tag:blogger.com,1999:blog-4089438611855717242.post4035327729895737942..comments2024-03-27T23:24:58.582-03:00Comments on Inútil Nostalgia: O lado ruim de ser ótimoLisahttp://www.blogger.com/profile/13823346906315297801noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-4089438611855717242.post-41716932217808339182014-04-24T21:07:35.064-03:002014-04-24T21:07:35.064-03:00Karol, você provavelmente está insatisfeita porque...Karol, você provavelmente está insatisfeita porque não consegue crescer onde você está, mesmo depois de ter metido as caras e estudado tanto. O meu caso é o contrário. Estou em um lugar em que se cresce muito rápido. Só que se trabalha muito. E ganha-se muito pouco. E ouço todos os dias (hoje escutei mais uma vez, só pra constar) que tenho um potencial absurdo. Só que não estou disposta a sacrificar tanto a minha vida pelo trabalho (e sem a remuneração adequada). Se eu sou tão boa assim, um dia eu vou chegar lá. Pode ser um pouco mais devagar, mas vou chegar. É como eu tentei explicar para o Felipe, tem uma hora em que você tem que se dar valor, sim. E eu nem tenho essas pretensões todas. Só queria ganhar o justo. E trabalhar o normal. Ter minha mesa, rotina, fim de semana, feriado, não sair depois da meia-noite. Acho que não é pedir muito. A minha vida é agora, não posso viver de promessas. E é isso o que é tão difícil pra algumas pessoas entenderem.Lisahttps://www.blogger.com/profile/13823346906315297801noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4089438611855717242.post-88592096447255578692014-04-24T12:37:11.072-03:002014-04-24T12:37:11.072-03:00A minha história é meio diferente... Durante o col...A minha história é meio diferente... Durante o colégio eu sempre fui a melhor aluna da turma. E também era ótima em educação física e matemática. Mas quando entrei na faculdade sofri um choque de realidade que foi, bom, chocante. Eu nunca tinha precisado estudar pra nada e achei que seria a vida toda assim. Nem foi. A pior parte foi lidar com a decepção dos meus pais que estavam acostumados a ter uma aluna nota dez em casa nos tempos de escola, mas tinham que lidar com uma que penava pra conseguir um sete nos tempos da faculdade.<br /><br />Acho que foi bacana esse choque de realidade chegar, porque é irreal a ideia de ser bom em tudo. Admiro quem consegue, depois da vida adulta, manter um nível de excelência em tudo o que faz e tento ser assim, mas nem sempre dá. No trabalho tudo bem, mas a Faculdade de Direito me mostrou que até posso estar acima da média, mas não sou nenhum gênio.<br /><br />E, sim, eu me sinto a Ana, Lisa. Decepcionada com a minha carreira e achando que não é o suficiente tudo o que consegui. Preciso urgentemente rever alguns conceitos ou ir atrás de coisas novas. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/08675195127391146689noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4089438611855717242.post-26077345852360704092014-04-23T21:11:07.592-03:002014-04-23T21:11:07.592-03:00Então, Felipe, acho que o Cefet me acostumou muito...Então, Felipe, acho que o Cefet me acostumou muito mal também. Nossa turma quebrou todos os paradigmas (lembra que o Bira comentou isso no discurso dele do técnico?). Aí eu fico achando que dá pra ser assim sempre (PS. Não dá!).<br /><br />Também acho que a chave do sucesso é manter as suas expectativas baixas. E não se achar coisa nenhuma (achei até meio prepotente escrever isso, pra falar a verdade). Mas estou passando por uma fase em que muita gente vem me dizer isso de que eu sou "diferenciada", que tenho muito potencial, que tenho um futuro brilhante, mas que também devia ser um monte de coisas mais que eu não necessariamente quero ser porque não vão me trazer vantagem nenhuma. Então, eu meio que estou chegando a conclusão que "talvez" seja tudo isso que as pessoas digam, mas que preciso me valorizar também pra colocar os MEUS planos em prática. <br /><br />Acho que a confiança me faz bem (não em excesso, mas na medida, me faz bem). Quando eu confio em mim, eu erro menos. Meu emocional abalado acaba comigo.<br /><br />Então passei a acreditar mais nessa história de que eu SOU boa. Só que acrescentei a parte de que vou ser boa em qualquer lugar, porque isso é meu. Ninguém vai me tirar. E que eu posso ir atrás do que EU quero. Correr atrás do MEU sucesso (e não necessariamente o que os outros acham que é).Lisahttps://www.blogger.com/profile/13823346906315297801noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4089438611855717242.post-49201685621554998672014-04-22T13:06:00.541-03:002014-04-22T13:06:00.541-03:00Tão eu.
Olhando por esse lado, é ruim ser aluno no...Tão eu.<br />Olhando por esse lado, é ruim ser aluno nota 10 (ou 9,5). <br /><br />Mas odeio esse texto da geração Y.<br />Meu ex-chefe (graças!) não conseguiu fazer meu setor crescer e me enviou esse texto. Como posso ter expectativas demais se não tinha pra onde crescer? Eu tinha era expectativa de menos e me acomodei lá. <br />Ainda bem que essa fase passou<br /><br />Bjins<br />Luciana Marahttps://www.blogger.com/profile/11719100810093692375noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4089438611855717242.post-68057673975145437292014-04-22T12:10:30.805-03:002014-04-22T12:10:30.805-03:00Acho que sofro do mesmo mal, mas num nível mais ba...Acho que sofro do mesmo mal, mas num nível mais baixo. Talvez eu tenha sido um aluno nota 8 (Cirto confirma), só que um 8 na faculdade faz diferença pra caramba quando a média dos seus amigos é 6, 4, 3... Você era um absurdo no CEFET, sendo boa em Ed Física e Matemática ao mesmo tempo,<br /><br />1) Na escola, eu tinha muita vergonha em perguntar as coisas. Sempre achava minhas perguntas muito estúpidas e detestava ser a pessoa que não entendeu o que era claro para todo mundo. Ainda bem que perguntavam por mim Hahahahah (E isso era um sinal óbvio de que outras pessoas também não sabiam senão teriam me dito a resposta, mas, né, vergonha). Graças a Deus, mudei muito nesse aspecto. Adoro perguntar, adoro ter dúvidas. Me acho até mais sábio por perguntar. Nunca me achei na obrigação de saber tudo, ainda bem, porque eu seria um fiasco.<br /><br />2) Verdade. Nunca consegui compreender o conformismo dos colegas da faculdade reprovando ou tirando notas abaixo da média, fazendo piada e tudo. Pior quando eu tentava consolar a pessoa dizendo que estava tudo bem, que ela podia tentar de novo, sendo que, se fosse comigo, eu entraria numa depressão profunda. Tenho até vergonha de errar. Minha cara fica vermelha quando percebo um erro básico que cometi.<br /><br />4) Isso acontece comigo no curso de inglês. Sinto que, de fato, estou uns níveis acima dos colegas de classe, mas nunca gabaritei uma prova. Eu nem me esforço tanto, sabe, não fico na paranóia de gabaritar, sempre erro uma coisinha ou outra. As pessoas que ficam chocadas com meu erro, mas nem ligo.<br /><br />Eu já me senti especial várias vezes, mas jamais assumiria esse título porque isso parece eleger-se o melhor/infalível/whatever. E o especial nem sempre é esse super herói. Acho que o lance é nós mantermos as nossas expectativas baixas. As pessoas acabam notando que somos bons em alguma coisa, mas, se a gente não confiar TANTO no nosso taco, os fracassos são minimizados.Felipe Fagundeshttps://www.blogger.com/profile/06982118406260443017noreply@blogger.com