sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Meg-a relato da melhor Bienal de todos os tempos - parte 2

Nos episódios anteriores...

O coração acelera, os pêlos se arrepiam, eu pego a câmera pra gravar ela subindo... É a Meg! É a Meg! É a Xuxa! ...

Daqui a um tempo, outra gritaria. Dessa vez era verdade. Era chegada a hora. Depois de anos de espera, eu ia conhecer Meg Cabot.
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Ainda Dia 11 de Setembro

3 coisas que eu já sabia, mas confirmei nessa Bienal
1. Meg Cabot é a escritora mais simpática da Terra
2. Meg Cabot é a pessoa mais fofa que existe

3. Meg Cabot é DIVA!


Meg sobe as escadas e eu me ajeito pra registrar o momento. Enquanto corro para gravá-la, solto um “Ai meu Deus!”, assim meio dramático e sem acreditar no que estava acontecendo. Quando ela chega lá em cima usando um vestido NADA discreto da cor DOURADA, eu já estou dando uns gritinhos histéricos, porém contidos (isso existe?): “AAAAAHH!!!”

Eu penso: “Uau! Mas como ela é alta! Ela parecia menor nas fotos”. Depois eu lembro que a Mia é alta, DP é auto-biográfico e que eu não deveria ficar surpresa com isso. Mas, mesmo assim, ela ainda está de salto! O que a faz ficar ainda maior!

A Ana, da editora, conta pra ela que nós somos as meninas dos vídeos e a Meg fala toda animada: “Oh, from the viiiideos! You guys are sooo greaat, I love it sooo …”, ela dá um tchauzinho pra multidão que está berrando demaaais lá embaixo. (Ela falando isso está ecoando na minha cabeça até hoje).

Depois todo mundo fica em volta da Meg e ela diz algo do tipo: “I love you, guys!” e ninguém consegue falar nada de volta. A única coisa que sai da minha boca é: “And we love you too”. Ela faz uma cara muito fofa e responde: “Oh, thank you. Obrigada”. AAAAHHH! Adoro gringo falando português!

O pessoal lá embaixo ainda está gritando “Meg! Meg! Meg!”, então eu falo pra Meg: “Send a Kiss”. Ela faz cara de quem não entendeu lhufas, mas nada que uma boa mímica não resolva. Faço o gesto de mandar um beijinho e ela joga um beijo pra galera. A multidão vai à loucura!


Só pra vcs sentirem o calor das pessoas no dia. Essa não sou eu.

Nessa hora todas as meninas tiram fotos com a Meg coletiva e individualmente. Quando é a minha vez, minha amigas se fazem ouvir lá de baixo: “AAAAAHH!”

Depois é a hora de autografar os livros. Eu vou pegar os meus e a Paula diz que a câmera dela sumiu! Ai meu Deus, e agora? A gente procura a câmera, enquanto as outras meninas têm seus livros autografados. Finalmente, a Paula acha a câmera. Ufa! Já pensou se ela tivesse perdido? Ainda bem que a gente achou.

A Paula entrega os livros pra Meg assinar enquanto eu as fotografo. Depois ela entrega o seu livro, Fazendo meu filme (tô fazendo mó merchan aqui, hein, Paula!) de presente pra Meg e a Meg pergunta do que se trata. A Paula responde e a Meg elogia a idéia e diz que pretende aprender português pra poder ler (é ou não é uma fofura essa Meg, hein?). Eu tiro outra foto das duas com o livro da Paula.

Agora era a minha vez. Levo meus livros e sem saber o que dizer solto um “Nice to meet you! Did you watch my video?” pra puxar assunto (eu sei, foi horrível! Mas nessa hora a gente esquece tudo o que tinha planejado dizer. Eu também achei que chegar logo dizendo que ia matá-la não ia causar uma boa impressão, planejava falar isso só depois haha). Outra moça da editora chega junto e diz: “Essa é menina do Rap” (não falei que eu tava famosa por lá? hehe). Eu digo que não era rap, mas tinha rimas e percebo que a minha tentativa de bater um papo vai por água abaixo. O nervosismo não ia deixar mesmo. Ainda bem que eu escrevi aquela cartinha.

A Meg pega os livros e então pergunta o meu nome pra poder autografar. Eu respondo e só então me dou conta que no meio da confusão da câmera, larguei a senha com o meu nome em algum lugar. Tento soletrar o nome, mas sai tudo errado. Eu já estava confundindo as letras todas. AI MEU DEUS, e agora?

Felizmente, alguém da editora traz um papel pra eu escrever o meu nome (eu já falei que eles são uns amores?). Quando a Meg lê, comenta: “Ah, mas esse nome é fácil!”, e autografa meu DP3 (o meu favorito e que ficou com o E todo rabiscado porque a esperta aqui esqueceu como se soletrava o próprio nome. Mas foi legal. Agora sempre que eu pegá-lo, vou lembrar da história do autógrafo. Hehehe), meu DP1 (o primeirão!) e o recém-comprado DP10 (o último da série e que está quase empatado em preferência com o 3).

O fotógrafo pergunta se ele já tinha tirado uma foto nossa e eu respondo que não. Tiramos uma foto e quando a Meg acha que já acabou, eu digo: “Wait a minute. I’ve got a gift for you”. Porque eu não estava lá em cima só por mim. Eu estava representando também outras 4 meninas lá embaixo e que nesse momento estavam gritando à beça porque eu tinha me levantado pra buscar o nosso presente.

Eu trago o Meg’ame e a Meg fica supresa e toda feliz quando vê e diz: “Oh, Thank you” e mais alguma coisa que eu não lembro. Ela não sabe o que fazer, então eu digo: “So, let me open it” e solto o lacinho delicadamente e abro a caixa. Aí eu mostro pra ela as coisas que têm dentro: “So, this is a letter for you, and this is the manual of the game, and...”. Aí eu pego e abro o tabuleiro.


A Meg fica com cara de boba e um monte de gente da editora vem ver o presente. Eu digo que é tipo um Jogo da Vida, mas um especial pra ela e os olhinhos da Meg brilham *-*. Ela fica de boca aberta observando o tabuleiro e só consegue dizer: “It’s all about my books...”, ainda atônita. Minhas amigas nessa hora estão gritando mais que tudo lá embaixo e então eu digo: “Are you seeing those girls screaming? They helped to do it...”. E aí a Meg olha pra elas e faz a coisa mais legal de todas: vira o jogo pra todo mundo lá embaixo ver animadérrima! Muito demais!

Agora além de gritando, minha trupe está toda pulando. Eu também não consigo me conter e comemoro com as meninas enquanto a Meg está de costas pra mim. \o/

Quando ela vira de volta pra mim, agradece de novo e eu digo: “You have to play it”. Ela responde que vai jogar sim, mas que primeiro vai ter que colocar os óculos pra poder enxergar (ela faz o gesto de colocar os óculos).

Eu guardo-o de volta na caixa e peço pra tirarem uma foto nossa com o jogo.

Eu nem lembro se a abracei. Devia ter dado um beijinho, mas sabe como é nessas horas, né? A gente está tão nas nuvens que nem se lembra de nada. Paula, você que estava lá, lembra do que aconteceu pra me contar? Porque eu não estava lá não...(he he). Eu estava em qualquer lugar a não sei quantos mil pés longe da terra firme.

A Meg desce pra dar os autógrafos pro resto do povo e eu arrumo as minhas coisas e desço pra encontrar com as minhas amigas na fila do autógrafo. EU TINHA FALADO COM A MEG! ELA TINHA RECEBIDO O MEU PRESENTE! E TINHA MOSTRADO PRA GALERA!!!!! Nosso encontro foi melhor que a encomenda. Melhor que no sonho. Pena que durou tão pouco. Sério, eu nutria uma certa fantasia em me tornar amiga da Meg. Hahahaha! Mas foi bom mesmo assim! Hahahaha!

Ah, e pra quem duvidava de que a Meg tinha gostado do presente, ela colocou até foto no blog dela. Por enquanto, ele é o único presente do Brasil com essa regalia. Olha só que chique! Agora o Meg’ame está mundialmente famoso!

Sério, eu não preciso de mais nada na vida. Minha missão no mundo está cumprida.

Eu conto pras meninas o que aconteceu lá em cima e depois vou falar com a Paula e a Marcelle, que estão logo atrás na fila. Eu prometo comprar o livro dela e volto lá pra frente. Meu pai diz pra eu ficar ali grudada na casinha da Meg pra poder gravar as meninas entrando e eu me divirto com as pessoas ali.

As pessoas da fila realmente são um capítulo à parte nessas coisas. Umas meninas fizeram um cartaz muito lindo escrito que a Mia podia ficar com m&m’s, mas que o Michael Moscovitz era dela. Aí a gente comentou e chegou à conclusão de que o Michael era patrimônio público. Hahahaha! Uma levou uma camisa em que todo mundo assinou pra entregar pra Meg. Outras pessoas na fila estudavam pra prova da UERJ de domingo enquanto esperavam. Outras obrigaram as mães a ficarem lá na fila desde de manhã cedo. E uma garota que estava ao meu lado ali em frente à casinha roubou a cena: ela tinha matado o pré-vestibular pra ver a Meg e depois de ter seus livros já autografados, ficou lá escrevendo umas plaquinhas pra Meg ler do tipo: “I love you and your all boys”, e “Crazy for you” e “You are Diva”.

Toda vez que a Meg via as plaquinhas, ela ria. Uma hora chegou a falar rindo e mexendo o dedo do lado da cabeça: “You’re crazy!”. Hahahaha! Muito legal! Depois a menina ficou super feliz: “Gente, ganhei meu dia. A Meg me chamou de maluca!” Hehehehehe! Aquilo estava animando a Meg, tadinha, que já tinha tido um dia super cheio e mesmo assim não deixava de sorrir e puxar papo com cada pessoa que entrava na cabine. “How aaare you??” Um amor! Dava pra ver que mesmo sendo cansativo, ela estava adorando receber todo aquele carinho. De vez em quando ela virava pra retocar a maquiagem, dava um suspiro, e voltava com aquele sorrisão-diva dela. É por isso que eu amo essa mulher!

E sabe o que eu acho mais legal da vinda ela ao Brasil? É que finalmente a mídia está dando a devida atenção ao trabalho da moça, que pode ser de adolescente e de mulherzinha, mas é muito bem feito. Ela merece todo o sucesso que faz porque dá pra perceber o quanto ela se esforça pra escrever seus livros. E ela os escreve sem deixar de atualizar o blog, o twitter, responder aos e-mails e ao pessoal do fórum. Ela simplesmente ADORA os seus leitores. Chega até a reclamar quando a gente não manda notícias pra ela! Ela faz tudo com tanto amor e sinceridade, sabe? Fiquei feliz mesmo por ela estar tendo o seu trabalho reconhecido por aqui.

Pois então, o Brasil todo agora sabe quem é Meg Cabot. E Meg Cabot agora também sabe o que eu já sabia há muito tempo: o Brasil é o melhor país do mundo. A gente tem os nossos problemas sim, mas, cara, esse país é o paraíso! Tem a melhor comida, as melhores praias, faz sol o ano todo, nossa língua é linda e principalmente, o povo daqui é muito acolhedor! E finalmente, ela está tendo a chance de ver o quanto a gente do Brasil gosta dela também. Porque, aqui no Brasil, a gente demonstra que a gente gosta MESMO. Sem dúvida, essa é a melhor turnê que ela está fazendo. A gente não tem vergonha de abraçar, de dar beijinho, de dar presentes, de dar uns gritinhos histéricos... Somos um povo muito sociável. Até demais.

Meg aprendendo como é que faz o coraçãozinho do Alexandre Pato

O orkut era pra ser uma coisa restrita em que uma pessoa chamava outra pessoa, que chamava outra, que chamava outra... Bastou chamarem um brasileiro, pronto! Esse chamou a turma toda, que chamou outras turmas, que chamaram outras galeras e num mês só tinha brasileiro no orkut.

Teve um episódio engraçado uma vez num chat que a Meg fez no ano passado pra vocês verem como brasileiro é fogo, né cara! Ela respondeu as perguntas e depois saiu e deixou o chat a cargo da moderação. Estava todo mundo se comportando bem até que os brasileiros se descobriram e decidiram trocar MSN. A moderação avisou que era proibido e aí as meninas começaram a conversar em português pra despistar a moderadora. “Passa o MSN”, “Mas é proibido”, “Coloca sem o @”. Hahahahaha! A moderadora tava ficando maluca já.

Mas até que o pessoal da sexta-feira se comportou direitinho na Bienal. Foi bem tranqüilo. Não houve confusão e todo mundo pegou o seu autógrafo feliz da vida. Também somos um povo muito educado quando queremos, viu!

Voltando ao relato...

Quando chega a vez das minhas amigas, eu vejo uma empurrando a outra porque ninguém queria ir na frente! Vai entender! Eu filmo todas elas e depois vamos dar uma volta e comprar o livro da Paula. Ela autografa o livro e me faz prometer viciar minhas amigas todas no livro dela também. Eu digo que pode deixar e que isso não seria problema. Hehe! Depois a gente fica conversando um tempão sobre a Meg, DP, os primórdios da Internet, as traduções da Ana Ban e um montão de coisas. A gente tira uma foto e se despede.

Nisso já são mais de 17h30 e quando a gente passa pelo estande da Record, ele está quase vazio e a gente decide registrar a Meg indo embora, o que aconteceria às 18h. Eu e a Jami ficamos à espreita pra ver por onde ela vai sair. Eu descubro e chamo a Jami. Ela tirava as fotos, e eu filmava. Ela sai da cabininha e dá um “Bye, bye” pra gente enquanto passa por dentro do estande. A gente sai correndo igual paparazzi pelo lado de fora e espera ela entrar no carrinho e ir embora, acompanhando tudo de longe. O pessoal da editora conversa alguma coisa entre si e a Meg fica olhando sem entender nada. Enquanto eu filmava, o segurança, super fofo e que tinha até uns bottons Eu S2 Meg Cabot pregados no terno, sai da frente pra eu poder gravar melhor! O carrinho começa a andar e a Meg vê a gente ali novo e dá mais um “bye, bye” mó feliz, a gente é educada e responde “bye, bye” também e então ela fala “Tchau!”. E a gente dá Tchaaaau também e filma ela indo embora. Que máximo! Ganhamos um Tchau da Meg!

Eu e a Jami perguntamos ao pessoal da editora se eles tinham guardado os presentes e eles respondem que sim e que depois vão mandar tudo pro hotel dela. A gente agradece a eles por trazerem a Meg ao Brasil, que foi muito legal e tal e eles falam pra gente voltar no domingo. A Jami pensa em perguntar em que hotel a Meg está, mas desiste. Ia parecer muita loucura! Hahaha! Depois a gente ficou tentando adivinhar qual era o hotel e falou de brincadeira: “Deve estar no Copacabana Palace”. Só que depois a gente descobriu que ela estava MESMO no Copacabana Palace! Eu num falei que essa mulher era diva? (Jami, aquele negócio da gente ser vidente tá ficando mais forte a cada dia! A Meg vir a Bienal, o nome do DP10, o hotel em que ela estava... A gente tem que abrir uma tendinha e começar a ganhar dinheiro com isso!)

Gente, Record investiu pesado, hein! Vocês falaram pra ela QUEM já tinha se hospedado lá? Chefes de estado, Madonna, Rolling Stones, Lenny Kravitz... Só gente fraca... Mas o que deve ter tido de retorno? Deve ter valido a pena. Eu sou da opinião de que a Meg tinha que vir todo ano. Ou melhor, que ela devia logo se mudar pra cá!

Pronto. Agora a gente podia ir embora também. Dia mais que perfeito. Fiquei na Bienal das 10h às 18h com só um chazinho de morango e uns biscoitinhos de água e sal no estômago. Mas eu faria tudo de novo. Voltamos pra casa falando de tudo o que tinha acontecido ainda meio sem acreditar que tinha ocorrido de verdade. Falei com a Meg, tirei foto, autografei livro, entreguei presente, conheci um monte de gente e no final ainda ganhei um Tchau da Meg. O que mais eu podia querer?

Ver a palestra, claro! Depois desse dia too marvelous for words, a gente TINHA que voltar no domingo. E voltar no domingo ia ser uma aventura ainda maior do que tinha sido ir lá na sexta.

4 comentários:

  1. O joguinho tá podendo, hein?! Foi parar até no blog dela!
    Haha, a Meg podia mesmo vir todo ano aqui. Ou se mudar pra cá, seria melhor ainda! :D
    Beijos.

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  2. Esse sim foi um dia especial, e relatado tão fielmente.

    Adorei!

    Bjs

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  3. aaaaaaaaaahhhhhhhhhh foi ótimo
    a meg mandou um BEIJINHO pra gente lá de cima
    foi suuuuuuuuuuuuuuuupeeeeeeeerrrrrrr fofo
    realmente ela é a mulher mais fofa que eu já conheci!!!! xD
    *.*
    Elisa queria virar amiga da meg, huahuahua, bem q podia acontecer né
    eu pensava que o meg'ame iria aparecer na globo e que ela ia montar o jogo pra vender e nós iamos lucrar
    hahahaha
    eu sei q é improvável mas não custa nada sonhar xD
    PS:Bem que ela podia se mudar pro Brasil né, pra nilópolis especificamente huahuahua menos menos ^^ ela podia morar em copacabana e a gente ficava amiga dela e nos fins de semana a gente ia pra casa dela pra ir na praia com ela!!! huhuahauahuahua
    bem q podia acontecer ^^

    Bjssss liii

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  4. Q isso hein, Elisa-kun!!
    Vc já sabe quando seu jogo vai começar a ser comercializado? Quanto vai custar? Vc patenteou o jogo? A Meg poderia vender o jogo pra uma empresa sem te pagar o devido dinheiro!

    Quero só ver daki a um tempo quanto assistir o comercial na TV: - Compre o MegGame da Estrela! rs

    Tem que ficar esperta com essas coisas, Elisa!

    Beijos, estou com saudads!
    Claudinho.

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