Há alguns anos, eu e minha irmã começamos um projeto de montar um banco de dados com os piores filmes que a gente já tinha visto. A idéia era fazer um negócio tipo o IMDB, só que somente para filmes ruins, os quais daríamos notas de -10 (menos 10) a 5 (cinco), e no final estabelecer um padrão de quais diretores/atores não eram confiáveis.
Em pouco tempo a lista de filmes já tinha ultrapassado a marca de 50 películas e só fazia crescer porque quanto pra mais gente contávamos do projeto, mais filmes péssimos eram lembrados. Alguns entravam na lista por causa do final decepcionante, outros pela obviedade do roteiro e outros porque a história era tão absurda, mas tão absurda que a gente se perguntava: “Meu Deus, como é que tiveram coragem de fazer um filme desses?”. Os integrantes do último grupo eram os mais legais de comentar, claro, porque aí a gente descobria que o fato de o filme ser tão ruim era o que na verdade o tornava um pouco bom.
Um desses filmes era Pixel – a garota perfeita, que a Esther já tinha contado várias vezes e a gente já tinha rido horrores com a bizarrice que era só de escutar, mas que eu só tive a oportunidade de assistir há pouco tempo. E sabe qual é a pior parte? Depois de ter assistido, eu vi que o filme realmente tem lá suas qualidades (além dos defeitos-virtudes que já havíamos comentado tanto). O enredo é bizarro, claro, mas não é nada previsível, tem uma porção de reviravoltas e até passa uma mensagem (forçada, mas) positiva no final.
A história é a seguinte: tinha uma banda de meninas que lutava para conseguir espaço na mídia (hello, o filme era do Disney Channel. Eles tinham que colocar música no meio!), só que o agenciador achava que essa banda não tinha futuro porque as meninas não mostravam energia no palco (leia-se: não dançavam afetadamente como lagartixas descoordenadas igual a um outro grupo que se apresentava logo depois).
Então, o melhor amigo da vocalista da banda resolve criar a “garota perfeita” em holograma (É, ele tinha uma fixação com esse negócio de perfeição também igual a Stephenie Meyer. Se esse filme fosse feito um pouquinho depois, aposto que iam trocar os gêneros dos personagens para virar uma paródia de Crespúsculo) para substituí-la e poder dançar do jeito que o carinha queria, e a banda enfim fazer sucesso. Aí ele juntou pedaços de várias partes do corpo de diversas mulheres (assim recortando revistas mesmo), misturou as vozes de algumas cantoras e criou “Loreta, garota perfeita” (a partir de agora vamos chamar o holograma de Pixel, que é mais curto e mais legal).
A Pixel não podia ficar fora de lugares fechados senão sumia (?????) e por isso, quando eles queriam levá-la de um lugar para o outro, a colocavam numa latinha especial (:-S ????????). Aí tá, a banda foi fazer a 1ª apresentação pro agenciador com a nova vocalista e ele, claro, adorou porque a Pixel dançava enlouquecidamente parecendo uma lagartixa sendo eletrocutada e, apesar de eu não fazer a mínima idéia de como ela aparecia, porque não tinha projetor, só o laptop do menino, a Pixel ainda dava uns mortais muito sinistros tipo Daiane dos Santos (!!!!!).
Em pouco tempo a lista de filmes já tinha ultrapassado a marca de 50 películas e só fazia crescer porque quanto pra mais gente contávamos do projeto, mais filmes péssimos eram lembrados. Alguns entravam na lista por causa do final decepcionante, outros pela obviedade do roteiro e outros porque a história era tão absurda, mas tão absurda que a gente se perguntava: “Meu Deus, como é que tiveram coragem de fazer um filme desses?”. Os integrantes do último grupo eram os mais legais de comentar, claro, porque aí a gente descobria que o fato de o filme ser tão ruim era o que na verdade o tornava um pouco bom.
Um desses filmes era Pixel – a garota perfeita, que a Esther já tinha contado várias vezes e a gente já tinha rido horrores com a bizarrice que era só de escutar, mas que eu só tive a oportunidade de assistir há pouco tempo. E sabe qual é a pior parte? Depois de ter assistido, eu vi que o filme realmente tem lá suas qualidades (além dos defeitos-virtudes que já havíamos comentado tanto). O enredo é bizarro, claro, mas não é nada previsível, tem uma porção de reviravoltas e até passa uma mensagem (forçada, mas) positiva no final.
A história é a seguinte: tinha uma banda de meninas que lutava para conseguir espaço na mídia (hello, o filme era do Disney Channel. Eles tinham que colocar música no meio!), só que o agenciador achava que essa banda não tinha futuro porque as meninas não mostravam energia no palco (leia-se: não dançavam afetadamente como lagartixas descoordenadas igual a um outro grupo que se apresentava logo depois).
Então, o melhor amigo da vocalista da banda resolve criar a “garota perfeita” em holograma (É, ele tinha uma fixação com esse negócio de perfeição também igual a Stephenie Meyer. Se esse filme fosse feito um pouquinho depois, aposto que iam trocar os gêneros dos personagens para virar uma paródia de Crespúsculo) para substituí-la e poder dançar do jeito que o carinha queria, e a banda enfim fazer sucesso. Aí ele juntou pedaços de várias partes do corpo de diversas mulheres (assim recortando revistas mesmo), misturou as vozes de algumas cantoras e criou “Loreta, garota perfeita” (a partir de agora vamos chamar o holograma de Pixel, que é mais curto e mais legal).
A Pixel não podia ficar fora de lugares fechados senão sumia (?????) e por isso, quando eles queriam levá-la de um lugar para o outro, a colocavam numa latinha especial (:-S ????????). Aí tá, a banda foi fazer a 1ª apresentação pro agenciador com a nova vocalista e ele, claro, adorou porque a Pixel dançava enlouquecidamente parecendo uma lagartixa sendo eletrocutada e, apesar de eu não fazer a mínima idéia de como ela aparecia, porque não tinha projetor, só o laptop do menino, a Pixel ainda dava uns mortais muito sinistros tipo Daiane dos Santos (!!!!!).
No meio da história tem um babosel do menino com problemas de relacionamento com o pai, e a antiga vocalista que gostava do menino e ficava com ciúmes da Pixel, e o garoto que achava que gostava da Pixel porque ela era “perfeita”, mas vamos pular para a parte legal da coisa. Lá pro meio do filme, a Pixel começa a ter uma crise a la Pinóquio, porque queria ser de verdade e sentir a chuva na pele etc. Aí ela decide entrar na Internet. E quando eu digo isso, eu não quero dizer ACESSAR A INTERNET. A Pixel entrou MESMO na Internet e ficou lá dentro vendo todos os pacotes trafegando de um lado pro outro (essa cena é MUIIITO bizarra! È uma aula de Redes! Minha professora tinha que assistir! Hahaha!). Aí tá, a Pixel entrou na Internet, ficou perdida lá dentro, mas conseguiu se colocar num email (!!!!!!!) e voltou ao mundo real.
Nisso tinha uma história de uma gravadora no meio também, que depois que descobriram que a Pixel não era de verdade, quis rapidamente assinar um contrato porque aí que a banda começou a fazer sucesso mesmo (incrivelmente as pessoas adoravam aquela dança bizarra dela) e aí eles iam lançar um monte de artistas hologramas (!!!!) porque eles não tinham sentimentos (mas tinham, sim, na verdade) e guardar a Pixel naquela latinha pra sempre, mas essa parte também é muito chata.
Por causa desse negócio da gravadora, a Pixel resolve se libertar e entra na Internet de novo e vai pra Tóquio (!!!!????) porque ela queria conhecer o mundo. Então, a banda fica sem a sua vocalista-lagartixa-dançante e para não deixarem de comparecer a um show, a antiga cantora bota uma peruca loira e resolve fingir ser a Pixel. Só que para ser a Pixel de verdade, ela ia precisar dar aqueles triplo twists carpados, e ela tadinha, não tinha aquela coordenação invejável da Pixel. Resultado: quando a garota foi dar uma estrelinha, escorregou, caiu do palco, bateu com a cabeça e foi parar no hospital EM COMA (!!!!!!).
A menina está lá desacordada e, a Pixel, cansada de viajar pelo mundo, volta num email de novo. Quando encontra a garota lá em coma, a Pixel fica comovida e através do eletroencefalograma (acho que é esse o nome do aparelho), entra na mente da menina (vocês tem que ver essa parte, as luzinhas da Pixel atravessando os fios chegam a ser meio assustadoras) para tentar acordá-la. Lá, no subconsciente dela, elas têm uma conversa bem chata também sobre esse negócio de quero-ser-gente e quero-ser-perfeita e então, a menina acorda. Só que quem está encarnada nela é a Pixel (!!!!!). Aí ela fala assim: “Só há espaço para uma de nós de cada vez. Agora é a minha vez de sentir!” (eu sei, medonho) e levanta para sentir a chuva que está caindo.
Nisso, o menino tem uma conversa com a Pixel-encarnada e revela, num diálogo brega de dar dó, que ama a menina-sem-graça-e-sem-coordenação exatamente por “tudo o que ela é, e tudo o que ela não é” (¬¬). Aí a Pixel-encarnada fica girando na chuva até que vem um raio e A ACERTA (!!!!!), levando o espectro da Pixel e trazendo a menina-sem-graça de volta à consciência.
E pra fechar com chave de ouro, a última cena é a melhor de todas! A banda está acabando de fazer uma apresentação acústica e a vocalista atinge uma nota muito difícil. Aí depois o garoto, agora namorando a menina-sem-graça, vai lá dar os parabéns e a namorada diz que não cantou aquela nota, que foram as suas companheiras de banda, que por sua vez negam terem cantado qualquer coisa. E agora? Quem foi que atingiu a nota, afinal de contas?
Aí aparece uma coisa assim meio etérea se juntando de uma forma quase assustadora (mas que devia ser tipo emocionante), e rá! O FANTASMA DA PIXEL, que agora fica tipo anjo da guarda do pessoal.
E aí acaba o filme, finalmente.
:-O
Fala sério, muito bom! O dia que estiver passando na Sessão da Tarde, vale a pena perder o seu tempo assistindo porque é o negócio é engraçado. Pena que pelos motivos errados.
PS. O pior é que tem muita gente que adora esse filme de verdade. Procura só na Internet. Fiquei boba quando descobri que tinha um povo querendo baixar não só o filme, como as músicas. Alguém teve até a paciência de colocar ele todinho no YouTube! Tô falando, a Pixel é um sucesso!
PS2. Esse menino do filme só se apaixona pelas garotas erradas. No episódio de House em que ele apareceu, descobriu que a mulher que ele dizia amar mais do que tudo era ninguém menos que sua irmã! Tadinho, não tem sorte.
PS3. Qualquer dia eu peço pra Fe fazer uma participação especial aqui no blog pra contar pra vocês aquele filme que tem uns clones de pessoas famosas e sem umbigo (hahahaha!) ou pra Esther fazer um post sobre o filme do Cachorro Atômico (esse eu não tive nem coragem de assistir. A trama, além de triste, chega a ser assustadora. Não sei como a Globo ainda passa aquilo de tarde...).
Putz, que viagem esse filme! Acho que é tempo demais, e gastaria paciência demais, pra eu algum dia assistir! :O
ResponderExcluir:*
Passou essa semana no Disney Channel :S
ResponderExcluirVou prestar mais atenção qd passar de novo
PS: Não já teve um filme desses de holograma na versão adulta? Um tal de Simone (Simulator One)...
Era atriz, cantora, apresentadora e também virou celebridade :p
Poixa tem filmes da Disney q são até manerinhos(Os antigos então muito bom)Mas agora a disney ta tão...Infantil.sabe..Um Infantil babaca
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