quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tropa de Elite da Educação

Não é preciso trabalhar no IBGE para saber que nos últimos anos o número de brasileiros com um diploma de “terceiro grau” cresceu vertiginosamente. Basta andar pela rua e ver como existem campi em cada esquina, como se fossem Mc Donalds. Só que ao invés dos hambúrgeres sem gosto produzidos em série, os Mc Donalds do Ensino produzem profissionais da mesma forma e sem nenhum compromisso de qualidade.

É nesse cenário que se passa Fábrica de Diplomas. Uma história que começa com uma estudante baleada no campus e percorre as entranhas da educação superior do Brasil, passando por bastidores da política e da segurança pública num romance policial que é simplesmente arrasador.

Fábrica de Diplomas é tão bom que eu não tenho vergonha de comentar os defeitos como se fosse um livro qualquer, sem o constrangimento de falar mal de um autor nacional. É tão bom que desde as primeiras páginas eu me peguei pensando como é que ainda não fizeram um filme ou um seriado ou uma minissérie dessa história (Alô, Rede Globo! Alô, HBO! O que é que vocês estão esperando?). É tão bom que eu não tenho dúvidas quando digo que é o melhor livro do ano, sem nenhuma ponta de exagero, bairrismo ou condescendência.

Isso porque Felipe Pena escreve bem. Muito bem. A história corre fluída, interessante, irônica, sem parecer pedante ou didática. Em uma trama complexa e com personagens até demais (não é à toa que no início do livro tenha uma lista com o nome de todos eles, afinal, para se perder no meio de tanta gente, cada um com seus próprios interesses, não custa), o autor propositalmente deixa o leitor “no escuro”, para, aos poucos, ir revelando as camadas de sua história apenas no momento exato. Ao fazer o leitor de companheiro de investigação, Pena eventualmente ainda planta dúvidas em sua cabeça e apresenta diversas reviravoltas no decorrer das pouco mais de 300 páginas do livro. Não bastasse isso tudo, a história desafia o leitor o tempo todo com referências a manchetes tiradas do noticiário e flerta com o recurso da metalinguagem (mais sobre isso depois).

Tropa de Elite
Fábrica de Diplomas é um Tropa de Elite da Educação e não fosse a data de publicação (Fábrica de Diplomas originalmente saiu em 2008 como O Analfabeto que passou no Vestibular*), eu diria até que Pena tirou muitas de suas inspirações do maior sucesso cinematográfico do país.
* Se não fosse isso, eu diria que aquele diálogo que tem “f*der” e “beijar” como núcleos e durou cerca de 3 ou 4 páginas tinha saído direto de Tropa 2.
** A propósito, o livro tem bastante palavrão. E nesse caso em específico, o palavrão é um elemento quase fundamental para dar verossimilhança aos diálogos. Porque, sinceramente, tem horas que não dá para apelar para eufemismos e só um palavrão resolve.


O próprio início do livro marcado pelo batidão do funk remete ao filme de José Padilha. E se aquela correria do começo também te fez lembrar Cidade de Deus, logo depois da metade do livro, Felipe Pena dá uma piscadela para o leitor e coloca o nome do traficante de Dadinho. (Eu falei que o cara era bom!).

Mesmo assim, seria injusto ficar o texto inteiro falando das semelhanças entre Fábrica e Tropa (já estamos íntimos) porque, apesar, ou melhor, além disso, dá para perceber que Pena imprime seu estilo e está mais preocupado em contar a própria história do que em estabelecer paralelos entre ela e o filme nacional mais assistido de todos os tempos.

Só mesmo um professor universitário conseguiria tecer comentários tão verdadeiros quanto ácidos acerca do sistema educacional superior brasileiro. Só mesmo um cara que possui um currículo acadêmico tão rico para misturar com tanta propriedade educação, jornalismo e psicologia. Só mesmo um morador do Rio de Janeiro para fazer descrições tão precisas da geografia e do trânsito da cidade.

E é exatamente essa brasilidade que torna o livro ainda mais atraente.

Não é mera coincidência
No início do livro, há uma inscrição que diz “Esta é uma obra de ficção e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência”. Não é.

Mesmo aqueles que acompanham minimamente os jornais serão capazes de escutar o eco das manchetes de anos anteriores ressoar na cabeça durante a leitura. E a linha daquilo que é real e o que é ficção é tão tênue que vai fazer você correr atrás para descobrir ou confirmar quais foram as situações e personagens dos noticiários que serviram de molde para as tramas e personagens do livro.


A obra é de ficção, mas é um retrato fiel da educação superior no Brasil. Estão lá descrições “nuas e cruas” do que acontece na hora da escolha dos cursos pelas instituições (sempre dando preferência àqueles mais baratos, chamados “cuspe e giz”), a máfia das bolsas de estudo, o “milagre da multiplicação” dos campi, a farsa do vestibular nas faculdades particulares, as estratégias de marketing ridículas, os subestimados cursos politécnicos e os superestimados de pós-graduação, a falta de compromisso com o ENADE e com o ensino de um modo geral (tanto da parte da administração quanto dos professores), e o próprio despreparo dos alunos sem nenhuma condição de encarar o ensino superior, entre outras coisas.

Além disso, Felipe Pena utiliza fatos ocorridos no passado recente do Rio e outros que infelizmente ainda fazem parte do nosso presente para construir uma trama que adapta a realidade às formas da ficção. Além da já citada estudante que foi baleada em pelo campus, estão lá o analfabeto que passou no vestibular, o senador maranhense que está há anos no poder, o chefe da polícia civil que tinha ligações com o tráfico de drogas e com as milícias e armava para eleger-se deputado nas próximas eleições, o vereador simpático que luta pelos animais, mas que também tem conexões duvidosas, o jogador de futebol que financiou a fundação de um campus novinho, o deputado dos “instintos mais primitivos”, etc, etc, etc.

E para quem mora no Rio ainda tem o bônus de reconhecer cada esquina da cidade sendo usada como cenário!

Os habitantes da Cidade Maravilhosa vão perceber que embora a maior inspiração para a Bartolomeu Dias seja aquela faculdade que teve o analfabeto aprovado no vestibular, foi palco da estudante que levou o tiro, tem campus até na lua e nome de fundador da cidade (a Estácio), o autor, até para tentar se livrar de algum possível processo, misturou outras instituições famosas do Rio de Janeiro. Porque quem tem campus na Piedade é a Gama Filho, na Rua da Assembléia com Pós-Graduação e filas no prédio é a Cândido e a outra com unidade no Maracanã é a Veiga de Almeida. E eu não sei você, mas eu fiquei com a impressão de que o Centro Universitário Provinciano seria um acrônimo para PUC ao contrário....
* Também vale lembrar no campo das negociações que nos últimos anos, a UVA foi vendida para um grupo de americanos. E a Univercidade (é com C mesmo) se juntou com a rival UGF, causando muita indignação dos funcionários e problemas administrativos.

Essa precisão geográfica, inclusive, rendeu um dos momentos mais legais da leitura. Estava eu no meu ônibus, saindo de Botafogo, e quando estávamos entrando na Presidente Antônio Carlos (aquela rua dos tribunais), um dos personagens que havia saído do campus de Psicologia da fictícia UFC em Botafogo (e campus de Psicologia em Botafogo só pode ser a UFRJ!) também entrou na mesma rua exatamente no mesmo momento que eu. Imagina a emoção!

 Aquele momento em que você olha pro lado e percebe que está no mesmo lugar que o descrito no livro

(Ainda sobre as vantagens de ler um livro passado no Brasil, vale a lembrança de que, num livro gringo, a personagem de Nicole certamente ganharia um Pullitzer, ao invés do tupiniquim Prêmio Esso).

As universidades públicas 
Muito embora a maioria das críticas do livro se dirija às instituições particulares, em determinado capítulo, quem fica sob a mira são as universidades públicas, que o autor conhece muito bem, já que leciona na Universidade Forno e Fogão Universidade Federal Fluminense, uma das melhores faculdades do estado. E quem já passou por uma universidade pública sabe muito bem como é que a banda toca. Professores “turistas” que quase nunca aparecem, outros mestres que eram pra ser Dedicação Exclusiva dando aula em outros lugares e sem nenhum compromisso com as aulas, o corporativismo que protege esses vermes nocivos à educação e até o envolvimento dos DCEs na safadeza. É revoltante ver como uma instituição com os melhores alunos e os melhores professores (pelo menos em tese) deixa de atingir todo o seu potencial por conta de má administração e a simples falta de vontade dos docentes. É muito fácil culpar o governo e ele certamente tem sua parcela de culpa, mas se cada peça que compõe o sistema educacional desse país (e aí eu incluo professores, alunos e coordenadores de todos os níveis, não só do superior) não fizer a sua parte, dificilmente vamos ser um país sério algum dia.


  
Levando em conta a minha própria experiência como aluna, em especial duas frases me chamaram a atenção: “Os alunos do último período, quase formados, já não tinham a mesma paciência de antes” e “Os melhores professores vem do mercado”.

A primeira, porque, bom, aluno do último período é assim mesmo. A gente já não agüenta mais a faculdade e sente que o tempo ali já não é mais tão produtivo quanto antes. Não vai ser uma ou duas aulas que vão fazer a diferença nessa altura do campeonato. Se antes a gente esperava com ansiedade o professor chegar, agora, se ele atrasasse 20 minutos a gente ia embora sem nenhuma dor da consciência. Até porque, muito provavelmente ele não viria mesmo.

Já a segunda vinha num diálogo, em tom de crítica, mas que, para determinados cursos, eu acho até que dono da universidade tenha sua parcela de razão. Dificilmente professores 100% acadêmicos agregam tanto quanto aqueles que possuem uma visão da necessidade do mercado. Algumas vezes, os professores do mercado sabem bem mais da matéria do que aqueles que já possuem um zilhão de títulos. Até porque muitos dos diplomas de especialização existentes são tão comprados como os da própria graduação e raramente contemplam um trabalho relevante para a sociedade. De que adianta um professor doutor se ele não domina a matéria que leciona? Ou de que adianta ter um professor doutor se ele não sabe ensinar? Numa universidade o que é mais importante: a disseminação dos títulos ou do conhecimento? O debate é profundo e a resposta não é tão simples quanto parece, tanto é que pode-se perceber uma certa contradição até mesmo dentro do próprio livro quando este tenta se posicionar a respeito. Mas tendo em vista minha própria história, é impossível não pensar que o dono da Bartô não está completamente errado.
 
Pastoriza vs Nascimento
Em Tropa, Capitão Nascimento era o personagem inspirado naquele ex-comandante do BOPE que também escreveu bestseller e agora cobre a parte de segurança do RJ-TV. Em Fábrica, ao receber a missão de investigar o caso da menina baleada no campus, Pastoriza toma para si o papel de herói da história. E, depois de ler a orelha do livro, é impossível não enxergar o personagem, que assim como Pena, é psicólogo, professor e romancista como um alter ego do próprio autor. (Não à toa, é ele o personagem recorrente no resto da chamada Trilogia do Campus).

Certas horas, essa percepção irrita um pouco, pois Pastoriza, por ser o único personagem íntegro no meio de tanta sujeirada, fica parecendo autoelogio da parte do autor. Ao mesmo tempo, em outros momentos, Felipe Pena, também por meio de Pastoriza, referencia não só a si mesmo como ironiza a própria obra como “ficção jornalística underground”. Porém logo depois, o delegado Vasconcellos revela-se fã de Antônio e comenta que ele deveria dar mais valor a si mesmo. Desnecessário.

Além disso, a personalidade acadêmica e culta do professor não convence como herói definitivo. É um personagem ingênuo demais dentro de todo o jogo de poder envolvido. Mas, se em certas horas senti que as semelhanças entre Pastoriza e o próprio autor incomodavam e que faltava na história um Capitão Nascimento (alguém que sabe o que está fazendo, que imponha respeito, que dê porrada!), tudo isso foi revertido no final, quando todo o passado do personagem foi fundamental para desvendar talvez o maior mistério do livro. E se antes o autor apenas flertava com a metalinguagem, nessa hora, ele a abraça com toda a força, e torna a resolução do caso extremamente elegante. E aí quem teve vontade de abraçar o cara fui eu.

Fábrica de Diplomas disseca a estrutura da educação brasileira de um jeito que deixa até os envolvidos na área de queixo caído, envolve o leitor de um jeito que dá vontade de indicar o livro para todos os amigos e o desafia de um jeito que te faz se sentir mais inteligente no final da leitura. É literatura policial das boas e tem tudo para derrubar preconceitos e se tornar um fenômeno tal qual Tropa de Elite. Nascimento podia até correr atrás dos bandidos, mas até ele sabe que enquanto a educação estiver na mão desses outros bandidos (em todos os níveis) que em nada se preocupam com o ensino, não adianta subir o morro, porque desse jeito, o Brasil nunca será um país sério.
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O poder da mente


Você acha que a mente tem poder? Que somente com a força do pensamento é possível alterar o estado das coisas? Acredita nesses caras que entortam colheres só com poderes psíquicos? Leu O Segredo e desde então descobriu que o verdadeiro mistério para ganhar na loteria, trazer o ex-namorado em 3 dias e alcançar a paz e o equilíbrio espiritual está em pensar positivamente que tudo isso vai se realizar?

Se você respondeu “Não” para pelo menos uma dessas perguntas, tudo o que eu posso fazer é lamentar pelo seu ceticismo, homem de pouca fé.

A despeito das pesquisas, já em estágios bastante avançados, que interpretam “a voz do pensamento” e permitem que paraplégicos voltem a caminhar e pessoas normais explodam melancias, outros cientistas já comprovaram que o simples fato de encarar o copo meio cheio pode garantir 10% a mais de vida e que pacientes que enfrentam as dificuldades de uma forma positiva melhoram o sistema imunológico.

E se você acha um saco aquele papo do Galvão Bueno enquanto narra nossos atletas fracassarem nas finais olímpicas, mesmo tendo ganhado todas as outras competições nos anos precedentes ao jogos, de que mais do que treino e esforço, é preciso existir um trabalho de FORÇA MENTAL para encarar as competições, peço por favor que seja otimista e ainda não desista do texto, porque eu ainda vou dar o meu depoimento de por que, agora, eu também acredito que apenas com o poder da mente é possível alcançar tudo nessa vida.

Certo dia, estávamos eu e minha irmã assistindo TV à noite quando a fome bateu e a gente decidiu comer um biscoito. Subi na cadeira, estiquei o braço e peguei um Tostines branco com a foto de uma torta de maçã no armário da cozinha. A gente comia e falava sobre programa que estava passando e lá pro terceiro ou quarto biscoito, comentamos:
- Gostoso esse biscoito, né?
- Pois é. Tem um gosto diferente, meio doce, mas não tanto... Muito bom. Qual o sabor?
- Maçã e Canela.
- Isso! Bem que eu notei que estava com um gostinho de Maçã e Canela mesmo! Uma delícia.
- Depois quando você for no supermercado, pede pro papai comprar mais dele.
- Mas qual a marca?
- Tostines.
- Ah, Tostines! Tinha que ser!
- Por quê?
- Responda rápido: “Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”.
- Incrível! Filosofia pura.
Depois de mais ou menos uns 30 segundos, eu estava manuseando o pacote quando tive uma revelação:
- Esther, o biscoito não é de Maçã com Canela.
- Não? Mas como? Você acabou de olhar a embalagem! Tem uma foto de uma torta de maçã aí!
- Eu sei! Mas a foto era só propaganda de outro biscoito!
- E qual é o sabor do biscoito então?
- Água e Sal.

A gente passou uns 5 minutos rindo e debatendo coisas sobre como a nossa mente tem poder e que agora Matrix fazia todo o sentido para nós, mesmo a gente ainda preferindo um bife imaginário àquela gororoba que eles comem lá na "realidade real".

E a partir desse dia tudo se iluminou em nossas vidas. Tudo bem, mover as coisas só com poder psíquico pode ser um pouquinho demais, coisa que só acontece em desenhos do tipo X-Men, e eu duvido mesmo que você consiga ficar rico se só se concentrar no pensamento positivo e não trabalhar.

Mas, desde então, para mim ficou provado é possível ter uma vida gostosa feito Maçã com Canela, mesmo que ela esteja tão sem graça como biscoito de Água e Sal. 

É tudo uma questão de como você vê (ou sente) as coisas. Ou você vai dizer que não?
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

5 filmes que marcaram a minha infância


Dia das Crianças aí na porta e como eu acho que já esgotei minha cota de Nostalgia Pura nos dois últimos anos e como durante esse período parece que várias dessas coisas voltaram para fazer as crianças da atual geração mais felizes, como por exemplo: remake de Carrossel, volta dos clássicos Disney nos cinemas, reprise de Gotinha de Amor da TV, Tamagochi, Mirabel, Skate de Dedo, Bate-begue, Ioiô, etc. Fora que eu fiquei sabendo que Silvio Santos já encomendou uma nova versão de Chiquititas, dizem as más línguas que o Rouge vai voltar ano que vem e está para estrear um filme em que o personagem principal é o Sonic. Então, pelas minhas contas, nessa onda revival, só está faltando o Tazo.

Chega a ser clichê a publicação de posts sobre filmes que marcaram a infância no dia 12 de outubro, masssss, pelo que eu tenho visto das listas por aí, acho que a seleção do Inútil, por conter muitos “lados B” do cinema infantil, ainda tem muito a agregar nesse dia especial. E quem sabe fazer você aí, que nunca ouviu falar ou simplesmente não teve a oportunidade de ver, correr atrás para assistir pela primeira vez, mesmo que tardiamente, algum dos títulos citados.

Seguindo essa linha de raciocínio, automaticamente ficam excluídos da lista os filmes mais famosos e mais óbvios como os clássicos Disney em geral (e todos os outros filmes de animação), Esqueceram de Mim 1 e 2 (que já foram citados aqui no Inútil no post de Natal de 2009), filmes do John Hughes (e isso já elimina uma pá de filmes!), Os Batutinhas, ET, Meu primeiro amor, entre outros.

Também deixo aqui definido que o critério da menor “famosidade” pode ser ignorado a qualquer momento em detrimento de uma boa história particular a ser compartilhada sobre a película. Afinal de contas, a lista, principalmente, é sobre filmes que marcaram a minha infância.

Muito antes de todo mundo querer ir para a baleia (até hoje não sei direito do que se trata esse meme, mas tudo bem), o cetáceo que chamava atenção no mundo do entretenimento em família era Willy. Free Will. A história da orca com a nadadeira dorsal envergada que foi capturada e confinada em um tanque e tem na amizade com o garoto Jesse sua chance de voltar ao oceano.

Sem dúvida um dos meus filmes favoritos de quando criança. Lembro como se fosse ontem de ir a minha locadora falecida alugar pela primeira vez o VHS e das mini-Willys infláveis penduradas no teto como forma de promover o filme em meio aos locadores de fita. Deu certo. Perdi a conta de quantas vezes vi. Além disso, Free Willy fez o mundo desacreditar que baleias orcas eram assassinas, levantou a bandeira do meio ambiente, libertou a Willy de verdade e revolucionou todas as minhas idas a piscinas. Meu sonho era ser igual ao Jesse. Os mergulhos eram feitos sempre depois do brado indígena emocionante (e clássico!!!) do final com o voo de Willy por cima da cabeça do menino. Na época, não pensamos duas vezes antes de comprar uma daquelas boias em formato de Willy ao avistarmos a mesma nas Lojas Americanas.

(A cena inspira a imagem que linka para o endereço da minha conta do Twitter. Fiquei doida quando vi a associação genial pela primeira vez numa camiseta e tive que dar um jeito de colocá-la por aqui também, dada a importância de Willy em minha vida. Outro dia estava assistindo um episódio de Phineas e Pherb, de longe o melhor desenho da nova geração, e os caras fizeram uma referência visual ao voo da Willy no final. As crianças de hoje certamente não entenderam, mas nem precisa dizer que eu pirei, né?)

Seguido de Free Willy 2 e 3 (talvez tão legais quanto o primeiro. Não, o primeiro é insuperável), a franquia ainda ganhou um desenho de sucesso durante as manhãs (não lembro se da Globo ou do SBT, acho que das duas, na verdade). Mas fiquei revoltada quando vi um outro Free Willy vagabundo por aí agora, feito nos anos 2000, depois da morte da Willy original.

Curiosidade:
O cantor pop Michael Jackson gravou a Trilha Sonora do filme com destaque para a canção Will You Be There. A canção ganhou o MTV Movie Awards de Melhor Canção de filme em 1994.

O Menino Maluquinho
Um clássico de Ziraldo adaptado lindamente para o cinema. E se a matéria-prima já era boa demais, o elenco talentoso e carismático fez o resto.

O Menino Maluquinho é o retrato da infância como ela é (ou como deveria ser): cheia de peraltice, subidas em árvores, mesas de doce (sério, sempre quis uma mesa de doces daquelas do filme), etc. O que não quer dizer que o filme não tenha toques de drama com o garoto tendo de lidar com o divórcio dos pais e a perda do avô. Olhando por esse prisma, O Menino Maluquinho é muito mais do que um filme sobre a infância. É um filme sobre a própria vida. E é por isso que esse clássico do Ziraldo é tão comovente, sessão indispensável para adultos e crianças.

Outro sucesso na minha sala de estar, Menino Maluquinho teve várias frases repetidas (principalmente aquelas escatológicas relacionadas a flatulências e cocô) durante muito tempo por aqui. E obviamente, quis colocar panelas na minha cabeça.

Há alguns anos, o personagem ganhou uma ÓTIMA série na TVE, com produção de Cão Hamburger (sempre ele!), que carrega consigo todos os ingredientes do livro do mestre Ziraldo.

O Menino Maluquinho 2, sequência do sucesso cinematográfico, conta com a volta de boa parte do elenco original, agora um pouco mais crescido, porém, pouco lembra a ode à infância que foi o original e podia muito bem não ter sido feita, mas vale a pena assistir se você quiser conferir o primeiro trabalho de direção do talentoso Fernando Meirelles – sim, aquele mesmo de Cidade de Deus.

Na época, achei o final do Menino Maluquinho meio chato e triste. “O Menino Maluquinho não pode crescer! Ele tinha que ser criança pra sempre!!!!!”, pensava eu, talvez projetando um pouco dos meus próprios sentimentos quanto à dificuldade de encarar que a realidade de que infância não dura para sempre.

(E é por causa desse final, inclusive, que o Ziraldo está mais do que certo em NÃO fazer mais histórias com o Menino Maluquinho grande. Viu, Seu Maurício de Souza!)

Só muito tempo depois é que tive a oportunidade de ler o livro. E só muito tempo depois é que fui perceber quão perfeito ele é. O Menino Maluquinho pode até crescer, como você e eu crescemos. Mas se você está se lendo esse texto, é porque ainda tem um Menino Maluquinho dentro de você.

Curiosidade:
Bom, nem é tão curiosidade assim. Há pouco lançaram a adaptação de Uma Professora Muito Maluquinha, mas o filme não faz jus ao livro. Além de não possuir uma boa linha narrativa, quiseram abraçar o mundo, e na tentativa de fazer o filme também relevante entre os adultos, tornaram-no histórico, passado na década de 40, e consequentemente contemporâneo à 2ª Guerra Mundial. O resultado é que ficou muito chato, desnecessariamente dramático e sem foco. Paola Oliveira está uma graça fazendo sotaque mineiro, mas o que eu queria ver mesmo era o Ricardo Pereira, que passou todo o filme sem dar um pio sequer, falando mineirês.

Hook – a volta do Capitão Gancho
E já que estamos falando em crescer... Imagine você que o personagem-símbolo dessa rejeição por tornar-se adulto cresceu. Sim, eu estou falando de ninguém menos que Peter Pan. Ele cresceu, ficou velho, barrigudo e esqueceu como voar. É nesse contexto que seu eterno inimigo, o Capitão Gancho, sequestra seus filhos e Peter agora tem que voltar à Terra do Nunca e enfrentá-lo para recuperar sua prole. Mas, claro que para isso, Pan terá de reencontrar a criança que há dentro de si mesmo. Hook – a volta do Capitão Gancho é pura poesia. E dá vontade de ser criança de novo. Robin Williams faz o Peter adulto, Dustin Hoffman dá show como o Gancho e Julia Roberts dá charme à Sininho.

Outro filme que rendeu muitas histórias. Repetimos à exaustão o grito da torcida na hora do jogo de baseball: “Boa tacada, Jack! Boa tacada, Jack!” (meu pai como sempre, fez pequenas adaptações para transformá-lo em escatologia), nos vestíamos com roupas de adulto e virávamos os meninos perdidos, e eu fazia aquele som esquisito do Robin Williams quando voava.

Outro dia assisti de novo e fiquei boba em como o negócio é bom e a trilha tinha cara de John Williams! Aí subiram os créditos e a-há, era dele mesmo! E direção de Spielberg!

Cheio de aventura e fantasia, o filme presta uma verdadeira homenagem à arte de contar histórias e traz de volta à tona aquela famosa mensagem sobre re-encontrar a criança que existe dentro de você de um jeito muito poético e elegante. Quando eu era criança achava o máximo a cena da guerra de comida por causa de toda aquela sujeira colorida. Anos depois, acho a cena ainda mais icônica por todo o simbolismo que carrega. Nela, Pan só consegue enxergar aquilo que está à mesa e se alimentar, depois que puder imaginar o que será servido. E a partir daí as possibilidades são infinitas. Lindo, né não?

Hook – a volta do Capitão Gancho é o tipo de história que é ótimo para os pequenos, mas fica ainda mais legal quando se vê quando adulto, exatamente por tocar lá dentro do coração e fazer você, assim como Peter, recuperar a criança interior que está lá guardada dentro de você.

(De verdade, esse daqui vocês precisam muito assistir!)

Curiosidade
- Concorreu a 5 Oscars: Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Maquiagem e Melhor Música Original.
- Dustin Hoffman foi indicado a Melhor Ator no Globo de Ouro, Robin Williams levou Melhor Ator no Kids Choice Awards e Julia Roberts foi indicada a Pior Atriz Coadjuvante no Framboesa de Ouro (Tadinha, a atuação nem estava ruim!), etc.
- Gwyneth Paltrow aparece rapidinho como Wendy adolescente e Maggie Smith faz a avó da Wendy.

Beethoven
Ok, esse não é exatamente o tipo de filme que fica melhor quando você vê 10 anos depois. Na verdade é justamente o contrário. Hoje em dia já não consigo mais assistir Beethoven sem reparar na precariedade e ingenuidade da produção. Se nos filmes até aqui elencados, a dica era de que se corresse atrás pra ver ou, se já visto, tentasse assisti-lo novamente com outros olhos, nesse daqui, a dica é: “Não veja de novo, sob pena de estragar suas lembranças”.

Mas o motivo pelo qual eu acho que Beethoven merece um lugar na lista é simples: QUEM NUNCA QUIS TER UM SÃO BERNARDO CHAMADO BEETHOVEN?

Falando sério, 10 entre 10 crianças que assistiram Beethoven terminaram o filme atentando suas mães para que elas comprassem um au-au, de preferência um São Bernardo, para colocar o nome do cachorro do filme. Dificilmente as crianças conseguiram um São Bernardo. Mas pelo menos um cachorro muitas delas ganharam e puderam homenagear o cão do filme e o compositor clássico de uma só tacada quando escolheram o nome do filhote.

Tinha uma casa do lado da minha escolinha que tinha um São Bernardo e toda vez que eu saía da aula, eu ficava olhando lá pra dentro pra observar um pouquinho o Beethoven original. Um colega da minha sala é que morava lá e eu morria de inveja do cachorro dele.

Eu não ganhei cachorro nenhum. Eu bem que pedi, disse que ia cuidar, falei que ia limpar a sujeira, mas minha mãe não deixou e eu passei a infância sem ter um au-au para chamar de meu. Hoje eu vejo que realmente não ia cuidar do bicho e não consigo imaginar minha casa com cachorro. Mas, aos 6 anos, quando a gente se mudou da casa que ficava nos fundos da do meu avô, ele resolveu comprar um cachorro e adivinha só! É claro que eu coloquei o nome do bicho de Beethoven, né?

O nosso Beethoven não era São Bernardo. Ao contrário, não tinha nenhum pedigree. Era vira-lata mesmo. Mas o cachorro era muito mais esperto do que o do filme. São muitas as histórias engraçadas envolvendo Beethoven e seu “amigo”, Shake, que veio logo depois. Comemoramos aniversário deles, compramos uniformes do Botafogo (e do Vasco, time do meu avô), organizamos campeonatos com bolas de papel destruídas em poucos segundos...

Infelizmente, a biologia dos cachorros é muito mais acelerada do que a dos humanos e há mais de um ano, com Beethoven já morando em outro estado, já que meu avô se mudou para Juiz de Fora, faleceu.

Mas se você se debulhar em lágrimas, que nem eu estou agora, a sugestão é que não assista Beethoven. E sim, Marley e Eu.

Ao longo dos anos, Beethoven já ganhou trocentas mil sequências, mas só os dois primeiros é que contam com o elenco original.

Curiosidade
- Eu sei que eu tinha falado que não valiam filmes do John Hughes, mas nesse daqui, ele assina o roteiro como Edmond Dantes (em homenagem a um personagem do Conde do Monte Cristo, numa época em que ele estava meio de saco cheio da mídia criticar o seu trabalho), então...

Jack
Outra pérola de Robin Williams. Num tempo em que o ator era conhecido por seus papéis em títulos infantis (ele ainda tem no currículo clássicos da Sessão da Tarde/Cinema em Casa como Uma Babá Quase Perfeita e Flubber. Por que você tem feito filmes tão ruins ultimamente, Robin?), cara dá um show na pele Jack, o menino que sofre de uma doença rara e por isso envelhece quatro vezes mais rápido. Com isso, Jack tem 10 anos, mas corpo de 40!

Quando completa 10 anos, Jack, que só tinha aulas particulares, pede como presente a permissão para ir à escola. No primeiro dia de aula, Jack descobre que não cabe na cadeira e nem entre seus colegas de classe que, a princípio, o considera mais uma aberração do que um amigo. Aos poucos ele vai se enturmando e os colegas percebem que ter um “coroa” no grupo em lá suas vantagens, como por exemplo, a facilidade para comprar revistas masculinas.

Também assisti um zilhão de vezes. Todas as cenas da casa da árvore são impagáveis (Quem nunca quis uma casa na árvore, né?), muito embora a segunda metade da fita carregue um tantinho demais no drama (pelo menos era o que eu achava quando pequena).

Mas, parando para pensar hoje em dia, talvez a história de Jack não esteja tão longe assim dos dilemas enfrentados até por quem não possui a Síndrome de Werner (pois é, a doença existe mesmo). Jack é uma criança no corpo de um adulto. E, vai dizer que de vez em quando, você também não se sente assim?

Robin Williams mandando superbem, uma história diferente, engraçada e comovente ao mesmo tempo, Jack é o tipo de filme que não se faz mais hoje em dia!

Curiosidade
- Tom Hanks foi considerado para o papel de Jack originalmente.
- Descobri agora: Do mesmo diretor de Poderoso Chefão!!!!! E, espera, meu Deus, dessa eu não lembrava: Jennifer Lopez era a professora! Preciso assistir esse filme de novo, JÁ!

Enquanto fazia essa lista, lembrei de mais 5 títulos (ou até mais!) que eu também adorava quando criança. É uma lista no mesmo nível de “alternatividade” dessa daqui, com alguns nomes famosos, outros nem tanto. Mas para não ficar sem assunto, e para o post não ficar muito grande, essa lista eu vou deixar para o ano que vem!

Feliz Dia das Crianças para vocês!

Um Abraço,
Lisa
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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Propriedades Terapêuticas


Quando a cabeça está tão cheia que parece que vai explodir, quando tudo está dando tão errado que parece que nunca vai se resolver, quando o mau humor toma conta e parece que nada vai arrancar um sorriso da minha cara, quando a insônia ataca com toda a vontade no meio da noite e eu fico com raiva porque adoro dormir e preferia mesmo estar curtindo um bom soninho, quando eu estou tão amarga que já nem eu estou me aguentando...

Eu paro, respiro, relaxo e faço uso de substâncias que atuam diretamente no sistema nervoso central e fazem tudo parecer melhor. Calma, não é nenhum medicamento controlado. Também pode ficar despreocupado que não estou usando drogas. 

Estou falando de alguns remedinhos mágicos que possuem em sua fórmula propriedades terapêuticas à base de muita paz, tranqüilidade e amor. Muito amor.


Cullumex foi desenvolvido por laboratórios ingleses e traz em sua fórmula uma deliciosa mistura de pop com jazz ideais para sintomas de estresse intenso. Cullumex atua em todas as partes do cérebro, dilatando os vasos sanguíneos e diminuindo a pressão e a taquicardia. Cullumex também possui moléculas de irreverência que aumentam a liberação de serotonina no cérebro e ajudam no combate ao mau humor. Indicado para momentos de estresse intenso em que o paciente estiver com vontade de VOAR NO PESCOÇO do indivíduo mais próximo.

Posologia: Qualquer música a qualquer hora do dia. Em casos de crise, é recomendado que ouça These are the Days e All at Sea até que o paciente comece a cantar os refrões de olhos fechados.
Contra-indicações: Medicamento contra-indicado para aqueles que também tomam Funkpan, Pagodex ou Sertanejil.



Gilmorepan é um produto à base de drama familiar, romance e comédia, ideais para pacientes que já perderam a fé na humanidade. Os diálogos rápidos e referências à cultura pop constantes aumentam a concentração e diminuem sintomas de mau humor, enquanto a vida amorosa das garotas libera a produção de oxitocina, podendo provocar suspiros. Para casos de insônia, Gilmorepan também possui em sua fórmula triptofano, que relaxa o sistema nervoso, preparando o corpo para uma boa noite de sono. Faz efeito em cerca de 40 minutos. Indicado para momentos de estresse moderado em que tudo o que o paciente precisa é uma boa conversa para relaxar.

Posologia: Qualquer um dos episódios listados: The Road Trip to Harvard; A Deep-Fried Korean Thanksgiving; Swan Song; The Hobbit, the Sofa and Digger Stiles; The Festival of Living Art; Luke Can See Her Face; Raincoats and Recipes; Say Goodbye to Daisy Miller; You Jump I Jump, Jack; But Not as Cute as Pushkin; We Got Us a Pippi Virgin; To Live and Let Diorama; I Get a Sidekick Out of You; Super Cool Party People.
Contra-indicações: Não aconselhável a ingestão de episódios do início da 7ª temporada. 

Cabotosol é um medicamento disponível nas versões pediátrica e adulta, indicado para pacientes que necessitados de personagens apaixonantes, mocinhos perfeitos e uma história envolvente. Cabotosol tem como princípio ativo o bom humor, que potencializa a sensação de bem estar e arranca gargalhadas no mais aborrecido dos doentes. Sempre preocupado em manter uma boa relação com seus clientes, os laboratórios Meg-a mantém um canal de comunicação aberto com seus eles via internet e realizam periódicas pesquisas de mercado, a fim de tentar satisfazê-los da melhor maneira possível, além de absorver ideias para novos produtos.

Posologia: Pode ser tomado via livros – novos - cerca de 3 ou 4 vezes ao ano; ou em doses menores via blog (1 ou 2 vezes por mês), vídeos no Youtube também e postagens no Twitter (dosagem ilimitada).
Contra-indicações: Pacientes relataram a incapacidade de manter a compostura diante dos finais de DP3 e DP10 quando lidos em público. Alguns apresentaram reações alérgicas à Rainha da Fofoca.


Hathawaysona
Hathawaysona é ideal para pessoas com Annite aguda e que passam o dia em busca de fotos e notícias da atriz quando não têm mais o que fazer (e quando têm também). 
Durante as pesquisas ficou comprovado que apenas algumas gotas de Hathawaysona por dia combatem o cansaço e a dor muscular, demonstrando uma melhora significativa no humor dos pacientes e fazendo-os encarar o estresse do dia-a-dia com muito mais disposição.

Posologia: Pequenas notícias, entrevistas, vídeos, fotos e, em determinadas épocas do ano, também filmes. O tratamento é ainda mais eficaz quando combinado com terapia de grupo.
Contra-indicações: Não fazer uso de Garotas Sem Rumo quando perto de parentes. Pode causar constrangimento mútuo.







Internetina
Internetina é um produto genérico fitoterápico à base de Extrato de Passiflora e Besteirol. No passado funcionava através de conexão discada, costumava causar efeitos colaterais como irritação aguda nos usuários quando só dava sinal de ocupado e a velocidade atingia no máximo 56 Kbps. No entanto, uma mudança em sua fórmula acabou com esse problema, e agora Internetina, que passou a ser tomado via Banda Larga, é o medicamento perfeito para pacientes que apresentam desde sintomas de ansiedade até abstinência de contato com o resto do mundo.

Posologia: Uso indiscriminado.
Contra-indicações: Alguns chefes preferem que não seja tomado em ambiente de trabalho. Estudos indicam que pacientes que ingeriram Internetina junto com IE apresentaram efeitos colaterais de irritação aguda e travamento constante.




Amigosil possui efeito antiflamatório e antipirético, e pode ser usado tanto em pacientes que apresentam sintomas de dor quanto de vontade de colocar o papo em dia. Amigosil tem em sua fórmula elementos de companheirismo, lealdade e cumplicidade que ajudam no processo de readaptação do usuário à convivência em grupos não tão agradáveis. Estudos apontaram que pessoas que tomavam Amigosil regularmente são mais felizes e possuem mais chances de viver mais. Outros medicamentos podem até trazer alívio imediato, mas só Amigosil traz a cura e conforto no seu coração s2

Posologia: Uso indiscriminado. Em casos de crise de saudades, pode-se aumentar a dosagem.
Contra-indicações: Em nossas pesquisas, não identificamos contra-indicações para qualquer outra substância citada neste post. Pelo contrário, o uso de Amigosil tomado juntamente com outros medicamentos como Internetina, Cabotosol, entre outros, acelerou a recuperação dos pacientes. Produto não recomendado em casos de suspeita de dengue.


E você? Quando o bicho está pegando, quais os remédios alternativos que melhor ajudam no tratamento contra o estresse e a depressão? Pode receitar sem medo. A Anvisa não vai multar a gente, não. É medicina alternativa.


Atenção: Apesar de os remédios acima não precisarem de prescrição médica, eles podem causar dependência.
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