Depois de três A Era do Gelo, Carlos Saldanha cansou da friaca e resolveu voltar para o calor do Rio de Janeiro, sua terra natal. E Rio é isso mesmo. Uma declaração de amor à Cidade Maravilhosa.
Antes de mesmo de assistir, eu já tinha um carinho muito especial por Rio. Não só por se passar nessa Cidade Maravilhosa que eu vivo e amo, mas porque, graças a Rio, eu pude encontrar pessoalmente com ninguém menos do que minha atriz favorita Anne Hathaway (*-* *-* *-*), que estava por aqui promovendo o filme da ararinha azul, numa das sagas mais fantásticas da minha vida. Durante mais ou menos um mês, eu não só vivi no Rio, eu vivi PARA o Rio. E a recompensa foi tão inacreditável que, não precisa nem dizer, serei eternamente grata ao filme.
E exatamente por todo esse carinho especial antecipado, sentia até medo de não gostar do filme. Porque eu tenho muito orgulho do Saldanha, mas A Era do Gelo nunca ocupou um lugar no meu coração do mesmo jeito que Toy Story, por exemplo.
Felizmente, esse medo só durou até os 10 primeiros segundos da projeção. Rio é apaixonante desde a primeira cena. O delicado canto dos pássaros que surgia como prelúdio à história de Blu e Cia e dava início ao lindo balé de cores do samba de abertura foi o suficiente para me conquistar e pôr um sorriso em minha face.
Antes de mesmo de assistir, eu já tinha um carinho muito especial por Rio. Não só por se passar nessa Cidade Maravilhosa que eu vivo e amo, mas porque, graças a Rio, eu pude encontrar pessoalmente com ninguém menos do que minha atriz favorita Anne Hathaway (*-* *-* *-*), que estava por aqui promovendo o filme da ararinha azul, numa das sagas mais fantásticas da minha vida. Durante mais ou menos um mês, eu não só vivi no Rio, eu vivi PARA o Rio. E a recompensa foi tão inacreditável que, não precisa nem dizer, serei eternamente grata ao filme.
E exatamente por todo esse carinho especial antecipado, sentia até medo de não gostar do filme. Porque eu tenho muito orgulho do Saldanha, mas A Era do Gelo nunca ocupou um lugar no meu coração do mesmo jeito que Toy Story, por exemplo.
Felizmente, esse medo só durou até os 10 primeiros segundos da projeção. Rio é apaixonante desde a primeira cena. O delicado canto dos pássaros que surgia como prelúdio à história de Blu e Cia e dava início ao lindo balé de cores do samba de abertura foi o suficiente para me conquistar e pôr um sorriso em minha face.
Passarinho, que som é esse?
All the birds of the feathers
Move through the gap of the morning
E já que estamos falando de música, a trilha de Rio é contagiante, com variações do tema inicial por toda a película. Chega a lembrar um pouco até a fórmula Disney (mesmo Rio sendo da BlueSky), com direito a um número musical do vilão (todo vilão Disney que se preze tem que ter um número musical próprio!) e uma canção à la Beije a Moça da Pequena Sereia (Sha la la la la la la, Vai não vai, olha o rapaz não vai, Não vai beijar a moça), Fly Love, para unir os dois pombinhos, quer dizer, as duas araras. Isso tudo, porém, com um toque todo especial de brasilidade.
* E já que estamos falando em Disney, alguém mais achou que a dulpa Pedro e Nico também tem um quê de Timão e Pumba? E agora que eu falei de Timão e Pumba, lembrei que Fly Love também tem tudo a ver com Nessa Noite o Amor Chegou (Neeeeessa noite o amor chegou, chegou pra fiiiicar, e tudo está em haaaaarmonia e paz; romance está no aaaar).
A trilha apresenta uma mistura perfeita de bossa, samba e hip hop, que entrou no lugar do funk carioca (acho que o Saldanha pensou que o funk poderia sensualizar demais, e deu pra perceber que, mesmo toda a história se passando em pleno Carnaval, ele tomou o maior cuidado para não associar a imagem do Rio ao turismo sexual), e dá vontade de sair sambando de dentro do cinema. Ah, sim, esqueci de falar. Em Hot Wings, eu cantei até o “laialaiá” da Anne amarradona como se tivesse letra (pois é, né, gente, eu disse que durante um mês eu VIVI o Rio, então, eu já cheguei ao cinema escolada).
E também por já ter ‘estudado’ Rio antes, ao assistir o filme, entendi porque o Rodrigo Santoro falava em uma entrevista que tinha estudado a língua dos pássaros e sugeria que toda a conversa fosse feita assim (eu achava que era só piada, mas ele deve ter estudado mesmo), entendi porque a Anne foi passear em Santa Tereza, entendi porque o Eduardo Paes patrocinou um carro alegórico do filme para o Salgueiro, e entendi também porque levaram o pessoal do elenco pro Alemão.
E falando em elenco, vou te contar, que elenco! Como não podia deixar de ser, fui conferir a versão legendada do filme (hello, os caras VIERAM aqui no Rio. Quando é que isso acontece com animações? NUNCA!). Rodrigo Santoro falou inglês - e passarês - muito bem (Santoro já está acostumado com dublagem, né? Ele fez o Stuart Little, e de vez em quando dubla a si mesmo nos filmes que faz lá fora.Só assim pra ele falar também), Jesse Eisenberg estava nerd até a alma como o Blu (tem uma hora que, além de ararês, ele fala latim-do também, vocês vão ver), Anne Hathaway falou duas frases em português (penou pra fazer o chiado carioca, mas falou! Fofaaaa!), e cantou o “laialaiá” mais lindo de todos em Hot Wings, Jamie Foxx e Will.I.am além de dublarem, cantam... E ainda tem George Lopez, Tracy Morgan (aquele de 30 Rock) e Bebel Gilberto e Jane Lynch (isso mesmo, a Sue Sylvester de Glee!) fazendo ponta.
Uma coisa legal de ver legendado é que de vez em quando você escuta umas frases soltas em português tipo “Caramba”, “Merrrmão” (“meu irmão” em carioquês bem nítido) e principalmente na cena da Sapucaí em que o carinha, que depois eu vi nos créditos que foi dublado pelo Sérgio Mendes, fica falando: “Rebooola! Reboola!” – também em carioquês bem nítido. (Só faltou o “Perdeu, Prayboy!”, hehe). Fora os nomes dos personagens que fazem até massagem nos ouvidos: Pedro, Nico, Luiz, Rafael, Fernando...
Tem uma galera aí que reclamou que o filme deu a entender que o povo do Brasil só quer saber de Carnaval e futebol em detrimento do trabalho e que os macaquinhos ladrões denigrem a imagem dos cariocas. Bom, não vi nada disso. A dentista fantasiada que o povo tanto chiou só estava fantasiada porque ERA CARNAVAL MESMO. E não é nenhuma mentira dizer que no Carnaval, a cidade para! E mesmo em seu horário de folga, a mulher provou que era uma profissional muito competente e preocupada e não deixou de lembrar o Túlio para ele passar o fio dental.
Já os macacos, bom, eles são ladrões não porque são cariocas, mas porque são MACACOS!!!! Da mesma forma que o guaxinim da Pocahontas pegava as coisinhas do John Smith porque era guaxinim, e não porque convivia com os índios! E o filme está cheio de personagens legais para provar que aqui não tem só ladrão e que o povo é muito hospitaleiro e está sempre disposto a ajudar (não à toa, os cariocas são considerados o povo mais simpático do mundo). O Rafael então é a maior prova do carioca que só quer voltar pra casa em segurança depois de um dia de trabalho.
Só ficou meio esquisito aquela cena do segurança (que mesmo assim, eu não achei tão irreal, e nem tão agressiva) e os flamingos na Floresta da Tijuca (que são meramente figurantes). Mesmo assim, não foi nada que eu saísse do cinema me remoendo e preocupada: “Ó, meu Deus, e agora? O que vão pensar da minha cidade?”). E acho que o pessoal da sessão também saiu com a mesma impressão que eu, porque, de novo, a galera aplaudiu o filme no final (isso está ficando mais comum do que eu pensava, mas eu quando eu fui ver Cisne Negro, os únicos aplausos que eu ouvi foram os da tela...).
É um filme cheio de clichês? Claro! O Rio que mostram é aquele “pra gringo ver”? Lógico!
Mas foi legal demais ver tudo isso na tela do ponto de vista de um carioca e ninguém pode dizer que o cara falou um monte de mentiras. O realismo da paisagem e a precisão geográfica são de cair o queixo (alô, carioca falando!). Adorei ver lugares por onde eu passo ou passava todo dia ou visito de vez em quando como o Aterro, a Lagoa, o Maracanã (não entendi o Brasil e Argentina em pleno Carnaval, mas tudo bem!), a Catedral de São Sebastião, o Prédio da Petrobrás, os Arcos da Lapa, a praia e o calçadão de Copacabana (quando o Blu atravessa a ciclovia, eu me senti dentro do filme. E eu juro pra você que teve uma hora que achei que era Ipanema e vi o Fasano ali atrás, hahaha!). E ainda teve bondinho de Santa Tereza, Cristo Redentor, Jardim Botânico, Floresta da Tijuca... Sério, eu estava completamente dentro da tela (ah, é, eu também fiz questão de ver o filme em 3D, apesar de ver o Rio em 3D todo dia).
Isso fora as referências à nossa cultura tipo churrasco (por isso que a Anne passou fome aqui, rs!*), água de coco (repara só como o carinha corta o coco em três facadas! Muito real!), futebol (gritei “Goooool!” na cena do futebol, de verdade!), Garota de Ipanema, mamão, manga e o desfile na Sapucaí com os carros alegóricos, carnavalescos estressados e alas coreografadas...
*Vocês não noção da quantidade de piadas que a gente fez por causa dessa declaração dela! Acho que foram mais de 10. Eu ria sozinha a cada nova bobagem que inventávamos.
(Adorei os jacarés que se moviam de skate! É o tipo de coisa que REALMENTE os caras fazem. Não precisa nem ser Paulo Barros pra pensar nisso. Aliás, aquela escola do filme corria o sério risco de ser rebaixada. Que bagunça! Se fosse a Beija-Flor, já até visualizo o Laíla descendo a bronca na galera aqui de Nilópolis). Ah, sim, o uniforme e o carro da polícia também estavam idênticos!
Interessante notar que Rio mostra as partes boas da cidade, mas não fecha os olhos para a realidade ao mostrar a favela, o menino pobre, e até os bandidos que fazem contrabando de animais. E o mais legal é que é tudo contextualizado e não passa uma imagem negativa do Rio. Foi tudo feito com uma delicadeza que só quem morou aqui tem para retratar tão bem que o Rio é sim uma cidade de contrastes (repare na linda cena do menino na favela com o Pão de Açúcar ao fundo. Não é licença poética. O Rio é assim mesmo!). E problemas toda a cidade tem, mas, no final das contas, as coisas boas do Rio se sobressaem sobre as ruins.
* E já que estamos falando em Disney, alguém mais achou que a dulpa Pedro e Nico também tem um quê de Timão e Pumba? E agora que eu falei de Timão e Pumba, lembrei que Fly Love também tem tudo a ver com Nessa Noite o Amor Chegou (Neeeeessa noite o amor chegou, chegou pra fiiiicar, e tudo está em haaaaarmonia e paz; romance está no aaaar).
Wasn't really thinking, wasn't looking, wasn't searching for an answer
Laialaialailaiáaaaa
E também por já ter ‘estudado’ Rio antes, ao assistir o filme, entendi porque o Rodrigo Santoro falava em uma entrevista que tinha estudado a língua dos pássaros e sugeria que toda a conversa fosse feita assim (eu achava que era só piada, mas ele deve ter estudado mesmo), entendi porque a Anne foi passear em Santa Tereza, entendi porque o Eduardo Paes patrocinou um carro alegórico do filme para o Salgueiro, e entendi também porque levaram o pessoal do elenco pro Alemão.
E falando em elenco, vou te contar, que elenco! Como não podia deixar de ser, fui conferir a versão legendada do filme (hello, os caras VIERAM aqui no Rio. Quando é que isso acontece com animações? NUNCA!). Rodrigo Santoro falou inglês - e passarês - muito bem (Santoro já está acostumado com dublagem, né? Ele fez o Stuart Little, e de vez em quando dubla a si mesmo nos filmes que faz lá fora.
Essa é só a galera que veio pra cá!
E o melhor de tudo é lembrar de tudo o que eu aprontei nesse dia aí! Hahaha
Uma coisa legal de ver legendado é que de vez em quando você escuta umas frases soltas em português tipo “Caramba”, “Merrrmão” (“meu irmão” em carioquês bem nítido) e principalmente na cena da Sapucaí em que o carinha, que depois eu vi nos créditos que foi dublado pelo Sérgio Mendes, fica falando: “Rebooola! Reboola!” – também em carioquês bem nítido. (Só faltou o “Perdeu, Prayboy!”, hehe). Fora os nomes dos personagens que fazem até massagem nos ouvidos: Pedro, Nico, Luiz, Rafael, Fernando...
E aí, meu Rio???
Tem uma galera aí que reclamou que o filme deu a entender que o povo do Brasil só quer saber de Carnaval e futebol em detrimento do trabalho e que os macaquinhos ladrões denigrem a imagem dos cariocas. Bom, não vi nada disso. A dentista fantasiada que o povo tanto chiou só estava fantasiada porque ERA CARNAVAL MESMO. E não é nenhuma mentira dizer que no Carnaval, a cidade para! E mesmo em seu horário de folga, a mulher provou que era uma profissional muito competente e preocupada e não deixou de lembrar o Túlio para ele passar o fio dental.
Já os macacos, bom, eles são ladrões não porque são cariocas, mas porque são MACACOS!!!! Da mesma forma que o guaxinim da Pocahontas pegava as coisinhas do John Smith porque era guaxinim, e não porque convivia com os índios! E o filme está cheio de personagens legais para provar que aqui não tem só ladrão e que o povo é muito hospitaleiro e está sempre disposto a ajudar (não à toa, os cariocas são considerados o povo mais simpático do mundo). O Rafael então é a maior prova do carioca que só quer voltar pra casa em segurança depois de um dia de trabalho.
Alô, Rio de Janeiro, aquele abraço!
Só ficou meio esquisito aquela cena do segurança (que mesmo assim, eu não achei tão irreal, e nem tão agressiva) e os flamingos na Floresta da Tijuca (que são meramente figurantes). Mesmo assim, não foi nada que eu saísse do cinema me remoendo e preocupada: “Ó, meu Deus, e agora? O que vão pensar da minha cidade?”). E acho que o pessoal da sessão também saiu com a mesma impressão que eu, porque, de novo, a galera aplaudiu o filme no final (isso está ficando mais comum do que eu pensava, mas eu quando eu fui ver Cisne Negro, os únicos aplausos que eu ouvi foram os da tela...).
Mas tem que aplaudir mesmo! Olha que que coisa mais linda, mais cheia de graça...
É um filme cheio de clichês? Claro! O Rio que mostram é aquele “pra gringo ver”? Lógico!
Mas foi legal demais ver tudo isso na tela do ponto de vista de um carioca e ninguém pode dizer que o cara falou um monte de mentiras. O realismo da paisagem e a precisão geográfica são de cair o queixo (alô, carioca falando!). Adorei ver lugares por onde eu passo ou passava todo dia ou visito de vez em quando como o Aterro, a Lagoa, o Maracanã (não entendi o Brasil e Argentina em pleno Carnaval, mas tudo bem!), a Catedral de São Sebastião, o Prédio da Petrobrás, os Arcos da Lapa, a praia e o calçadão de Copacabana (quando o Blu atravessa a ciclovia, eu me senti dentro do filme. E eu juro pra você que teve uma hora que achei que era Ipanema e vi o Fasano ali atrás, hahaha!). E ainda teve bondinho de Santa Tereza, Cristo Redentor, Jardim Botânico, Floresta da Tijuca... Sério, eu estava completamente dentro da tela (ah, é, eu também fiz questão de ver o filme em 3D, apesar de ver o Rio em 3D todo dia).
Olha lá, isso é perto de onde eu almoço todo dia!
Isso fora as referências à nossa cultura tipo churrasco (por isso que a Anne passou fome aqui, rs!*), água de coco (repara só como o carinha corta o coco em três facadas! Muito real!), futebol (gritei “Goooool!” na cena do futebol, de verdade!), Garota de Ipanema, mamão, manga e o desfile na Sapucaí com os carros alegóricos, carnavalescos estressados e alas coreografadas...
*Vocês não noção da quantidade de piadas que a gente fez por causa dessa declaração dela! Acho que foram mais de 10. Eu ria sozinha a cada nova bobagem que inventávamos.
(Adorei os jacarés que se moviam de skate! É o tipo de coisa que REALMENTE os caras fazem. Não precisa nem ser Paulo Barros pra pensar nisso. Aliás, aquela escola do filme corria o sério risco de ser rebaixada. Que bagunça! Se fosse a Beija-Flor, já até visualizo o Laíla descendo a bronca na galera aqui de Nilópolis). Ah, sim, o uniforme e o carro da polícia também estavam idênticos!
Interessante notar que Rio mostra as partes boas da cidade, mas não fecha os olhos para a realidade ao mostrar a favela, o menino pobre, e até os bandidos que fazem contrabando de animais. E o mais legal é que é tudo contextualizado e não passa uma imagem negativa do Rio. Foi tudo feito com uma delicadeza que só quem morou aqui tem para retratar tão bem que o Rio é sim uma cidade de contrastes (repare na linda cena do menino na favela com o Pão de Açúcar ao fundo. Não é licença poética. O Rio é assim mesmo!). E problemas toda a cidade tem, mas, no final das contas, as coisas boas do Rio se sobressaem sobre as ruins.
Quem foi que disse que só Cidade de Deus pode mostrar favela, hein?
Rio é um filme lindo e envolvente. Os personagens cativam facilmente e a história combina muito bem romance, ação (a cena do avião no final foi TENSA. Me identifiquei totalmente, por que será?) e crítica social, ao mesmo tempo em que diverte com um roteiro inspiradíssimo em que todas as piadas funcionam. É de longe o melhor filme do Saldanha, e um dos desenhos mais legais dos últimos anos. É claro que não é assim um Pixar. Mas em nenhum momento Rio tenta ser mais do que propõe, e entrega um feijão com arroz (que, aliás, não podem faltar no prato do brasileiro) muito gostoso.
Brasil, o país do futebol.
Rio, a cidade do futvôlei.
(E já que estamos falando de Pixar, Carros 2 vai ter que ser muito bom pra tirar a minha torcida de Rio para o Oscar. Porque eu sou bairrista mesmo, e vou torcer pra minha cidade do coração. E já que estamos falando de continuações, desde já estou torcendo também para que tenha Rio 2 e a Anne voltar, haha!)
Rio é um filme para sentir orgulho de ser carioca. E se você não é, pra sentir vontade de ser um. E que me desculpem as outras cidades, mas todo mundo sabe que o xodó do povo é o Rio.
E o Rio de Janeiro continua lindo
Obs. Da série “Coisas que só eu reparo”: Na parte em que o Pedro e o Nico vão avisar ao Blu que a Jade foi seqüestrada, quase no final, e eles ficam imitando a cacatua: “Aí ele chegou e ficou falando: ‘Fica quieta, princesa! Perdeu, princesa!’”, #eurisozinha! Às vezes eu acho que eles fazem essas coisas só pra pessoas como eu ficarem reparando, ou então para eles poderem adicionar alguma coisa na lista de curiosidades do filme no IMDb.
Nhai, eu quero tanto ver! Esse filme deve ser uma graça! ^^
ResponderExcluirTô doida pra assistir, mas ninguém quer ir ao cinema comigo :(
ResponderExcluirNão sou tão fã assim dessas animações modernas. Não assisti A Era do Gelo, Toy Story e a maioria dos filmes semelhantes. Mas todo mundo sabe que, por mais que eu ame BH, o Rio tem um lugarzinho no meu coração. Acho que, quando eu assistir, vou ficar morrendo de vontade de pegar um avião na mesma hora, haha. Acho que o Rio que eu vi é esse mesmo "pra gringo ver" :P
Eu deveria parar de ler as curiosidades que você coloca, só pra ver se consigo reparar. Essa da princesa acho que eu ia notar ;)
Bjos
Eu simplesmente adorei Rio! Achei tudo super envolvente e amável e amei a maneira como o Rio de Janeiro foi retratado. Estive aí só uma vez na vida, e embora eu - como todo gaúcho - continue achando que não existe lugar melhor do que minha terra, me apaixonei pela cidade, e estou planejando voltar (porque *preciso* ir à Confeitaria Colombo de novo! haha).
ResponderExcluirEnfim, parando com a divagação, também me lembrou da fórmula Disney e isso é ÓTIMO porque eu amo a Disney. A trilha é super divertidinha e é a cara da Brasil, né?
Também assisti legendado porque 1) era a sessão menos lotada; 2) por mais que ame crianças, eu não amo tanto assim o fato de elas não entenderem que precisam fazer silêncio. A Anne <3 E o Jesse <3 estão ótimos! Rodrigo Santoro falando passarês também foi demais haahah
Achei tudo muito lindo, as paisagens estão perfeitas e muito do que tem de melhor no Rio e no próprio Brasil foi incluído no filme. É uma imagem positiva e que tenho certeza de que cai bem lá fora, vamos ver se isso ajuda a visão dos gringos a mudar um pouco... Né? Só achei aquela parte do bonde de Santa Tereza meio surreal, quando fui não era tudo super lindinho que nem no filme. E Brasil x Argentina em pleno Carnaval? hahaha Nem ao menos ganhamos :~
Falei demais, como sempre. É isso, o filme é fofo, o Rio é lindo e espero que a bilheteria de Rio alcance a de A Era do Gelo. Porque esse é especial para os brasileiros, não?
Beijo!
Aaaaah, o que falar de RIO?? Como voce disse no inicio, o filme ja tinha um lugar especial no coraçao desde o momento que eu soube quem seriam os dubladores (em especial que dublaria a Jade!, e depois da 'saga mais fantastica da minha vida' definitivamente ocupou um lugar pra la de especial na minha lista de desenhos favoritos! E nao tem 'Carros 2' que tire a minha torcida por RIO no Oscar 2012! Carlos Saldanha devia muito fazer RIO 2 (sempre lembro do condominio com esse mesmo nome, mas enfiim), só que dessa vez mostrar a realidade da baixada e finalmente Anne Hathaway conheceria o hospital da Posse \o/ .
ResponderExcluirQuando fui ver RIO, ja cheguei no cinema com um sorriso de orelha a orelha e sai sorrindo ainda mais. O filme é delicado, sutil, realista, a trilha é perfeita ( o povo aqui de casa nao aguentava mais ouvir o Laialaia da Anne!)... Tem tudo pra concorrer - e espero e- ganhar o Oscar.
Como diria Djavan... "Podem dizer o que quiser, mas o xodó do povo é RIO!" ;)
Nossa, Lisa, você escreve com tanta paixão sobre o Rio (a cidade) que eu fico até com vergonha de não estar super empolgado com Rio (o filme).
ResponderExcluirSinceramente não sinto vontade de ver mais filme nenhum. Não gosto muito dessas fórmulas prontas, clichês mas o fato de Rio ser sobre o Rio já é um diferencial :P
Jura que aparece favela na história? Achei bonita a imagem com a cena do menino na favela e a cidade iluminada atrás.
De qualquer forma acho que se o filme fosse sobre Nova Iguaçu me atrairia mais, eu sou do Rio de Janeiro mas aposto que não fui em nenhum dos pontos turísticos que aparecem no filme... Não que eu conheça todos os trechos de NI rs
Sou um carioca de araque como você diz.
Felipe, como vc pode ver pelo comentário da Jami aí em cima, nós já estamos bolando até um roteiro para "Rio 2: Uma Aventura na Baixada Fluminense", que se terá seu início no Sítio do Tucano e terminará na quadra da Beija-Flor de Nilópolis (o Beija-Flor será um novo personagem da história), e fazendo uma denúncia do mau atendimento do Hospital da Posse (pq aí a Anne realizará o nosso sonho de dar uma passada lá - e agora eu pensei nisso, ela bem q podia dar uma passada aqui na Beija-Flor tb. Se quiser, pode até ficar hospedada aqui em casa. A gente faz uma dieta vegetariana especial pra ela).
ResponderExcluirO filme terá patrocínio de Rio 2 (o condomínio), o pet shop Ararinha Azul do K11, Sítio do Tucano e a Prefeitura de Nilópolis. Ainda não sabemos como combinar isso tudo, mas estamos aceitando sugestões.