Geralmente é assim: a gente lê um livro, depois vai atrás de notícias sobre o autor. Com Fazendo meu Filme foi o oposto. Eu já conhecia a escritora e depois li seus livros.
A Paula (pode tratar só pelo primeiro nome, né?) é dona das comunidades do Diário da Princesa e da Meg Cabot, das quais também sou moderadora, e devo dizer que sempre a achei uma ótima “dona de comunidade”. Ela é tão boa que agora assumiu a liderança da comu da Anne também (graças a Deus). Lembro da época em que essa comunidade (da Anne) era a maior bagunça, e eu e a Jami até comentávamos: “A Paula tinha que ser dona dessa comu. Esse cara deixa esses spams idiotas se acumularem! A gente perde até a vontade de comentar desse jeito! Se fosse a Paula, não ia ficar assim”. Aí veio a Bienal do ano passado e finalmente a gente pôde conhecer a Paula da comunidade. De fato, quem me avisou do resultado da promo da Meg, da qual ela também saiu vencedora, foi a própria Paula, quando eu já achava que não havia mais esperanças.
Lá eu confirmei o que eu já sabia de anos de “relacionamento virtual”. A Paula era uma pessoa muito legal! Batemos o maior papo durante e depois do autógrafo, o que tornou aquele dia ainda mais especial. Se deixasse, a gente ficava conversando lá até o outro dia.
Obs. É por isso que eu defendo o Orkut. Se você souber usar para fins que não a mera fofoca, ele é uma ótima ferramenta para resgatar antigas e fazer novas amizades. No início do ano mesmo, a gente marcou um encontro com um amigo que não víamos desde a 6ª série! #DefensoraDoOrkut4ever
Dito tudo isso, é preciso acrescentar também que, além de ótima pessoa e excelente dona de comunidade, a Paula ainda é uma escritora muito talentosa. Seus livros, assim como ela, são uma fofura só. São de longe os melhores nacionais destinados a adolescentes que eu já li (e com as capas mais bonitas, diga-se de passagem). E de fato, melhores do que muitos internacionais também.
Os títulos tupiniquins para essa faixa etária principalmente têm o péssimo defeito de achar que toda menina só pensa em “gatinhos” e usam aquelas gírias e siglas irritantes para parecerem descolados. É uma futilidade sem fim que pode até agradar o público até 13 anos, mas dificilmente vai conquistar alguém que já passou da pré-adolescência.
A Paula (pode tratar só pelo primeiro nome, né?) é dona das comunidades do Diário da Princesa e da Meg Cabot, das quais também sou moderadora, e devo dizer que sempre a achei uma ótima “dona de comunidade”. Ela é tão boa que agora assumiu a liderança da comu da Anne também (graças a Deus). Lembro da época em que essa comunidade (da Anne) era a maior bagunça, e eu e a Jami até comentávamos: “A Paula tinha que ser dona dessa comu. Esse cara deixa esses spams idiotas se acumularem! A gente perde até a vontade de comentar desse jeito! Se fosse a Paula, não ia ficar assim”. Aí veio a Bienal do ano passado e finalmente a gente pôde conhecer a Paula da comunidade. De fato, quem me avisou do resultado da promo da Meg, da qual ela também saiu vencedora, foi a própria Paula, quando eu já achava que não havia mais esperanças.
Lá eu confirmei o que eu já sabia de anos de “relacionamento virtual”. A Paula era uma pessoa muito legal! Batemos o maior papo durante e depois do autógrafo, o que tornou aquele dia ainda mais especial. Se deixasse, a gente ficava conversando lá até o outro dia.
Obs. É por isso que eu defendo o Orkut. Se você souber usar para fins que não a mera fofoca, ele é uma ótima ferramenta para resgatar antigas e fazer novas amizades. No início do ano mesmo, a gente marcou um encontro com um amigo que não víamos desde a 6ª série! #DefensoraDoOrkut4ever
Dito tudo isso, é preciso acrescentar também que, além de ótima pessoa e excelente dona de comunidade, a Paula ainda é uma escritora muito talentosa. Seus livros, assim como ela, são uma fofura só. São de longe os melhores nacionais destinados a adolescentes que eu já li (e com as capas mais bonitas, diga-se de passagem). E de fato, melhores do que muitos internacionais também.
Os títulos tupiniquins para essa faixa etária principalmente têm o péssimo defeito de achar que toda menina só pensa em “gatinhos” e usam aquelas gírias e siglas irritantes para parecerem descolados. É uma futilidade sem fim que pode até agradar o público até 13 anos, mas dificilmente vai conquistar alguém que já passou da pré-adolescência.
Felizmente, Fazendo meu Filme (1 e 2) vêm para acabar com essa sina. Os personagens até usam o MSN, mas é apenas um recurso a mais na hora de contar a história de Fani, a menina apaixonada por cinema prestes a embarcar para a “terra da rainha” e dividida entre o intercâmbio e a paixão pelo melhor amigo (Apesar do que o título pode sugerir, ela não é cineasta – ainda, pelo menos – e isso não faz a menor falta).
Não à toa, Paula Pimenta, com sua série Fazendo meu Filme*, anda sendo chamada de “A Meg Cabot brasileira” (e tudo bem a comparação porque a Paula é super fã da Meg). Tal qual Dona Cabot, a Paula trata de assuntos próprios da idade sim, mas tendo sempre em mente que, antes de adolescentes, seus leitores são pessoas e merecem respeito a sua inteligência como qualquer um. Ela carrega um pouco da essência da escritora americana (nada mais normal para alguém "graduada em literatura cabotiana") com as divertidas listinhas, bilhetinhos, personagens cativantes, inícios de capítulos cheios de surpresas e informações extras e, claro, aqueles finais que nos deixam nas nuvens. Só que com o diferencial de ter Belo Horizonte como pano de fundo da história toda.
*Paris de Gilmore Girls: “Nunca subestime o poder de uma aliteração”
E foi bom demais ler um livro nível Meg assim com gostinho de pão-de-queijo. Eu adoro aquele universo high school, mas de vez em quando sinto falta de um tempero mais brasileiro na literatura. Além de não ter que me preocupar com tradução (depois do incidente da Ana Ban, agora eu desconfio de tudo e de todos, rs), deu uma sensação tão boa ler sobre personagens com nomes que a gente ouve na rua o tempo todo tipo: Mateus, Cláudio, Rodrigo...; que vêm ao Rio e encontram a Luana Piovani no shopping (acho que eu já a vi na rua mesmo, não lembro. É uma coisa que a gente realmente não faz muita questão de recordar. Fala sério, Luana Piovani?), assinam camisas no final do ano (último dia de aula é só pra isso. Amavaaa!), escutam Skank (mais mineiro que o Skank só o Jota Quest, rs), compram DVDs nas Lojas Americanas, e brincam de vaca amarela (ai meus tempos da Kombi da Tia Sandra...).
E não é só na escrita que a Paula lembra Tia Meg, não. Na relação conectividade com o leitor, ela também dá show. Paula tem perfil em todas as redes sociais e responde todo mundo. Esses dias teve sessão de autógrafos do FMF2 lá no Shopping Leblon* (o mesmo onde a gente - eu, Jami, Fe, e Esther - tomou o Starbucks e viu Noivas em Guerra – o primeiro filme da Fani no livro 2, aliás) e você tinha que ver o carinho com que ela tratava todo mundo. Foi muito legal! Eu fiquei de fotógrafa no início e conversamos um tempão sobre um monte de coisas no fim. Deu pra descobrir umas curiosidades de bastidores e até fazer algumas sugestões pro próximo volume. È, minha gente, tem que aproveitar enquanto ela não está (tão) famosa! Rs. E se a Mia tem um blog e quase não atualiza, FMF também tem website e o Twitter da Fani está sempre bombando com dicas de filmes (achei o ápice a Fani ter Twitter. Morri com os comentários dela sobre o Oscar, hahaha! Isso aí, Paula, vamos tirar o Brasil desse atraso!).
*Ah, nesse dia, a gente viu a Natália do Vale no shopping. Alô, ela mora no Leblon. Bom, pelo menos na novela mora.
Essa é a capa antiga. A nova é mais bonita, mas quem disse que eu quero trocar? Essa daí é relíquia!
Um outro ponto a ser destacado: as músicas! Antigamente (olha só a pessoa que está entrando na pós-adolescência falando como se estivesse na terceira idade, hehe), quando não existia CD nem MP3, as pessoas gastavam o dia todo gravando fitas com canções cheias de significado para darem de presente para pessoas especiais. Segundo John Cusack em Alta Fidelidade, fazer uma mixtape – como eram chamadas as tais fitas – é uma verdadeira arte e necessita de muito cuidado na hora da escolha e do ordenamento das canções, caso contrário, a pessoa pode ter a impressão errada do que você está querendo dizer.
Pois bem, as famosas fitas K7 (igual a essa ali na barra lateral) podem ter se aposentado, mas a idéia de gravar uma coletânea como forma de declarar seu amor continua em perfeita forma – só que agora em CD, que é muito mais rápido. Ainda bem, né, porque, caso contrário, a Fani não... Ops, SPOILER, deixa quieto, rs.
Sabe, eu tenho mania de ficar montando trilhas sonoras pra tudo. Pra livros, momentos da minha vida, dias especiais... Teve até um trabalho da escola que eu fiz assim. Por isso, também, adorei a idéia dos CDs. E as trilhas de Fazendo meu Filme são impecáveis. Se o ato de se declarar por meios musicais provou ser eterno, as canções dos livros da Paula não ficam presas aos efêmeros sucessos das rádios e passeiam pelas décadas com naturalidade e incluem algumas de minhas músicas preferidas, inclusive aquelas que eu achava que ninguém mais conhecia (tipo Everything do Bublé – vocês sabiam que ele fez essa música pra Emily Blunt? – e aquela do BBMak – vou fingir que nem sei de onde a Paula ouviu essa, hehe).
E já que estamos falando tanto da tal Mixtape, posso sugerir uma música pra próxima trilha? Mixtape – Jamie Cullum, que fala exatamente sobre a dificuldade de gravar a tal fita para aquele alguém especial (eu sei, já ta ficando chato, toda vez que eu venho sugerir música eu falo dele, mas fazer o quê se o cara escreve a trilha sonora da minha vida?)
Olha só que legal que inventaram: uma fita, que na verdade é um pendrive pra dar de presente tal qual a mixtape da década de 80. Muito bacana!
Mas vamos combinar que gravar a fita dá muito mais trabalho e por isso, é bem mais romântico, né? Se bem que achar uma dessas daí também não deve ser fácil...
O legal de conhecer o autor antes de ler o livro é que a gente começa a ver um monte de “piadas internas”. Na verdade, não são nem exatamente engraçadas, mas são comentários mínimos que pra mim funcionam como um Ctrl+F na memória e me fazem pensar “Ai Deus, só a Paula mesmo!” como por exemplo, logo na primeira página a citação de Uma Garota Encantada (Deus sabe quantas vezes eles adiaram a estreia desse filme pra depois só sair em 2 salas em São Paulo e Recife, affe!), ou a paixonite pelo Robert Schwartzman e seu cabelo inspirado nos Beatles (Eu ri tanto dessa parte porque me lembrei de ter feito EXATAMENTE esse comentário com uma amiga há tipo uns 10 anos no banheiro da escola!), ou pelo Rick Martin (nessa eu ri porque quem tinha a paixonite era uma amiga da minha irmã. Ela chegou a dar o nome do cachorro de Rick Martin Jr., pra você ter uma idéia. Aliás, ela também era apaixonada pelo professor e o periquito chamava Michael Jackson, porque segundo ela, ele tinha dado um Moonwalk! Ai Jesus, eu só conheço gente doida! Hahaha!), ou mesmo a menção ao Michael Moscovitz (ai, ai! *suspira*).
Especificamente sobre o 2, tenho alguns comentários rápidos e rasteiros a fazer:
*Alerta Início da Zona de Spoilers*
- É muito melhor que o 1.- Adorei os e-mails nos finais dos capítulos. Além de serem um meio de comunicação natural para quem está no exterior, também deu voz a todo o pessoal que ficou no Brasil, e funcionava como alívio da tensão da Fani lá no estrangeiro.
- Ri à beça das pessoas comentando do Cristian. Cada um falava que ele parecia com um ator diferente. Muito bom!
- Gostei do Cristian só até a parte que ele canta Garota de Ipanema. Tá legal que o menino é bonito, legal, gente boa, compreensivo... Agora saber cantar também? Ah, não, né! Homem assim só Hugh Jackman (hahaha)! Fora que ele tinha acabado de prometer NÃO deixar mais a garota sem graça! Garoto sem noção! A partir daí, comecei a torcer pra aparecer um superdefeito. Até o Hugh Jackman tem um terrível: péssimo gosto para mulher (já deu uma olhada nas fotos da esposa dele?)
- Aquele beijo dos 2 foi tããão The O.C.! Um dos poucos momentos legais da Marissa. Saudades da série, mesmo assim...
- Eles dois juntos era tããão chato. Era um relacionamento sem futuro, já que ela ia voltar em pouco tempo e o que ele tinha de bonito, não tinha de criatividade... Sério que ele só dava DVDs pra Fani? Sou muito mais os CDs do Leo.
- Aliás, fiquei com inveja dos DVDs... Vários que eu queria na minha coleção...
- Fiquei com um tiquinho de raiva do Leo só até a parte que a mãe da Fani vê ele fingindo namoro no shopping. DE NOVO ele tinha arranjado outra num piscar de olhos! Mas depois dessa parte, eu vi que era tudo fake, e voltei a gostar dele.
*Fim da Zona de Spoilers*
Dar 5 estrelinhas no final da resenha é muito clichê, né? Então, só pra não perder o costume, e ajudar a Paula a não responder as mesmas perguntas sempre, vamos a um pequeno FAQ aqui no final:
- Sim, algumas coisas do livro foram baseadas em fatos reais.
- Não, a cena do aeroporto não é uma delas. Minto. O cartazinho do "Queremos nossos presentes" foi.
- Sim, vai ter um FMF 3 e deve sair no final desse ano.
- Sim, provavelmente, ele será o último. A autora já tem o final todo na cabeça e só se o 3 ficar muito grande, ela faz um FMF4.
- Sim, ela pretende escrever outros livros depois do fim de FMF. Segundo a Paula, outra série nos mesmos moldes está nos seus planos.
- Não, eu não sou a Elisa da página de agradecimentos. É a prima da Paula.
- Não, por enquanto, não vai ter filme do Fazendo meu Filme. Mas a Paula está tentando mandar o livro para alguma produtora de cinema pra ver se elas se interessam. Eu pedi pra ela, pelamordeDeus, não vender os direitos pra Xuxa. Haha!
Quero muuuuuuuutíssimo ler esses livros! Perdi a conta de quantas vezes disse isso já! Vou providenciar LOGO! *-*
ResponderExcluirBjs.
Oi!
ResponderExcluirAdorei sua resenha!!! Eu não conhecia a Paula antes do FMF, mas a simpatia dela com as pessoas no twitter me estimularam a ler. Terminei o 2 no início desta semana e tb comentei na minha resenha de algumas coisas q vc falou. Os e-mails são a parte mais engraçada. Principalmente os q falavam do Christian. Eu fiquei tentando imaginar um cara parecido com tanta gente, hauhaauhauh.
Gostei do seu blog :)
Bjos
Ah... Não gostei de saber que só vai até o 3 :( Eu já tava pedindo pra ela escrever o 5 (sim, sou viciada em séries. Li mais umas 11 ou 12 nos últimos 3 anos). Mas q bom q ela tá pensando em outros livros ;)
ResponderExcluirAmei, Elisa! Você é moderadora profissional! :)
ResponderExcluirSe algum dia eu vender os direitos dos livros pra HOLLYWOOD (que Xuxa o quê, vamos sonhar alto! hahaha!) prometo que te contrato como minha assessora!!
Beijo!
conheci paula pimenta pelo livro fazendo meu filme, comprei só pra ver como era o 1, li, com direito a choro no final, e lá fui eu de novo para as livrarias atrás do 2, como não tinha comprei o 3, jurei não ler antes de comprar o 2, claro que logo eu msm quebrei minha promessa e li, depois atazanei minha amiga pra ela me emprestar o 2 e o 4 e mais adiante outra me emprestou mvfds, depois conclui minha coleção, que livros maravilhosos, palmas para paula pimenta, que tocou meu coração e conseguiu me emocionar a ponto de me fazer chorar e me fazer rir muito, mais uma vez parabens pelo blog! amei! já sou seguidora! bjs...bia p.
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