Quando eu assisti Encatada pela primeira vez em 2007, eu logo pensei: “Essa é a Disney pavimentando o caminho para a volta das princesas e dos desenhos 2D, porque no ano que vem A Princesa e o Sapo”.
Eu adoro Encatada. É um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. Gosto tanto que assisti duas vezes no cinema, toda vez que passa na TV eu vejo, se deixar eu fico o dia inteiro no YouTube conferindo as músicas nos mais estranhos idiomas e recentemente pude finalmente comprar o DVD por uma bagatela de 17 pratas nas Lojas Americanas. E o melhor foi que a mulher do caixa que me atendeu no dia da compra também se chamava Elisa!
Encatada é um graça, é genial, é... encantador (com o perdão do trocadilho)! Como assim ninguém teve a ideia de fazer uma história sobre uma princesa que vem para o mundo real antes? É a mistura perfeita dos contos de fadas com a inovação! Acho que já deu pra perceber como eu fico animada quando eu falo desse filme, né?
Kevin Lima, o diretor que por acaso também dubla o esquilinho Pip, fez o dever de casa e salpicou referências das mais descaradas às mais ocultas. Estão lá A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, Branca de Neve, A Bela Adormecida, A Dama e o Vagabundo, entre muiiiitas outras que se eu ficar contando aqui dá um post só pra isso. A cada vez que se assiste, nota-se algo diferente. (Agora eu descobri que tenho que comprar o Blueray desse negócio porque tem um aplicativo que mostra a inspiração de todas as cenas).
Ao contrário de Shrek, que também faz essas referências para tirar sarro dos contos de fadas, Encatada presta uma baita homenagem aos clássicos Disney que fizeram nossa infância mais feliz, com direito a príncipe, princesa, madrasta, bichinhos ajudantes, beijo no final e os famosos números musicais de perder o fôlego que só a Disney sabe fazer (canto os temas do filme animadérrima igual a uma maluca. Também o compositor era ninguém menos do que Alan Menken – anote esse nome. Ainda vamos falar muito dele hoje. Ele é só o moço que fez as músicas da Bela e a Fera, Pequena Sereia e Aladdin.)
O filme, obviamente, foi um sucesso. Também não tinha como não ser. Sabe quando você sai do cinema satisfeito, feliz e com um sorriso de orelha a orelha? Pois é, é isso o que Encantada faz com a gente. Se havia dúvidas que as crianças da atual geração ainda adoram um bom conto de fadas, Encantada veio para saná-las e ao que tudo indicava, a Disney podia lançar A Princesa e o Sapo confiante no ano seguinte.
Acontece que A Princesa e o Sapo não obteve o sucesso esperado. Que droga! Logo agora que o John Lasseter (Anote esse nome, também vamos falar mais dele depois. Ele é o diretor de Toy Story, da Pixar e manda-chuva criativo da Disney, desde que a mesma comprou os premiados estúdios do Buzz) estava ressuscitando os desenhos 2D na Disney! A explicação que deram foi que o filme não atraiu os meninos por causa do “Princesa” do título e, então, o Rapunzel que estava em produção trocou de nome e virou Enrolados.
Ah, Disney! Você está sempre tirando conclusões erradas! Quando seus filmes não estavam fazendo sucesso no início da década, inventaram que a culpa era do 2D. Agora a culpa é do título...
Pura bobagem! A Princesa e o Sapo não foi bem porque era meio... chato. O filme tinha tudo para dar certo, mas dá errado. Ele carregava consigo a imensa responsabilidade de ser a volta do 2D da Disney, e ainda por cima apresentar a primeira princesa negra em seus desenhos, que representasse mais a mulher do século XXI, trouxesse novidades ao gênero, etc. E aí aquela fórmula que sempre funcionou passou a impressão de que foi tudo “pensado demais”..
O fator “primeira princesa negra” fez com que tudo fosse ser extremamente calculado para que não atiçasse os irritantemente corretos de plantão (The Princess Frog teve que mudar para The Princess and the Frog por causa disso, inclusive), os personagens não tinham tanto carisma assim, a história tinha umas coisas contra as regras dos contos de fadas (onde já se viu o beijo que não é do amor verdadeiro ser a solução?), as músicas eram sonolentas (Olha, eu gosto de jazz, mas jazz não é música de criança! Isso que dá o John Lasseter inventar moda e chamar o compositor do Toy Story ao invés do Alan Menken. E, tudo bem, Amigo Estou Aqui é linda de morrer, mas ela é muito... Pixar, deu pra entender?)...
Estavam lá a princesa, o príncipe e os bichinhos e os números musicais, mas o resultado é que ao invés de um conto de fadas moderno e envolvente, o que se viu foi um filme burocrático e empoeirado. Não tem nada a ver com ser “um filme de menina”. Eu lembro muito bem do entusiasmo do meu primo quando saiu Mulan: “Ela corta o cabelo com a espada!!!!”...
Ainda tem o problema de que A Princesa e o Sapo estreou praticamente junto com Avatar, que por sinal é a mesma história da Pocahontas, mas enfim...
Pois bem, eis que esse ano a Disney nos apresenta seu 50º desenho, Rapunzel, ops, Enrolados. E a minha sensação ao sair do cinema foi o mesmo sorrisão de orelha a orelha de Encantada* e das outras 49 animações do estúdio (e não foi só eu não, porque quando o filme acabou o povo todo aplaudiu e gritou "Uhuuu!!!"). Senhoras e Senhores, eu venho lhes informar que a magia Disney está de volta.
*Ah, em That's How You no Encantada (aquela música do Central Park - How does she knoooowwww you love her? How does she knoooowwww it's truuuuue?) a Giselle bem entra no meio de uma pecinha da Rapunzel. *-*
O filme da moça dos cabelos gigantes não fica devendo em nada para os antecessores do estúdio do Mickey. A animação é 3D, mas tem aquele jeitão de 2D que a gente adorava quando criança.
Além disso tem madrasta, princesa, bichinhos carismáticos, ótimas cenas cômicas, ação e musicais empolgantes (ah, sim, Tio Alan está de volta, Yes!). A cena do barquinho em meio às luzes flutuantes, inclusive, já figura como clássica ao lado da valsa da Bela e a Fera (Sentimentos são... Fáceis de mudar...) e de Aladdin e Jasmine em cima do tapete mágico entoando Um Mundo Ideal. Ela é tão linda que quase me fez chorar. Mas foi um choro diferente das lágrimas derramadas em meio a filmes da Pixar. Porque a Pixar nos faz chorar porque nos lembra que somos adultos, já a Disney nos faz chorar porque nos lembra que ainda somos um pouco crianças.
O único defeito foi a dublagem brasileira do Flynn Rider, feita pelo Loucura, Loucura, Loucura Luciano Huck. Eu entendi que eles o escolheram por causa das piadinhas com o nariz do protagonista, além de atribuir um significado a mais para as falas: “E aí, loura?” – em alusão a sua esposa Angélica. Mas o Flynn é tipo um dos mocinhos mais gatos da Disney (e eu nem sou de ficar reparando nisso)! A voz dele não tem nada a ver e o Luciano simplesmente NÃO SABE dublar! Dava até uma dor no coração quando o Flynn cantava, com a voz linda do Raphael Rossato (nos trailers não tinha o Huck também, aliás!!!!). Bom, pelo menos não botaram o Luciano pra cantar também.
Muita gente aí anda dizendo que Rapunzel (ai, desculpa, não tô nem aí pro nome oficial. Eu até acho bacana, mas Rapunzel é muito mais prático) atualiza as histórias de princesas da Disney porque sua protagonista não é a típica mocinha indefesa que espera ser salva pelo príncipe encantado, lembrando inclusive a Fiona e porque o galã da vez, aliás, nem é príncipe, é ladrão.
Só que basta puxar pela memória e ver que já tem um tempinho que nem a Disney faz histórias assim: foi a Bela que salvou a Fera, a Mulan foi pra guerra, a Pocahontas praticava rafting, a Ariel fugiu de casa, o Aladdin também era ladrão e a Jasmine beijou o Jafar!!!! (Eu e minha irmã costumamos dizer que a Jasmine é a maior Maria Tapete Mágico. Repara só: quando o Aladdin vai lá na sacada dela, a Jasmine dá um super fora no cara. Mas bastou ele aparecer com um tapete mágico, pronto! Ela cantou até um dueto com ele!).
Quer dizer, não tem nada de inovador. A gente já está cansado de ver essas mocinhas diferentes e os galãs bad boys nos próprios filmes da Disney. Enrolados não tenta inventar a roda e nem tinha essa responsabilidade como tinha A Princesa e o Sapo, e o resultado é um filme divertido pra caramba. E eu fico até emocionada quando vejo ainda dá pra fazer esse tipo de filme, por mais moderno que seja o mundo, e que as crianças de hoje podem ter SIM a oportunidade de curtir as princesas antigas, mas apreciar as novas também, por que não?
Só que aí a Disney vem e diz que não tem planos de lançar outros filmes de princesa num futuro próximo. Estão achando que histórias de princesa não dão mais dinheiro, que são ultrapassadas e que para fazê-las, é preciso que se façam releituras ‘góticas’ como Alice e o outro da Chapeuzinho da Summit. Ironicamente, o povo esquece que filme com mocinha indefesa hoje em dia está em outro gênero.
Vale a pena dar uma olhada no artigo da ótima Meg Cabot sobre o assunto. Porque de princesa ela entende.
Disney, querida, Enrolados está indo bem nas bilheterias, pare de inventar bobagem e volte a fazer filmes de contos de fadas. Não tente negar suas origens porque, mais do que nos deixar feliz, essas histórias nos fazem felizes para sempre.
Agora, dá licença, que eu vou lá procurar as músicas da Rapunzel em seus mais variados idiomas.
Não essa, claro!
PS. Faltou só mostrar no final da Rapunzel ela e o Fynn abrindo um salão de beleza: Rapunzel’s Coiffeur. Ele ia cortar [SPOILER](vocês repararam que numa navalhada, ele conseguiu fazer um corte super moderno?)[/SPOILER] e ela ia escovar, afinal, foram anos de prática. Aliás, a Mulan também podia entrar pro salão...
Eu adoro Encatada. É um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. Gosto tanto que assisti duas vezes no cinema, toda vez que passa na TV eu vejo, se deixar eu fico o dia inteiro no YouTube conferindo as músicas nos mais estranhos idiomas e recentemente pude finalmente comprar o DVD por uma bagatela de 17 pratas nas Lojas Americanas. E o melhor foi que a mulher do caixa que me atendeu no dia da compra também se chamava Elisa!
Essa é a magia da Disney, gente!
Encatada é um graça, é genial, é... encantador (com o perdão do trocadilho)! Como assim ninguém teve a ideia de fazer uma história sobre uma princesa que vem para o mundo real antes? É a mistura perfeita dos contos de fadas com a inovação! Acho que já deu pra perceber como eu fico animada quando eu falo desse filme, né?
Kevin Lima, o diretor que por acaso também dubla o esquilinho Pip, fez o dever de casa e salpicou referências das mais descaradas às mais ocultas. Estão lá A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, Branca de Neve, A Bela Adormecida, A Dama e o Vagabundo, entre muiiiitas outras que se eu ficar contando aqui dá um post só pra isso. A cada vez que se assiste, nota-se algo diferente. (Agora eu descobri que tenho que comprar o Blueray desse negócio porque tem um aplicativo que mostra a inspiração de todas as cenas).
Ao contrário de Shrek, que também faz essas referências para tirar sarro dos contos de fadas, Encatada presta uma baita homenagem aos clássicos Disney que fizeram nossa infância mais feliz, com direito a príncipe, princesa, madrasta, bichinhos ajudantes, beijo no final e os famosos números musicais de perder o fôlego que só a Disney sabe fazer (canto os temas do filme animadérrima igual a uma maluca. Também o compositor era ninguém menos do que Alan Menken – anote esse nome. Ainda vamos falar muito dele hoje. Ele é só o moço que fez as músicas da Bela e a Fera, Pequena Sereia e Aladdin.)
Tio Alan, eu te amo, tá?
O filme, obviamente, foi um sucesso. Também não tinha como não ser. Sabe quando você sai do cinema satisfeito, feliz e com um sorriso de orelha a orelha? Pois é, é isso o que Encantada faz com a gente. Se havia dúvidas que as crianças da atual geração ainda adoram um bom conto de fadas, Encantada veio para saná-las e ao que tudo indicava, a Disney podia lançar A Princesa e o Sapo confiante no ano seguinte.
Acontece que A Princesa e o Sapo não obteve o sucesso esperado. Que droga! Logo agora que o John Lasseter (Anote esse nome, também vamos falar mais dele depois. Ele é o diretor de Toy Story, da Pixar e manda-chuva criativo da Disney, desde que a mesma comprou os premiados estúdios do Buzz) estava ressuscitando os desenhos 2D na Disney! A explicação que deram foi que o filme não atraiu os meninos por causa do “Princesa” do título e, então, o Rapunzel que estava em produção trocou de nome e virou Enrolados.
Ah, Disney! Você está sempre tirando conclusões erradas! Quando seus filmes não estavam fazendo sucesso no início da década, inventaram que a culpa era do 2D. Agora a culpa é do título...
Pura bobagem! A Princesa e o Sapo não foi bem porque era meio... chato. O filme tinha tudo para dar certo, mas dá errado. Ele carregava consigo a imensa responsabilidade de ser a volta do 2D da Disney, e ainda por cima apresentar a primeira princesa negra em seus desenhos, que representasse mais a mulher do século XXI, trouxesse novidades ao gênero, etc. E aí aquela fórmula que sempre funcionou passou a impressão de que foi tudo “pensado demais”..
Se uma estrelar aparecer...
O fator “primeira princesa negra” fez com que tudo fosse ser extremamente calculado para que não atiçasse os irritantemente corretos de plantão (The Princess Frog teve que mudar para The Princess and the Frog por causa disso, inclusive), os personagens não tinham tanto carisma assim, a história tinha umas coisas contra as regras dos contos de fadas (onde já se viu o beijo que não é do amor verdadeiro ser a solução?), as músicas eram sonolentas (Olha, eu gosto de jazz, mas jazz não é música de criança! Isso que dá o John Lasseter inventar moda e chamar o compositor do Toy Story ao invés do Alan Menken. E, tudo bem, Amigo Estou Aqui é linda de morrer, mas ela é muito... Pixar, deu pra entender?)...
Estavam lá a princesa, o príncipe e os bichinhos e os números musicais, mas o resultado é que ao invés de um conto de fadas moderno e envolvente, o que se viu foi um filme burocrático e empoeirado. Não tem nada a ver com ser “um filme de menina”. Eu lembro muito bem do entusiasmo do meu primo quando saiu Mulan: “Ela corta o cabelo com a espada!!!!”...
Ainda tem o problema de que A Princesa e o Sapo estreou praticamente junto com Avatar, que por sinal é a mesma história da Pocahontas, mas enfim...
Pois bem, eis que esse ano a Disney nos apresenta seu 50º desenho, Rapunzel, ops, Enrolados. E a minha sensação ao sair do cinema foi o mesmo sorrisão de orelha a orelha de Encantada* e das outras 49 animações do estúdio (e não foi só eu não, porque quando o filme acabou o povo todo aplaudiu e gritou "Uhuuu!!!"). Senhoras e Senhores, eu venho lhes informar que a magia Disney está de volta.
*Ah, em That's How You no Encantada (aquela música do Central Park - How does she knoooowwww you love her? How does she knoooowwww it's truuuuue?) a Giselle bem entra no meio de uma pecinha da Rapunzel. *-*
Cabelo, cabeleira, cabeludo, descabelada...
O filme da moça dos cabelos gigantes não fica devendo em nada para os antecessores do estúdio do Mickey. A animação é 3D, mas tem aquele jeitão de 2D que a gente adorava quando criança.
Além disso tem madrasta, princesa, bichinhos carismáticos, ótimas cenas cômicas, ação e musicais empolgantes (ah, sim, Tio Alan está de volta, Yes!). A cena do barquinho em meio às luzes flutuantes, inclusive, já figura como clássica ao lado da valsa da Bela e a Fera (Sentimentos são... Fáceis de mudar...) e de Aladdin e Jasmine em cima do tapete mágico entoando Um Mundo Ideal. Ela é tão linda que quase me fez chorar. Mas foi um choro diferente das lágrimas derramadas em meio a filmes da Pixar. Porque a Pixar nos faz chorar porque nos lembra que somos adultos, já a Disney nos faz chorar porque nos lembra que ainda somos um pouco crianças.
Vejo enfim a luuuzz brilhaaaar, já passou o neeevoeiro...
O único defeito foi a dublagem brasileira do Flynn Rider, feita pelo Loucura, Loucura, Loucura Luciano Huck. Eu entendi que eles o escolheram por causa das piadinhas com o nariz do protagonista, além de atribuir um significado a mais para as falas: “E aí, loura?” – em alusão a sua esposa Angélica. Mas o Flynn é tipo um dos mocinhos mais gatos da Disney (e eu nem sou de ficar reparando nisso)! A voz dele não tem nada a ver e o Luciano simplesmente NÃO SABE dublar! Dava até uma dor no coração quando o Flynn cantava, com a voz linda do Raphael Rossato (nos trailers não tinha o Huck também, aliás!!!!). Bom, pelo menos não botaram o Luciano pra cantar também.
Olha como ele é lindo! Olha só como o Luciano Huck não é!
Muita gente aí anda dizendo que Rapunzel (ai, desculpa, não tô nem aí pro nome oficial. Eu até acho bacana, mas Rapunzel é muito mais prático) atualiza as histórias de princesas da Disney porque sua protagonista não é a típica mocinha indefesa que espera ser salva pelo príncipe encantado, lembrando inclusive a Fiona e porque o galã da vez, aliás, nem é príncipe, é ladrão.
Só que basta puxar pela memória e ver que já tem um tempinho que nem a Disney faz histórias assim: foi a Bela que salvou a Fera, a Mulan foi pra guerra, a Pocahontas praticava rafting, a Ariel fugiu de casa, o Aladdin também era ladrão e a Jasmine beijou o Jafar!!!! (Eu e minha irmã costumamos dizer que a Jasmine é a maior Maria Tapete Mágico. Repara só: quando o Aladdin vai lá na sacada dela, a Jasmine dá um super fora no cara. Mas bastou ele aparecer com um tapete mágico, pronto! Ela cantou até um dueto com ele!).
Jasmine = Maria Tapete Mágico
Quer dizer, não tem nada de inovador. A gente já está cansado de ver essas mocinhas diferentes e os galãs bad boys nos próprios filmes da Disney. Enrolados não tenta inventar a roda e nem tinha essa responsabilidade como tinha A Princesa e o Sapo, e o resultado é um filme divertido pra caramba. E eu fico até emocionada quando vejo ainda dá pra fazer esse tipo de filme, por mais moderno que seja o mundo, e que as crianças de hoje podem ter SIM a oportunidade de curtir as princesas antigas, mas apreciar as novas também, por que não?
Só que aí a Disney vem e diz que não tem planos de lançar outros filmes de princesa num futuro próximo. Estão achando que histórias de princesa não dão mais dinheiro, que são ultrapassadas e que para fazê-las, é preciso que se façam releituras ‘góticas’ como Alice e o outro da Chapeuzinho da Summit. Ironicamente, o povo esquece que filme com mocinha indefesa hoje em dia está em outro gênero.
Vale a pena dar uma olhada no artigo da ótima Meg Cabot sobre o assunto. Porque de princesa ela entende.
Disney, querida, Enrolados está indo bem nas bilheterias, pare de inventar bobagem e volte a fazer filmes de contos de fadas. Não tente negar suas origens porque, mais do que nos deixar feliz, essas histórias nos fazem felizes para sempre.
Agora, dá licença, que eu vou lá procurar as músicas da Rapunzel em seus mais variados idiomas.
Jogue suas tranças de mel, Rapunzel, Rapunzel...
Não essa, claro!
PS. Faltou só mostrar no final da Rapunzel ela e o Fynn abrindo um salão de beleza: Rapunzel’s Coiffeur. Ele ia cortar [SPOILER](vocês repararam que numa navalhada, ele conseguiu fazer um corte super moderno?)[/SPOILER] e ela ia escovar, afinal, foram anos de prática. Aliás, a Mulan também podia entrar pro salão...
Ai, meu Deus, eu adoro seus posts! Nunca tinha comentado aqui,eu acho, mas gosto tanto que já li partes de posts até pra minha mãe! hahaha ( e ela adorou também).
ResponderExcluirEntão. Eu AMO Disney. E tenho certeza de que vou continuar amando com o passar do tempo... O dia que eu tiver filhos, eles vão ser minha desculpa pra continuar assistindo filmes da Disney (não que eu realmente precise de uma desculpa). Bem como você, adorei encantada e Enrolados - tirando a voz do Luciano Huck, porque eu só conseguia pensar no CALDEIRÃO DO HUCK. E eu gostei tanto do Flynn, mas isso atrapalhou E não gostei tanto assim de A Princesa e o Sapo (mas eu gostei ~muito~ da trilha sonora dele). Eu amo a Pixar e tudo o mais, mas eu não entendo como a Disney pode pensar em não fazer mais filmes de princesa. Sério. Filmes de princesa fazem parte da história da Disney, e se as pessoas não gostassem, Enrolados não estaria indo bem nas bilheterias. Acho que a Disney pode muito bem continuar fazendo filmes como Up! (adoro! haha)... Mas precisa continuar com as princesas. O dia que eu tiver uma linda menininha e tal, quero poder levá-la ao cinema pra assistir um filme de princesa. Exatamente como minha mãe fez tantas vezes comigo.
Ai, eu tenho um grande problema: não consigo parar de falar, muito menos ser sucinta. Desculpa!
Beijo :)
~> Own, eu amo 'Encantada' também. Sabe q eu nunca tinha assistido, só fui ver no fim do ano passado? É uma graça!
ResponderExcluirEstão lá A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, Branca de Neve, A Bela Adormecida, A Dama e o Vagabundo, entre muiiiitas outras que se eu ficar contando aqui dá um post só pra isso.
~> Nhai, e pq não? Faz um post sobre isso, faaaaz! \o/
~> Também canto 'Encantada' empolgadaça. Alan Menken é O CARA! :P
~> Eu achei q colocaram 'Enrolados' por causa disso, mesmo, pra atrair os meninos. Mas, ao meu ver, é bobagem. ¬¬'
~> Eu nem assisti 'A Princesa e o Sapo'. Não me chamou a atenção. E nem foi por causa dessas coisas q vc falou. Foi por conta daquela parada de vodú (sei lá como escreve) e tals. Sei lá. Além do mais, eu li algumas coisas, e achei q não fosse gostar - apesar de ser uma espécie de conto de fadas, parecia muito moderninho pro meu gosto.
A animação é 3D, mas tem aquele jeitão de 2D que a gente adorava quando criança.
~> EXATAMENTE!!! \o/
A cena do barquinho em meio às luzes flutuantes, inclusive, já figura como clássica ao lado da valsa da Bela e a Fera (Sentimentos são... Fáceis de mudar...) e de Aladdin e Jasmine em cima do tapete mágico entoando Um Mundo Ideal. Ela é tão linda que quase me fez chorar. Mas foi um choro diferente das lágrimas derramadas em meio a filmes da Pixar. Porque a Pixar nos faz chorar porque nos lembra que somos adultos, já a Disney nos faz chorar porque nos lembra que ainda somos um pouco crianças.
~> A cena das lanternas é linda demais! Eu tbm fiquei emocionada, me senti criança de novo, transportada para um mundo mágico onde finais felizes existem... #soubrega #whatever Concordo com td que vc escreveu nesse parágrafo.
~> Dublagem: ah, não achei tão ruim assim! :P Tá, é ruim. Mas dá pra engolir, e definitivamente podia ter sido pior - imagina se cham o Huck pra cantar! :P Ah, e amei a foto q vc colocou, haha...
~> As princesas da Disney são o máximo, poderosaaas! :P Nunca tinha reparado em como a Jasmine era Maria Tapete Mágico, haha...
E eu fico até emocionada quando vejo ainda dá pra fazer esse tipo de filme, por mais moderno que seja o mundo, e que as crianças de hoje podem ter SIM a oportunidade de curtir as princesas antigas, mas apreciar as novas também, por que não?
~> É isso aí. :)
~> Não creio q a Disney não tem intenção de lançar + contos de fada. Eu crente q 'Enrolados' era a volta dos que nunca deveriam ter ido! COMO ASSIM? :/ Quero dizer, as 'releituras góticas' até são legais, mas pô, FALA SÉRIO!¬¬
~> A Mulan sem dúvida podia entrar pro salão! Huahsus.... o povo tava falando q a R. ficou a cara da Mandy Moore (dubladora) ;)
E é isso aí, comentei tudinho, fiz quase um post aqui, tô até com vergonha hehe... mas tanto faz. Vamos torcer pra q venham outros 'enrolados' por aí, pra q a gente continue sendo Feliz Para Sempre! :)
Bjs
Eu, como sempre, sou "a desligada" com relação aos filmes. Não assisti Encantada, A princesa e o sapo e nem Enrolados.
ResponderExcluirPra mim esse nome não foi nem um pouco chamativo, pelo contrário.
Também não acredito que a Disney deixe de lançar os filmes de princesas. Como assim???
Ai Elisa!
ResponderExcluirToda vez que eu venho aqui no seu blog eu saio rindo!
Simplesmente amei seu texto!!!!!
Isso tudo pq eu tbm amei Encantada, é tão lindo, as musicas as msg.. tudo!!!
Sabe que no fundo a gente sempre tem um que de criança.
Eu não tive a oportunidade de ver a princesa e o sapo, mas por coincidencia eu estou louca para ver enrolados no cinema!!!
Parabens pelo texto. Bjos
Que post lindo li!
ResponderExcluirAmei ^^
Amo Encantada e tb amo Enrolados.
Acho que a Disney tinha que continuar sim a fazer histórias de princesas, mas é claro, não se limitar apenas a isso... Não gosto dessas releituras que eles fazem, como no caso da Alice. Foi um filme que me desapontou, a história não é tão boa, só gostei do figurinho u.u'
Ah outra coisa SPOILER sobre o corte de cabelo, quando eu tava no cinema, e ele cortou, a minha mãe falou: "Nossa amei o corte de cabelo dela!! Que moderno!"
huahuahua
Eles podiam abrir um salão de beleza e a rapunzel tb podia trabalhar com a Gisele na Andalasia's (esqueci o resto do nome ^^'). Afinal, quando a rapunzel ficava sem ter o que fazer na torre, ela modelava roupas, lembra?? Ela tinha até um daqueles bustos pra modelar... hehehe
Bjs