terça-feira, 15 de setembro de 2009

Meg-a relato da melhor Bienal de todos os tempos - parte 1

Dia 11 de Setembro

*Pausa para reflexão*
No dia 11 de Setembro de 2001 ocorreu o atentado terrorista ao World Trade Center e ao Pentágono, o qual mudou toda a nossa história contemporânea. Meg Cabot morava pertinho de lá na época...
*Fim da pausa para reflexão*


Era hoje. O GRANDE DIA! O dia em que eu finalmente ia conhecer Meg Cabot. A mulher que me transformou em uma viciada em leitura e que eu tinha esperado tanto e até sonhado (literalmente) em conhecer.

A ansiedade é tanta que acordo às 4 da manhã. Tento dormir de novo, mas fico me remexendo na cama até às 6h, quando eu desisto de dormir e levanto. O plano era acordar só às 7h, sair de casa às 8h, buscar a Adriana às 8h30 e chegar na Bienal às 10h. Ai ai, logo hoje que eu tinha acordar descansada, de manhãzinha e já estou toda doída. Planejo dizer isso a Meg. Já é a segunda vez que ela me faz ficar sem dormir direito esse ano! Eu já tinha até imaginado o diálogo:

Eu: Meg, eu vou te matar.
Meg (com cara de assustada): Por quê? O que eu fiz?

Eu: Porque por sua culpa eu não dormi direito essa noite.

Meg (faz cara de culpada): Ah, desculpa...

Eu (rindo): Tá tudo bem. Se você me der um abraço, eu te perdôo.
(Ela ri, me abraça e a gente tira uma foto)


Às 7h, todo mundo começa a se arrumar e incrivelmente o plano funciona perfeitamente. No meio do caminho, a gente chegou a ver a Fe pegando o bus! Às 10h, estávamos chegando a Bienal. Quase nenhum carro. Tiramos umas fotos do lado de fora do RioCentro e tentamos imaginar quais as pessoas em volta estavam no evento por causa da Meg.

Ao chegarmos ao Pavilhão Azul, logo vemos o estande da Record e uma discreta filinha com pessoas sentadas. Sentamos também e garantimos nosso lugar. Eu fico lá na fila pra descansar enquanto meu pai, minha irmã e a Dri vão dar uma volta.

Esse tipo de evento, além de ser super legal porque a gente encontra com o ídolo e tal, ainda é divertido porque a gente conhece um monte de pessoas de vários lugares diferentes que nunca iríamos olhar na cara (tinha gente de São Paulo, Minas, Brasília, Bahia, Rio Grande do Sul... A diversidade de sotaques do Brasil é muito demais!), mas naquele momento, estamos todos ali compartilhando um único sentimento (no caso, o amor pela Meg). Na fila. È uma coisa muito bonita de ver, porque apesar de a gente não saber o nome da pessoa ao lado, assunto é o que não falta e pode ser que muitas amizades comecem por ali. Ainda tem aquelas pessoas que a gente conhece do orkut e dos fóruns da vida e que encontram nesses eventos a grande chance de se ver pessoalmente. Ou o contrário: as pessoas que a gente vai passar a reconhecer na Internet depois do evento.

Na frente do estande da Record há um estande da Eletrobrás com um típico Contador-de-Histórias-da-Bienal. Chato, mala e vestido estranhamente. Esse estava de nobre do séc. XV. Ele fica falando que vai dar brindes e que o povo da fila pode participar também. Mais um pouco chegam umas crianças pra acabar com a solidão do contador-de-histórias e ele finalmente deixar o pessoal da fila em paz. A historinha do dia era muitooooo interessante. Falava sobre a história da eletricidade. A gente na fila comenta como o cara é ruim e não tem história nenhuma pra contar. Coitadas das crianças! Ficam ali aturando ele só pro causa dos brindes.

Depois de um tempo a Fe chega ao evento. Fico super feliz ao vê-la e depois de dar um abraço nela, peço pra ela comprar uma água pra mim, já que ela não ia ficar na fila e eu estava morta de sede. A água da Bienal é de ouro: R$ 2,50!

Esther, Adriana e meu pai voltam. Começa a distribuição da pré-senha na que o pessoal ia ter que preencher um cadastro e depois trocar pela senha de verdade. Ligo pra Jami e falo pra ela correr, mesmo ela estando dentro do ônibus. Puxo meu pai pra ele pegar o papel pra Thaissa. Eu pegava o da Jami. (Gente, eu não peguei 2 papéis. Só o da Jami. Eu era VIP, lembra? Só estava na fila por motivos totalmente altruístas e também porque ir para um evento desses e não enfrentar a fila não tem na mínima graça)

O moço da distribuição descobre que ainda tinha que colocar um carimbo de autorização dos direitos de imagem pra poder pôr a foto na Internet exatamente na hora que ia dar o papel pra gente. Meu pai fica bolado por estar ali naquele bando de meninas. O moço recolhe todos os papéis e depois volta com novos devidamente carimbados.

Depois, uma moça da editora (Adriana Nascimento, o nome dela. Eu gravei porque era homônima da nossa Adriana) começa a gravar o pessoal da fila mandando mensagens para a Meg. A gente diz que a ama e que ela é uma fofa. A Dri ainda acrescenta que por ela, a gente estava até passando fome.

Finalmente a Jami e a Thaissa chegam. Elas contam como foi a aventura delas pra achar a praça XV e pegar o ônibus. Todo mundo preenche o seu cadastro feliz da vida. Nisso já eram quase 11h30. A Jami pede pra ver o Meg’ame pronto.

O Meg’ame era o nosso presente pra Meg que a gente passou as férias todas fazendo. Minha irmã (junto com as outras meninas) fez um pra mim de aniversário no ano passado e então, a gente decidiu fazer uma versão in Ingrish pra Meg levar pra casa. Ele é tipo um Jogo da Vida, só que especialmente da Meg. Abrimos a caixa e ficamos admirando como ele tinha ficado legal. A Meg ia AMAR!


Ao meio-dia, a fila começa a andar e logo, logo, estava todo mundo com a sua senha devidamente nomeada. O pessoal da Record caprichou. Aquela senha é um luxo só.


Aproximo-me do pessoal da editora que estava lá trabalhando com as senhas e me apresento como ganhadora da promo.

Eu: Oi, eu ganhei a promoção do vídeo. Com quem eu falo pra pegar a “senha dourada”?
Ela nem pede meu R.G. e responde:

Moça (acho que era a Rebecca, que mandou os e-mails da promo): Ah, você ganhou a promoção! A gente morreu de rir com o seu vídeo! Você pode passar aqui depois porque agora a gente tá meio ocupado?

Eu: Tudo bem.


Ha! Eles gostaram MESMO do vídeo! Já estou até famosa lá na editora! Que legal!

Outra coisa que fez sucesso lá na Bienal foi a camiseta que eu mandei fazer. Muita gente perguntou onde eu tinha arranjado e quando eu respondia que eu tinha feito, elas ficavam até meio decepcionadas porque aí não iam poder comprar, mas elogiavam o trabalho. Modéstia a parte, ficou muito legal mesmo, mas mal sabem elas que eu e o Photoshop não nos entendemos e por isso a montagem tinha sido feita praticamente no Word.

Montagem-gambiarra é o que há!

Fomos ingerir algum alimento porque estava todo mundo faminto. Eu até compro um croissant de frango, mas não consigo comer. Acho que era o nervosismo. Até o cheiro da comida das outras meninas estava me fazendo mal. Meu corpo estava cansado da noite mal-dormida e fico com medo de desmaiar quando a Meg chegar.

Em meio a conversas sobre a Meg, o Saara, o Mercadão de Madureira, águas de coco roubadas e eu ficando rouca na minha 1ª Bienal, eis que passa um grupo de bailarinos enfileirados saltitando e com uma das mãos levantadas. O mais legal é que um grupo de alunos começou a segui-los e com a mesma pose. Hilário! Só vendo mesmo.

Ao fim do almoço, nos encaminhamos de volta ao estande da Record. Falo com as moças das senhas e elas chamam a Rebecca. Ela me leva lá pra cima do estande pra eu ir buscar minha caixa-surpresa. Pergunto a ela se tem DP10 dentro porque se não tivesse eu ia comprar pra Meg autografar (eu só tinha lido o original). Ela diz que ia ver. A gente tira umas fotos de mim com a caixa e ela diz que eu posso abrir.

Gente, que caixa era aquela? Muito linda! Não tinha DP10, mas tinha o novo Avalon High em manga! E NÃO É SÓ APENAS ISSO! [Locutor das Organizações Tabajaras mode on] Ainda tinha:
- Uma coroinha
- Uma tiarinha
- Um colar muito lindo
- Bottons EU S2 Meg Cabot
- E um diário rosa personalizado de DP muito perfeito.

Fofo demaaaaais! Valeu, Record! Vocês são 10!

Eu desço com a caixa pra mostrar pras meninas e na escada há uma garota que diz ter feito brigadeiro pra Meg e pede pra entregar ou que pelo menos a Meg receba. Tomara que tenham dado pra Meg porque brigadeiro é, tipo, a melhor guloseima que existe. E é do Brasil! [Brasil, sil, il, il!]

As meninas vêem a caixa e colocam a coroinha em mim. Compro DP10 e mais uma pá de livros porque o estande estava dando um desconto bom. Logo depois, finalmente conheço pessoalmente a Paula e a Marcelle. A gente é que organiza aquela comu de DP há anos, mas só agora tinha tido a oportunidade de se encontrar. Também pudera! O sotaque das duas entrega logo de onde elas são: a Paula de BH e a Marcelle de Fortaleza! Uma fofura! Quando eu comento do sotaque mineiríssimo dela no vídeo, ela também diz que o meu carioquês não fica atrás. Hehe!

Eu e a Paula subimos e ficamos conversando o tempo todo. Eu mostro a ela as amigas do vídeo lá embaixo, que estavam só me vigiando (hehe) e conto mais um monte de bobagem que a gente já aprontou por causa dos livros da Meg.

Nesse momento, a empolgação já tinha tomado conta do meu ser e não me sinto mais cansada, apesar de ainda não querer comer nada do que o garçom servia (tava muito chique, benhê!). Eu só bebia água. E mesmo assim pouca, por medo de querer ir ao banheiro na hora H. A Giu Alonso, da editora, diz que qualquer coisa que a gente quisesse, era só pedir e que ela estava lá para nos servir. Muito fofa, né! Ela é uma das que respondem o pessoal do fórum e, se eu não me engano, respondia os nossos e-mails desde antes de existir a GR.

Conversamos com o resto das meninas e tiramos mais fotos. O mezanino, que estava vazio, do nada fica cheio de gente. Até o Ediney Silvestre da Globo estava lá. O que esse povo todo queria lá? Ver a Meg? Ah, não! Faz um vídeo você também, Ediney! Felizmente, depois eles saem.

A hora de encontrar a Meg se aproximava e incrivelmente eu estava até calma. Acho que meu maior medo era dar algo errado com as meninas, ou eu passar mal, ou coisa assim.

O tempo passava e nada da Meg chegar. Eles dizem que mostraram o nosso vídeo pra ela (AAAAHHH!) e que agora ela estava dando uma entrevista pra Globo News e ia chegar de carrinho (é muito Diva, né?).

E eu disse que estava tranqüila, né? Isso até o povo começar a gritar insandecidamente Ai meu Deus, é a Meg! É agora! O coração acelera, os pêlos se arrepiam, eu pego a câmera pra gravar ela subindo... É a Meg! É a Meg! É a Xuxa! ...

O mesmo moço da distribuição do cadastro tenta puxar um corinho pra Meg pra abafar a chegada da Xuxa, mas ninguém ouve. Ele tinha que ter levado um mega-fone. Demais! Adorei a animação dele.

Daqui a um tempo, outra gritaria. Dessa vez era verdade. Era chegada a hora. Depois de anos de espera, eu ia conhecer Meg Cabot.

6 comentários:

  1. Mtoo feliz por vc, Li!
    Quero ver o video. qual é? aquele do trailer q tu me mandou há um tempão atrás?
    Adorei o "É a Meg! É a Meg! É a Xuxa!" huahuahuahuhua
    Eu vaiaria a Xuxa. :D

    Posta mais, posta mais. xP
    beijo

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  2. O que achou da tia Meg? Ela é tudo, não?!
    Essa da Xuxa foi engraçada. Deviam ter abafado a chegada dela mesmo. ¬¬'
    Enfim, que bom que conseguiu ver a Meg. \õ
    Beijos.

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  3. esqueceu de falar sobre as criancinhas do colégio municipal andando dentro do elástico HUSAHSUAHSUAHSUa a gente vê de tudo nesses lugares
    aaaah Bienal foi simplesmente inesquecivel!! *¬*

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  4. Nossa eu via foto do seu jogo em algum site e não lembro qual.Também tinha visto o seu video da promo.. guria ficou o melhor de todooosss.sérioo!!! ficouuuuuuuuuuu lindoo.. eu fui ve-la em Curitiba.. tb ameiiiiiiiiiiiiii ^^

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  5. nossa elisa, mto legal!!! viva a meg /o/
    empolgação a mil
    Vou continuar acompanhando porque quero saber como vai terminar essa história.... Ohhh (como se eu não soubesse xD)
    então é isso
    ahh dá uma passadinha lá
    http://hikariforall.blogspot.com/
    Bjssss

    PS: Vi seu vídeo!!!! hahaha, VIVA O ANIVERSÁRIO DA MIA!!!! /o/

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  6. Uau! Vc ganhou uma coroa!
    Tbm qro saber o final dessa história!

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