Nesse mês de maio eu fiquei doente. Por um tempo razoável até. Umas duas ou três semanas. Chegou uma hora que eu já estava de saco cheio de estar doente. Ainda bem, agora estou melhor.
Mas teve uma semana que eu fiquei muito rouca. Completamente sem voz. Era uma situação ridícula. Eu abria a boca e só saía sussurros. Se alguém quisesse falar comigo na cozinha e eu estivesse na sala, tinha que vir até mim para ouvir a resposta. Eu acho que eu não falo muito, mas naqueles dias eu sentia uma necessidade imensa de falar. Entretanto, deixei de dizer muitas coisas naquela semana para poupar a minha garganta e pensei duas vezes se valia a pena abrir a boca mesmo.
Isso e outras situações desse mês me fizeram chegar a uma conclusão: as pessoas ultimamente têm falado pelos cotovelos. Falam coisas inúteis. Falam coisas maldosas. Falam palavras que sinceramente não precisavam atravessar o ar e chegar aos nossos ouvidos. Elas não querem nem saber se vai machucar alguém ou se aquilo vai ter alguma conseqüência. O importante é falar.
Em contrapartida, as pessoas têm escutado muito pouco. Não prestam atenção ao que os outros dizem, e não conseguem captar a mensagem, mesmo que a gente tenha dito ou gritado infinitas vezes a mesma coisa durante meses.
Essas pessoas que mais falam são as que menos escutam. E por mais que não tenham entendido uma palavra do que foi dito, mesmo assim, insistem em emitir uma opinião sobre o assunto. Elas nem tentam interpretar o que você disse. Só se preocupam em ficar repetindo e repetindo e repetindo a mesma bobagem que ela sustenta em afirmar. Dá vontade de gritar: “Escuta! Você ouviu o que eu disse?”. O que, se você parar para pensar, é até meio irônico, porque, geralmente as pessoas surdas também são mudas. Mas os “deficientes auditivos funcionais” só têm problema na parte auricular mesmo.
Tem vezes também em que a opinião dos outros não foi consultada e nem conhecem os alvos da discussão, mas as “lingüinhas nervosas” conseguem guardar o que pensam para si, não conseguem filtrar o conteúdo entre o cérebro e a boca e despejam toda a sua “sabedoria” pelos ares. Nesse caso, a vontade é de fazer igual a Laura do Zorra Total: “Vem cá, eu te conheço? Eu hein!”.
Essas pessoas deveriam ficar muito tempo roucas para aprenderem a não poluir o ambiente com tanta besteira e a escutar mais os outros também. É por isso que Deus nos deu dois ouvidos e só uma boca.
Imagine só quantas guerras não seriam evitadas se escutassem mais e falassem menos? Imagine só como o rendimento escolar em todas as salas de aula aumentaria? O professor não ia precisar ficar mandando todo mundo calar a boca e os alunos não iam fazer tantas perguntas estúpidas. Imagine só quantos casamentos não terminariam? A lista de benefícios é infinita.
Está na hora de as pessoas fecharem mais a boca e abrirem mais os ouvidos. Parece que todo mundo pegou o mp3, colocou aquele fone no volume máximo, e aí começaram a cantar bem alto em língua estrangeira, mesmo sem saber cantar, a letra da música ou se os outros ao redor estão gostando. Está na hora de se medir a necessidade das palavras mesmo e pensar mais antes de dizê-las porque a gente vive em sociedade e para evitar conflitos às vezes ficar calado é a melhor solução. Porque quase sempre é prefirível o silêncio a ter escutar gente desafinada cantando.
Mas teve uma semana que eu fiquei muito rouca. Completamente sem voz. Era uma situação ridícula. Eu abria a boca e só saía sussurros. Se alguém quisesse falar comigo na cozinha e eu estivesse na sala, tinha que vir até mim para ouvir a resposta. Eu acho que eu não falo muito, mas naqueles dias eu sentia uma necessidade imensa de falar. Entretanto, deixei de dizer muitas coisas naquela semana para poupar a minha garganta e pensei duas vezes se valia a pena abrir a boca mesmo.
Isso e outras situações desse mês me fizeram chegar a uma conclusão: as pessoas ultimamente têm falado pelos cotovelos. Falam coisas inúteis. Falam coisas maldosas. Falam palavras que sinceramente não precisavam atravessar o ar e chegar aos nossos ouvidos. Elas não querem nem saber se vai machucar alguém ou se aquilo vai ter alguma conseqüência. O importante é falar.
Em contrapartida, as pessoas têm escutado muito pouco. Não prestam atenção ao que os outros dizem, e não conseguem captar a mensagem, mesmo que a gente tenha dito ou gritado infinitas vezes a mesma coisa durante meses.
Essas pessoas que mais falam são as que menos escutam. E por mais que não tenham entendido uma palavra do que foi dito, mesmo assim, insistem em emitir uma opinião sobre o assunto. Elas nem tentam interpretar o que você disse. Só se preocupam em ficar repetindo e repetindo e repetindo a mesma bobagem que ela sustenta em afirmar. Dá vontade de gritar: “Escuta! Você ouviu o que eu disse?”. O que, se você parar para pensar, é até meio irônico, porque, geralmente as pessoas surdas também são mudas. Mas os “deficientes auditivos funcionais” só têm problema na parte auricular mesmo.
Tem vezes também em que a opinião dos outros não foi consultada e nem conhecem os alvos da discussão, mas as “lingüinhas nervosas” conseguem guardar o que pensam para si, não conseguem filtrar o conteúdo entre o cérebro e a boca e despejam toda a sua “sabedoria” pelos ares. Nesse caso, a vontade é de fazer igual a Laura do Zorra Total: “Vem cá, eu te conheço? Eu hein!”.
Essas pessoas deveriam ficar muito tempo roucas para aprenderem a não poluir o ambiente com tanta besteira e a escutar mais os outros também. É por isso que Deus nos deu dois ouvidos e só uma boca.
Imagine só quantas guerras não seriam evitadas se escutassem mais e falassem menos? Imagine só como o rendimento escolar em todas as salas de aula aumentaria? O professor não ia precisar ficar mandando todo mundo calar a boca e os alunos não iam fazer tantas perguntas estúpidas. Imagine só quantos casamentos não terminariam? A lista de benefícios é infinita.
Está na hora de as pessoas fecharem mais a boca e abrirem mais os ouvidos. Parece que todo mundo pegou o mp3, colocou aquele fone no volume máximo, e aí começaram a cantar bem alto em língua estrangeira, mesmo sem saber cantar, a letra da música ou se os outros ao redor estão gostando. Está na hora de se medir a necessidade das palavras mesmo e pensar mais antes de dizê-las porque a gente vive em sociedade e para evitar conflitos às vezes ficar calado é a melhor solução. Porque quase sempre é prefirível o silêncio a ter escutar gente desafinada cantando.
Tem gente que gosta de dar a opinião em tudo! Ninguém pediu pra pessoa falar e ela já sai falando um monte de coisa q ngm perguntou!
ResponderExcluirParece q nao sabe ficar quieta!
Já fiquei uma semana sem falar e é inquietante , mas acho q é mais para os outros q nao ouvem sua voz... As pessoas gostam de ouvir a voz dos outros , prefiro o silêncio
" Parece que todo mundo pegou o mp3, colocou aquele fone no volume máximo "
Já percebeu q agora todo mundo está com o mp3? (literalmente )
PS: Adorei o Mustela :)
É, eu sofri do mal do "melhor eu ter ficado calado mesmo", outro dia só porque eu contei q fazia odontologia a mulher no ponto de ônibus começou a abrir a boca e perguntar várias coisas pra mim. Eu até respondi, mas mandei ela procurar alguém já formado. (y)
ResponderExcluirP.S. O Mustela é legal, mas o pescoço dele é meio anormal. :S