quinta-feira, 15 de abril de 2010

É melhor ouvir isso do que ser surdo

Há um pouco mais de 10 anos, logo após o lançamento de Titanic, o mundo conheceu a DiCapriomania. Eram meninas de todos os cantos do planeta lotando salas de cinema e gritando enlouquecidamente por causa do menino que, a bordo de um navio, inocentemente declarou que era o rei do mundo. Demorou, mas depois de alguns anos, o reinado de Leo entre as adolescentes acabou. Outros astros teens vieram, mas só agora, na virada da década é que experimentamos outro fenômeno assim com tamanha intensidade. E o herdeiro da coroa de DiCaprio e responsável por tanto alvoroço, você já deve saber, atende pelo nome de Robert Pattinson.

O moço não pode dar um passo sem que seja seguido por uma pequena (ou imensa) multidão de garotas gritando atrás dele, sem contar os paparazzi e comentários maldosos levantados pela macharia de plantão. Até aí nenhuma novidade. A gente está cansado de ver essas meninas histéricas por aí o tempo todo. (e, ao mesmo tempo em que acho um pouco ridículo, também as acho MUITO engraçadas. Fala sério, os melhores momentos na vida são aqueles em que estamos fazendo papel de idiota! Quer dizer, se você tiver plena consciência de que está bancando o ridículo, não tem problema nenhum. Depois vai ter é um monte de histórias bizarras pra contar pros netos...).

Ao contrário da maioria dos ídolos teen, que entram na brincadeira, sabem que aquilo vai passar, tratam bem as fãs e também acham aquilo tudo pra lá de divertido, o galã do momento faz questão de deixar bem claro que ODEIA tudo isso. E aí, você pensa: “Bem, tá certo, o cara tem o direito de se preservar. O pessoal pega no pé mesmo e tal”.

Só que, ao invés de usar sua imagem para coisas positivas como faz o próprio DiCaprio, apoiando causas ambientais, Rob Pattinson parece que não faz idéia das proporções de seu estrelato e estampa uma pérola nas capas de jornal a cada semana que passa. Siga algumas das manchetes mais sem noção protagonizadas pelo intérprete do vampiro mais desejado do mundo.

Desde o início dos tempos, homem bonito e famoso causa muita inveja nos outros e, por isso, não demora para duvidarem da masculinidade do cara. Sabendo disso, Rob Pattinson, dá as seguintes declarações pra lá de infelizes:

Comentário inocente, mas que nos ouvidos de quem não deve, já causa aquele famoso: “Hmmmm, eu acho que essa Coca é Fanta”.

Aí ele foi fazer um ensaio cheio de mulheres nuas e soltou mais essa:

Robert Pattinson diz que é "alérgico a vaginas" 
Hmmm, essa Coca com certeza é Fanta...

Por isso que quando ele beija a Bella, fica com aquela cara de "Eca! Mulher!"

Pra desfazer essa imagem ele vai numa entrevista e diz:

Robert Pattinson: 'Pareço um travesti em Crepúsculo' 
Ora, Rob, meu querido, não seja tão cruel consigo mesmo. Se você parecesse um travesti, você ia ficar assim ó:
Aê, Rob, não pisa fora da faixa, mano!

* Só para constar, eu nem acho que o Pattinson seja gay. Falaram a mesma coisa do Leo há 10 anos. Tinha até um boato de que ele disse preferia beijar o próprio cachorro (não sei até que ponto isso era verdade), mas o Leo era tão gay que namorou um tempão a mulher mais linda do mundo. Acho o Rob ridículo, antipático, canastrão, nojento, burro (hello, ele não aprendeu nada com a história do cachorro do Leo? Como assim ele faz o mesmíssimo comentário?)... Agora gay, eu duvido muito.

Atenção para o texto completo dessas notícias bizonhas em que ele sempre dá um jeito de desdenhar da série que lhe deu fama e das fãs que fazem sua conta bancária cada dia mais cheinha. E como se ele já fosse alguma coisa antes do sucesso de Crepúsculo (fora o Cedrico, ele não tinha feito mais nenhum papel expressivo, vamos combinar), ainda declara:

Pattinson teme que saga "Crepúsculo" o impeça de fazer “cinema sério"

Ok, o menino não quer ser lembrado como Edward Cullen até o fim dos tempos, mas, além da falta de talento, dá pra levar a sério alguém que fala essas coisas nas entrevistas? Tá certo que a maioria das declarações dele são para serem engraçadas (e não conseguem, diga-se de passagem), mas ele não conseguir os papéis que ele acha bons, não tem nada a ver com as suas fãs histéricas. Quer dizer, o Leo e tantos outros conseguiram! De Harry Potter* a Crespúculo, ele teve tempo à beça pra fazer cinema sério e não fez. Agora, vai botar a culpa na histeria das Pattinson-maníacas! Faça-me o favor, né!
*O Daniel Radcliffe também faz cinema sério e fica pelado em peça e continua interpretando o Harry numa boa.

Quer dizer, a culpa de todas as coisas ruins que acontecem em sua vida se deve ao maldito momento em que ele assinou o contrato para interpretar o vampiro brilhante. Não tem nada a ver com sua deficiência em atuação (como ele mesmo diz em uma das entrevistas, tem dificuldade até de decorar os textos) nem com comentários como:

Robert Pattinson não liga de ficar semanas sem lavar o cabelo - ele até gosta e

Sério. Às vezes eu me pergunto se ele escuta o que ele fala. Peraí, ele não escuta mesmo:
Robert Pattinson diz que está ficando surdo com a gritaria das fãs

Tadinho, tá ficando surdo... Fico imaginando o diálogo dele e da Bella em Amanhecer. Ia ser tão legal:

- Edward, acho que estou grávida.
- Hã???
- Acho que estou grávida.
- O QUÊ????
- EU. ACHO. QUE. ESTOU. GRÁ-VI-DA!!!!
- Tá pálida não, amor. Tá até bronzeadinha... A gente acabou de voltar do Rio, lembra?


Pattz, vê se te enxerga (perceba que eu disse “enxerga”, porque, pelo que a gente sabe, a sua visão ainda não está comprometida pelos flashes dos paparazzis também) e tira da cabeça essa idéia de querer fazer filmes sérios. Com todas essas declarações e ainda mais com esse seu problema de surdez, está mais do que claro que o seu lugar é na Praça É Nossa!

Repara que só ele acha graça das próprias piadas
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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pegando Fogo

*Aproveitando o a deixa do post do 1º de Abril, vou publicar essa resenha que já está escrita há um tempão.

Antes de falar sobre o livro em si, gostaria de comentar algumas histórias de bastidores sobre as capas do mesmo, se você me permite.

Lembro que, quando lançado no exterior, eu ri à beça do post sobre o livro no blog da Meg. O motivo era porque ela dizia que tinha adorado a capa e que agora finalmente ia conseguir realizar o seu sonho de ser censurada e lançava uma campanha pro pessoal colocar o livro bem perto das mães conservadoras e assim despertar sua ira para banir Pants on fire*. Segundo ela, só os autores legais são censurados, daí sua obsessão em entrar para o clube. Boba demais essa Meg.

Capa e contra-capa
Se eu apareço com um livro desse aqui em casa, acho que a Meg ia ser censurada no mesmo dia..Pelo menos aqui em casa...

*O título original é uma brincadeira com da riminha infantil Liar, liar, Pants on fire. Vale a pena conferir a origem da expressão. Achei legal porque mexe tanto com a questão da mentira e quanto com a sexulidade aflorada da Kate de uma vez só e isso tudo com uma frase boba do tipo “enganei um bobo na casca do ovo”(que não é o seu significado).

Já a capa do Brasil, assim como o título nacional, foi eleita por meio de votação dos leitores e num primeiro momento nem estava entre as concorrentes, só entrando depois na disputa por causa da insatisfação dos votantes para com as sugestões apresentadas (a que ganhou era de longe a melhor).

Lembro também de ter achado tanto a nossa quanto a capa de lá um pouco exageradas e com poucas semelhanças com o livro, a julgar pela sinopse e pelo fato de que apesar dos esforços, a Meg não atingiu seu objetivo de auto-censura. Aliás, soltei uma baita de uma gargalhada quando ela comentou a capa brasileira no blog, dizendo que quase não tinha adivinhado que livro era aquele.(tem umas capas estrangeiras tipo daqueles países escandinavos que são indecifráveis!).

Meg: "Mas que livro é esse? Eu não lembro de ter escrito isso não..."
"Ah, peraí. Fogo, fogo... Fire! Ah, sim! É Pants On Fire. Esse eu escrevi sim!"

Bom, falei disso tudo porque, depois de ter lido o livro, tenho que dizer: “UAU! Como eu estava errada!” As capas não podiam ser melhores e fazem jus ao conteúdo da obra completamente. Pegando Fogo é de longe o romance adolescente mais quente de Meg Cabot, talvez até por ter a protagonista mais velha. Mas não ao ponto se ser censurado. Foi mal, Meg. Você vai ter que se esforçar mais da próxima vez.

Ele também se diferencia de seus outros teen books por diversos motivos:

1-    Kate, a personagem principal, não é a nerd rejeitada e patinho feio típica dos contos-de-fada.
Ela tira 10 na escola, sim, mas também é bonita e tem um bocado de amigos. Na verdade, ela anda com a  turma dos populares! E isso nos leva ao próximo ponto:
2 – Definitivamente, Kate não é uma heroína convencional.
Eu diria até que ela é uma anti-heroína. Porque, vamos combinar que não dá pra chamar de exemplo alguém que trai o namorado e, como diria MC Leozinho, “só pensa em beijar, beijar, beijar”, né! (Aliás, imagino que se a Kate morasse no Brasil, ia se amarrar num pancadão, e aí sim ia ver que 25ºC não são nada comparados aos 40ºC que fazem por aqui no verão)
3-    Tommy Sullivan é RUIVO
Diz aí: quantos ruivos você vê por aí dando sopa na Tv ou no cinema? Quase nenhum! E segundo estudos: os ruivos vão se acabar em 50 anos! Isso é tão grave que eu nem consegui imaginar o Tommy hot daquele jeito e ainda ruivo de cabelo liso porque todo ruivo da TV é supernerd quase careca! Seria o ato de eles rasparem o cabelo uma tentativa de negarem suas origens? Ou seria isso puro preconceito dos produtores de mídias áudio-visuais para com aqueles de cabeça vermelha?... Isso tem que ser investigado! Acho que a minha monografia da faculdade vai ser: “O papel do homem ruivo no mercado elitista de Hollywood” (título by Felipe, meu amigo ruivo) rs

O calor de Pegando Fogo me lembrou muito The O.C. , não só pelas partes mais calientes, mas também por conta do ambiente. A menina andando de bicicleta no balneário, o que deu um dinamismo sem igual às cenas (ai que saudade do Seth Cohen!), as gaivotas voando, o sol, a praia, a lanchonete ali perto do porto, os garotos sarados passeando de bermuda por ali (ri à beça do “alerta-gato”)...

E falando neles, nunca se viu tantos garotos musculosos e descamisados num livro de Meg Cabot! Chegou um ponto em que nem a desculpa que eu dava para mim mesma de que a Kate era uma kissaholoc e que seria natural ela reparar mais nos meninos que as outras estava colando, porque o negócio estava deixando de ser The O.C. e virando novela do Carlos Lombardi!

A repetição de palavras e situações também foi algo que me irritou um pouco no livro. Em vários momentos, alguns adjetivos foram usados diversas vezes numa mesma página, e era comum encontrar passagens inteiras em que a anti-heróina fazia um balanço da sua “triste” história de vida e quão mentirosa e má era ela. Bom, de nada adiantou ela falar isso tantas vezes porque não a achei muito mentirosa e desde o primeiro momento dava pra ver que ela era super gente boa. Detesto quando escritor tenta ganhar no grito! Daria muito mais credibilidade se ela desse exemplos de outras mentiras que a meteram em enrascadas no passado.

Por causa disso e de toda aquela história dos quahogs, estava achando o livro todo meio estranho até a parte em que Tommy Sullivan sai do universo The O.C./ Novelas do Lombardi e incorpora outro personagem televisivo, Dr. House, desvendando toda psiquê de Kate. (Aliás, achei o Tommy muito House em vários outros aspectos também) O maior problema dela não era mentir para os outros e sim mentir para si mesma! Além dos beijos, Kate, no fundo, também era uma menina que não se conhecia direito e tinha medo da rejeição da sociedade. E toda essa análise psicológica, embora profunda demais, aliviou um pouco a minha inquietude com relação ao livro.

Com um enredo cheio de suspense, o livro reserva surpresas até a última página. Suspense esse, aliás, que talvez tenha sido até um pouco exagerado, visto que, por conta dele, os coadjuvantes ficaram só no rascunho (pena que a menina gótica quase não apareceu. Ela era a melhor do livro), e tudo girou excessivamente em volta da protagonista e seu passado obscuro (o que também pode ter sido motivo para as tais passagens lamentadoras e repetitivas comentadas anteriormente). Senti falta daquele personagem que rouba a cena e alivia a tensão, tipo o Boris em DP, a Stacy no Garoto da Casa ao Lado, ou ainda o Steve do Ídolo Teen.

E apesar de deixar algumas pontas soltas e uns personagens meio boiando no final, fiquei feliz com o desfecho de Pegando Fogo porque não houve glória para os bonzinhos, nem punição para os malvados. Porque na verdade, nesse livro, não há um vilão e nem mocinho.  Eles só são...diferentes. E eu ia ficar muito chateada se tudo se revelasse mais uma disputa boboca entre nerds legais e populares do mal. Se você parar para pensar: todo mundo tem atitudes que nos deixam um pouco irritados, mas nem por isso elas são más.

Em suma, Pegando Fogo é igualzinho a sua protagonista: bacana, mas cheio de defeitos. E tudo bem, porque ninguém é perfeito, mas se a gente aprender a se respeitar, dá pra conviver perfeitamente numa boa.

Obs. *SPOILER* Muita gente deve ter se perguntado qual a palavra que a Kate impediu de ser pichada no muro ao roubar o spray e escrever FREAK (ESQUISITO, como ficou em português). Pesquisei sobre e há duas teorias:
1)    F*cked – dispensa traduções; 
2) Faggot – a) Pessoa Intrometida. b)Uma gíria para gay. Em português, acho que seria algo como “viadinho”.
Eu acho que a segunda hipóteses se encaixa mais, entretanto, algo me diz que eles iam escrever o palavrão.

Obs2. *AINDA SPOILER* Depois eu fiquei pensando numa palavra em português que correspondesse ao "Freak", mas que mantivesse o suspense e o quase-trocadilho original e me surgiu um "Mala"... Não é das melhores, mas pelo menos, ao deixar somente a 1ª letra, ficava a sugestão de um palavão e de um forçado "maricas" para se equiparar às 2 possíveis pichações impedidas. Entretanto, achei a tradução do Rodrigo Alguma Coisa (não só aí, como no resto do livro) correta e sem inventividades. O moço não tinha a obrigação de saber uma coisa que só esse pessoal viciado nesses fóruns da vida penou para descobrir.
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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Profissão Mentiroso

1º de abril está aí e nele é comum todo mundo dizer pequenas mentirinhas e no final revelar tal qual Sergio Mallandro: “Ha! 1º de abril!” e aí a pessoa fica com cara de tacho com aquele risinho amarelo (ou super-aliviada, dependendo de qual seja a brincadeira). Mas pior que pegadinha de 1º de abril é ter que aturar um pessoal que faz da mentira o seu ganha-pão e fariam Pinóquio ficar com inveja, uma vez que seus narizes não só permanecem com o mesmo tamanho, como nem ficam com as bochechas coradas. Com vocês, os Mentirosos Profissionais:

1.    Atores
São mentirosos porque a essência da sua profissão sugere que finjam ser outras pessoas enquanto estão no trabalho. E eles podem até ser muito bons quando estão em cena (razão pela qual são até premiados), mas nem parecem que ganham a vida atuando, porque ninguém acredita quando eles, frustradamente, tentam esconder um relacionamento com aquele papo furado de “Somos apenas bons amigos”.

"A gente não está junto"
A ironia da foto é que, nesse caso, os dois também são péssimos atores - em cena mesmo.

2.    Publicitários
Mais uma classe do time que ganha a vida enganando os outros. Já reparou que eles estão sempre lançando um produto novo que promete as mesmas coisas da versão anterior? Quer dizer, se o produto antigo fosse tão bom, por que eles fazem questão de lançar um novo? Eu tenho a teoria de que, na verdade, eles já tem a fórmula que resolve o problema, mas fazem questão de não usarem, porque, caso contrário, como eles fariam para aumentar as vendas depois?

As propagandas de Shampoo são as piores. Colocam aquelas mulheres lindas e ricas dizendo que usam aquele xampu que você encontra a ‘5 real’ na esquina da sua casa e que aquilo deixa os cabelos delas bonitos e sedosos.

E ela nem fez escova pra aparecer na propaganda, né!  Tá, sei...

BOMBA! BOMBA! BOMBA! Denúncia: Xuxa não usa Monange! :-O

3.    Políticos
Teoricamente, ao contrário das supracitadas profissões, esses daqui deveriam dizer a verdade. Só que na real, todo mundo sabe que não é isso que acontece. Os caras podiam ser atores de tão bons. Já começa na eleição quando prometem céus, mares e um videogame Wii para cada cidadão do Brasil. E depois que são descobertos em algum esquema corrupto, os safados ainda tem a cara de pau de jurar de pés juntos que são inocentes, mesmo com todas as evidências apontando o contrário!

"Esse dinheiro não é meu!"
O mais engraçado é que o Malluf atua bem melhor que o casal da primeira foto. E os outros é que levam os prêmios...Troféu Imprensa de Melhor Ator de Comédia pro Maluf JÁ!

4.    Diretores, coordenadores, ou qualquer um com cargo de prestígio
Dos trabalhadores aqui lembrados, esse são os menos talentosos na arte de mentir. Outro dia eu já discuti por aqui quão mentirosos são os diretores de escola, mas é importante ressaltar que qualquer um que ocupe algum cargo de prestígio/comunicação com o público comete os mesmos pecados dos pedagogos em época de fim de ano/reunião de pais.

Por exemplo: diretores de companhias de trem, ou de ônibus SEMPRE dizem que está tudo bem, mesmo que esteja rolando o maior quebra-pau nas estações ou que os ônibus estejam circulando em condições de precariedade.

Se você perguntar pro diretor da Light por que teve apagão, ele é capaz de dizer que na casa dele não faltou luz nenhuma e ainda vem com números que não significam nada nos convencer de que eles estão fazendo o seu trabalho da melhor maneira, quando a gente está careca de saber que não é bem assim.

Também é de praxe colocarem a culpa em fenômenos da natureza. E aí eu dou mais um exemplo. Dessa vez ainda mais prático: ano retrasado, a escola onde eu estudava ficou um longo período sem água, e por isso sem aula também. O negócio foi tão sério que chamaram a Globo lá para fazer uma reportagem e aí em resposta, sabe o que a Cedae respondeu? Que a falta d´água estava sendo ocasionada por falta de chuvas quando:
1)    A escola NUNCA tinha recebido uma gota da Cedae, tendo se mantido sempre a base de caminhões-pipa e...
2)    ESTAVA CHOVENDO PRA CARAMBA NAQUELA ÉPOCA!

È muita cara-de-pau, né? Nem todo o estoque de óleo de peroba dava conta desse pessoal...

"Como você pode ver, nossos passageiros são tratados com o maior respeito." 
Aham, Cláudia, senta lá, vai!
Aliás, nem dá..

Pois é, gente, pegadinhas de 1º de abril são absolutamente inofensivas. O que dói mesmo é escutar essas desculpas esfarrapadas todo santo dia...

Quem lembra da garota que cantava de verdade indo na Eliana?
Até me emocionei com a música agora. Não me diga mentirinhas, dói demaaaaaiissss!

E a versão em espanhol é ainda mais sofrida. Argentino adora um dramalhão...
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