Acho que eu já comentei aqui algumas vezes que nunca li Harry Potter. Assisto aos filmes, me divirto e saio do cinema sempre satisfeita (não li o livro mesmo, rs) e só. Tenho uma Pottermaníaca em casa com todos os livros e cinco álbuns de figurinhas completos, mas minha aversão a histórias de fantasia ainda não me permitiu encarar a série. No entanto, é impossível não tecer uma opinião sobre a série ou mesmo não desenvolver um certo afeto pelos personagens.
Já houve um tempo em que eu impliquei com a série por causa do gênero, por causa do tema ou por pura implicância mesmo só pra perturbar minha irmã (principalmente esse último, hehe). Faltava maturidade para entender qual era a dessa história infanto-juvenil tão cultuada e que só agora realmente eu “grande” (ó ironia) fui sacar porque tanta gente (grande, inclusive) acha tão legal.
Ao contrário de outras histórias de fantasia que inundaram as prateleiras e as salas de cinema, o mais legal de Potter não é a saga do escolhido, a luta do bem contra o mal, a batalha épica, blablablá. Essa chatice aí todas elas têm. O diferencial da história de JK Rowling é justamente a paródia do mundo real, as lições de amizade e o amadurecimento dos personagens. Porque no final das contas, Harry Potter é uma série sobre pessoas, haha.
E a referência a Lost não é mera piada. Harry Potter carrega consigo algumas semelhanças com o seriado da ilha perdida (vale lembrar que o Lindelof* é fã assumido do bruxinho) tanto em relação ao alcance do fenômeno, quanto em criação de suspense e em alguns outros truques narrativos. Mas não vou me estender nisso, até porque Harry Potter pode ser uma série sobre pessoas, mas tenho certeza (mesmo não tendo lido, somente de acordo com minha fonte aqui de casa) que o final derradeiro não foi todo mundo indo para luz.
Já houve um tempo em que eu impliquei com a série por causa do gênero, por causa do tema ou por pura implicância mesmo só pra perturbar minha irmã (principalmente esse último, hehe). Faltava maturidade para entender qual era a dessa história infanto-juvenil tão cultuada e que só agora realmente eu “grande” (ó ironia) fui sacar porque tanta gente (grande, inclusive) acha tão legal.
Ao contrário de outras histórias de fantasia que inundaram as prateleiras e as salas de cinema, o mais legal de Potter não é a saga do escolhido, a luta do bem contra o mal, a batalha épica, blablablá. Essa chatice aí todas elas têm. O diferencial da história de JK Rowling é justamente a paródia do mundo real, as lições de amizade e o amadurecimento dos personagens. Porque no final das contas, Harry Potter é uma série sobre pessoas, haha.
E a referência a Lost não é mera piada. Harry Potter carrega consigo algumas semelhanças com o seriado da ilha perdida (vale lembrar que o Lindelof* é fã assumido do bruxinho) tanto em relação ao alcance do fenômeno, quanto em criação de suspense e em alguns outros truques narrativos. Mas não vou me estender nisso, até porque Harry Potter pode ser uma série sobre pessoas, mas tenho certeza (mesmo não tendo lido, somente de acordo com minha fonte aqui de casa) que o final derradeiro não foi todo mundo indo para luz.
* E ainda bem que não foi o Lindelof que escreveu o final mesmo, porque olha só o que ele DISSE ia fazer. Mas pensando bem, se o final de Lost fosse mais parecido com o ultimo parágrafo, ia ser bem bom.
Mas como eu ia dizendo, o divertido da saga é como ela vai brincando com a realidade em forma de fantasia. E talvez seja isso o que tenha conquistado tantos fãs na última década. Na verdade, é isso o que me faz acompanhar os filmes até hoje e considerar a hipótese de um dia-talvez-quem-sabe-quando-eu-estiver-de-bom-humor começar a ler os livros. Já até comentei aqui que aquilo que eu gostei de verdade em Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o fato do Harry ser o caçulinha do time de quadribol, quando eu assumia mais ou menos o mesmo posto no time de handebol na escola. Ah, sim, também sou meio Hermione – a aluna que sabe tudo e só tira nota boa – só que menos cri-cri.
E, olhando mais ou menos de fora, percebo que é esse tipo de identificação que a saga do bruxinho exerce sobre as pessoas. Harry Potter no fundo é a história de todos nós, só que com feitiços em latim e coisas falantes e voadoras. Quem nunca teve um professor que abusa do poder mas não ensina nada, igual a Umbridge? (Eu já! Muitos, aliás! Já criamos até uma espécie de Ordem da Fênix para tentar combatê-los, não é, galera da Info?). Quem nunca dormiu naquela aula chata que todo mundo acha inútil pra caramba, tipo aquela de adivinhação? Quem nunca sofreu com um Draco no seu pé?
Estão lá também a prova de avaliação geral (os NIEM’s), os bailes, os namoros, os campeonatos intersalas (competição entre as casas) e intercolegiais (torneio tri-bruxo)... O mundo bruxo também tem o seu tablóide sensacionalista estilo Meia Hora com O Profeta Diário (talvez influência da origem britânica da autora), seu Leão Lobo (Rita Skeeter) e até uma espécie de Rua da Alfândega (Beco Diagonal). (Tem Copa do Mundo de Quadribol também, né? Ingleses... Adoram Copa!)
(Pausa para Nostalgia: Cara, eu não estava lá, mas nunca vou esquecer da história da Carol saindo com o cabelo cheio de chocolate e pipoca de dentro da sessão de algum Harry Potter com a Cris e o Felipe e sem saber como isso tinha acontecido! COMO ASSIM???? Coisas de Carol, né, gente!)
Interessante notar que o último capítulo da saga já não carrega a responsabilidade de retratar os eventos de passagem próprios da juventude (repara que agora os atores nem dão mais aquelas entrevistas para a Atrevida respondendo como estão as notas na escola ou como eles são com as garotas). É menos “Olha lá, o Harry vai dar o primeiro beijo” e mais “AI MEU DEUS, VAI TODO MUNDO MORRER”. E esse desespero no fã não é algo infundado e passageiro, porque a doida da escritora realmente ameaçou MATAR o seu protagonista! Só com o filme (e mesmo sabendo o final), eu consegui sentir essa tensão. Imagine só a sensação de quem estava lendo “ao vivo” na época. Quase devem ter morrido do coração!
Também é engraçado ver como aquela história inocente, que ninguém dava nada por ela, realmente virou saga, tomou proporções gigantescas e ganhou até tom político! (Boas séries são assim! Se apresentam de um jeito meio descompromissado - mas interessante - e quando a gente vai ver, estava cheia de cartas na manga e se reinventa váááárias vezes!). Como aqueles personagens não são mais crianças, estão longe da inexperiência dos primeiros capítulos e realmente ficaram amigos durante todo esse tempo (aquela cena da dancinha no HP 7.1 é MATADORA!)...
E olhar as fotos dos atores pequetiticos no primeiro filme e como eles ficaram (o Dan Radcliffe tá bonitinho nesse filme! Nos últimos ele estava sombrancelhudo, mas nesse ele está com um ar inteligente, meio James MacAvoy. Só continua meio vesguinho, haha! – piada interna), ver como eles puderam inclusive amadurecer seu trabalho por conta do crescimento da trama e dos personagens - sem a necessidade de ter de buscar outras produções para provarem seu talento (apesar de tê-lo feito) - é de arrepiar.
E é de arrepiar porque é um processo que não aconteceu só com eles. Ao mesmo tempo em que vimos tudo isso ocorrer do lado de lá das telas, nos lembramos que, ei, não são só os atores e os personagens e as histórias que ficaram mais adultos! Se você tem espelho em casa, vai reparar que VOCÊ também era uma pessoa quando tudo isso começou e outra bem diferente agora, 10 anos depois!
É nessa hora você faz um balanço de como era a SUA vida também, dos prazeres (e intrigas) que a série te proporcionou e, principalmente, o que será de você agora que seus personagens preferidos estão prestes a te abandonar. E aí você sente aquela lágrima escorrer pela bochecha. É como se, mesmo que você não tivesse percebido ainda, a tela funcionasse como aquele espelho (não necessariamente mágico) que você esqueceu de olhar antes de sair de casa para te lembrar de tudo isso.
Uma das coisas que eu gosto em finais, aliás, é essa nostalgia de voltar às origens em que você revisita toda a série, todo mundo volta, coisas lá do início são retomadas, tem aquela sensação de que valeu a pena o caminho até ali... Essas coisas que os escritores fazem para deixar os fãs emocionados/felizes (e que eu adoro, diga-se de passagem. O cara que não se esforça para dar esse bônus final não merece o meu respeito).
Só que em Harry Potter, isso não é o bônus do final. Isso aí É o final*. E se Hogwarts é uma metáfora para qualquer colégio “trouxa”, As Relíquias da Morte é como se fosse um verdadeiro vestibular contendo toda a “matéria” que você aprendeu. E o vestibular não só seu, mas dos personagens também.
É mais ou menos a mesma fórmula de cada “parte” da história, só que de um jeito macro. Em cada volume apresentavam-se as ferramentas e no final a gente ficava tudo boquiaberto ao descobrir que aquilo que pensávamos não servir pra nada era o pulo da Ms. Norris para gabaritar a prova (prática) de final de ano. Agora, me atrevo a dizer, já não há ferramentas novas a serem conhecidas (cada Horcruxe é mais ou menos um elemento de cada volume anterior!), só a cansativa prova que pode durar alguns dias (um bom motivo poético para a divisão em duas partes). Trocando em miúdos, estava tudo lá desde o começo, você é que não conseguia ver. E agora fica a com a maior cara de bobo lembrando: “Aahhh, que legal! Isso era da vez que...”.
Mas como eu ia dizendo, o divertido da saga é como ela vai brincando com a realidade em forma de fantasia. E talvez seja isso o que tenha conquistado tantos fãs na última década. Na verdade, é isso o que me faz acompanhar os filmes até hoje e considerar a hipótese de um dia-talvez-quem-sabe-quando-eu-estiver-de-bom-humor começar a ler os livros. Já até comentei aqui que aquilo que eu gostei de verdade em Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o fato do Harry ser o caçulinha do time de quadribol, quando eu assumia mais ou menos o mesmo posto no time de handebol na escola. Ah, sim, também sou meio Hermione – a aluna que sabe tudo e só tira nota boa – só que menos cri-cri.
Eu já contei que eu fazia o pomo de ouro com saco de supermercado?
E, olhando mais ou menos de fora, percebo que é esse tipo de identificação que a saga do bruxinho exerce sobre as pessoas. Harry Potter no fundo é a história de todos nós, só que com feitiços em latim e coisas falantes e voadoras. Quem nunca teve um professor que abusa do poder mas não ensina nada, igual a Umbridge? (Eu já! Muitos, aliás! Já criamos até uma espécie de Ordem da Fênix para tentar combatê-los, não é, galera da Info?). Quem nunca dormiu naquela aula chata que todo mundo acha inútil pra caramba, tipo aquela de adivinhação? Quem nunca sofreu com um Draco no seu pé?
Esse professor aí, inclusive, é A CARA de um ex-prefeito aqui de Nilópolis.
Aqui em casa a gente só chama ele de Neca.
Estão lá também a prova de avaliação geral (os NIEM’s), os bailes, os namoros, os campeonatos intersalas (competição entre as casas) e intercolegiais (torneio tri-bruxo)... O mundo bruxo também tem o seu tablóide sensacionalista estilo Meia Hora com O Profeta Diário (talvez influência da origem britânica da autora), seu Leão Lobo (Rita Skeeter) e até uma espécie de Rua da Alfândega (Beco Diagonal). (Tem Copa do Mundo de Quadribol também, né? Ingleses... Adoram Copa!)
(Pausa para Nostalgia: Cara, eu não estava lá, mas nunca vou esquecer da história da Carol saindo com o cabelo cheio de chocolate e pipoca de dentro da sessão de algum Harry Potter com a Cris e o Felipe e sem saber como isso tinha acontecido! COMO ASSIM???? Coisas de Carol, né, gente!)
Interessante notar que o último capítulo da saga já não carrega a responsabilidade de retratar os eventos de passagem próprios da juventude (repara que agora os atores nem dão mais aquelas entrevistas para a Atrevida respondendo como estão as notas na escola ou como eles são com as garotas). É menos “Olha lá, o Harry vai dar o primeiro beijo” e mais “AI MEU DEUS, VAI TODO MUNDO MORRER”. E esse desespero no fã não é algo infundado e passageiro, porque a doida da escritora realmente ameaçou MATAR o seu protagonista! Só com o filme (e mesmo sabendo o final), eu consegui sentir essa tensão. Imagine só a sensação de quem estava lendo “ao vivo” na época. Quase devem ter morrido do coração!
Saudades daquele tempo em que a gente respondia perguntas sobre o nosso corte de cabelo, viu?
Mas pelo menos agora ninguém pergunta se a gente acha que o Harry devia morrer ou não.
E olhar as fotos dos atores pequetiticos no primeiro filme e como eles ficaram (o Dan Radcliffe tá bonitinho nesse filme! Nos últimos ele estava sombrancelhudo, mas nesse ele está com um ar inteligente, meio James MacAvoy. Só continua meio vesguinho, haha! – piada interna), ver como eles puderam inclusive amadurecer seu trabalho por conta do crescimento da trama e dos personagens - sem a necessidade de ter de buscar outras produções para provarem seu talento (apesar de tê-lo feito) - é de arrepiar.
E é de arrepiar porque é um processo que não aconteceu só com eles. Ao mesmo tempo em que vimos tudo isso ocorrer do lado de lá das telas, nos lembramos que, ei, não são só os atores e os personagens e as histórias que ficaram mais adultos! Se você tem espelho em casa, vai reparar que VOCÊ também era uma pessoa quando tudo isso começou e outra bem diferente agora, 10 anos depois!
Emma: Meu Deus, olha só o meu cabelo como é que era! Bendito seja o feitiço da escova progressiva!
Daniel: Não acredito que tu tinha coragem de fazer essas caretas, Rupert.
Rupert: Bora tirar outra foto de totem, assim?
É nessa hora você faz um balanço de como era a SUA vida também, dos prazeres (e intrigas) que a série te proporcionou e, principalmente, o que será de você agora que seus personagens preferidos estão prestes a te abandonar. E aí você sente aquela lágrima escorrer pela bochecha. É como se, mesmo que você não tivesse percebido ainda, a tela funcionasse como aquele espelho (não necessariamente mágico) que você esqueceu de olhar antes de sair de casa para te lembrar de tudo isso.
E aí, já se olhou no espelho hoje?
Uma das coisas que eu gosto em finais, aliás, é essa nostalgia de voltar às origens em que você revisita toda a série, todo mundo volta, coisas lá do início são retomadas, tem aquela sensação de que valeu a pena o caminho até ali... Essas coisas que os escritores fazem para deixar os fãs emocionados/felizes (e que eu adoro, diga-se de passagem. O cara que não se esforça para dar esse bônus final não merece o meu respeito).
Só que em Harry Potter, isso não é o bônus do final. Isso aí É o final*. E se Hogwarts é uma metáfora para qualquer colégio “trouxa”, As Relíquias da Morte é como se fosse um verdadeiro vestibular contendo toda a “matéria” que você aprendeu. E o vestibular não só seu, mas dos personagens também.
É isso aí, galera, agora é tudo ou nada. Na dúvida, marca C.
É mais ou menos a mesma fórmula de cada “parte” da história, só que de um jeito macro. Em cada volume apresentavam-se as ferramentas e no final a gente ficava tudo boquiaberto ao descobrir que aquilo que pensávamos não servir pra nada era o pulo da Ms. Norris para gabaritar a prova (prática) de final de ano. Agora, me atrevo a dizer, já não há ferramentas novas a serem conhecidas (cada Horcruxe é mais ou menos um elemento de cada volume anterior!), só a cansativa prova que pode durar alguns dias (um bom motivo poético para a divisão em duas partes). Trocando em miúdos, estava tudo lá desde o começo, você é que não conseguia ver. E agora fica a com a maior cara de bobo lembrando: “Aahhh, que legal! Isso era da vez que...”.
* A mulher pensou nisso desde o início. De verdade. Quer dizer, ela diz que sim, mas depois do final bizarro de Lost (que fez mais ou menos a mesma coisa, só que não executou direito) e do George Lucas assumindo que enganou os fãs em Star Wars, não acredito em mais ninguém. Escritor é bicho mentiroso. Mas, afinal, esse é o trabalho deles: inventar histórias para nos divertir. Eles sempre vão dizer que já sabiam onde a série ia parar. Pega mal assumir que você começou uma história que não sabia onde ia descambar.
Pois é, amigo, eu posso até não saber detalhes da trama, mas entendo o que você está sentindo com a proximidade do final da série nos cinemas. Eu mesma que nem tenho essa ligação toda com os personagens fico meio emocionada ao escutar o tema musical composto pelo mestre John Williams* ao surgir símbolo da Warner.
*Não sabe quem é John Williams? É claro que sabe! Os temas dele estão espalhados por todas as chamadas da Sessão da Tarde, até. Pensa aí em qualquer tema instrumental clássico do cinema. Superman? John Williams que fez! Star Wars? Ele de novo! Indiana Jones? Tubarão? Jurssic Park? ET? Esqueceram de Mim? Pois é, tudo John Williams. Pode falar, o cara é muito gênio, né não?
Pois é, amigo, eu posso até não saber detalhes da trama, mas entendo o que você está sentindo com a proximidade do final da série nos cinemas. Eu mesma que nem tenho essa ligação toda com os personagens fico meio emocionada ao escutar o tema musical composto pelo mestre John Williams* ao surgir símbolo da Warner.
*Não sabe quem é John Williams? É claro que sabe! Os temas dele estão espalhados por todas as chamadas da Sessão da Tarde, até. Pensa aí em qualquer tema instrumental clássico do cinema. Superman? John Williams que fez! Star Wars? Ele de novo! Indiana Jones? Tubarão? Jurssic Park? ET? Esqueceram de Mim? Pois é, tudo John Williams. Pode falar, o cara é muito gênio, né não?
Se Potter vai sobreviver aos feitiços do tempo, só o próprio tempo é que pode responder. Eu acho que vai. Porque algo que causa esse tipo de tumulto por mais de 10 anos, sucesso de público e de crítica, e que tem uma relação mais que passional entre apreciador e obra, para ser derrotado, teria que enfrentar um outro feitiço muito mais poderoso. Contudo, mais do que magia, isso vai depender muito mais das ações reais de quem faz o tempo do que do tempo em si.
E eu nem estava falando de usar o vira-tempo aqui, mas...
Agora, uma coisa é certa: se o tempo tem a sua própria mágica de tornar eterno ou não aquilo que um dia foi fenômeno, o cinema e a literatura possuem uma magia ainda mais forte porque, daqui pra frente, estaremos todos à mercê dos poderes do mesmo, mas nossos personagens favoritos estarão lá, jovens e intactos, pregando uma bela peça no senhor da razão.
Numa boa, ter um desses ia facilitar MUITO a minha vida. #prontofalei
Eu sou daquele tipo de fã que colecionava álbum de figurinhas, escrevia fan-fics, tinha milhares de fotos no computador... Aí eu cresci também, junto com a série, e parei de fazer isso. Mas não parei de ser fã, me emocionar. Fui em 6 estreias de HP, a do filme 3 fui nas 3 sessões do dia rs.
ResponderExcluirPra mim, o pior foi quando saiu o último livro, porque ali teve a sensação "ai, acabou". Foi muito triste, mas os filmes são como o "p.s" de HP, como se tivesse ainda algo mais a que se agarrar. Tô super ansiosa pra assistir e com o ingresso já comprado.
Aprendi muito com a série, fiz amigos por causa da paixão por HP, chorei e ri com os livros, fiquei com raiva de personagens, me perguntei pq Hogwarts não existe, esperei minha cartinha (JURO!), torci muito, vibrei, pensei que meu gato era um Animago... Essas coisas que só fãs sentem. HP vai ficar, pra mim, sim. Pra sempre!
Faço parte de uma minoria que nunca leu nenhum dos livros e nem assistiu a nenhum dos filmes. E mais, que não tem vontade nenhuma de ler/assistir. Odeio os olhares de "você é um ET?" quando falo isso e faço questão de responder com um "não, apenas vivo num mundo em que posso escolher não gostar de alguma coisa". Tô pensando seriamente em utilizar o filtro do TweetDeck pra bloquear os tweets sobre HP, porque o negócio vai ficar insuportável! Eu entendo o sofrimento dos fãs e tal, com o fim. Tenho minhas séries queridas também... Mas que é chato, isso é, rs.
ResponderExcluirAdorei tudo que você escreveu. Sou fã, li os livros e fico ansiosa com a proximidade do último filme. Lembro ainda hoje do dia em que fui no cinema e aleatoriamente assisti A Pedra Filosofal. Muita coisa aconteceu desde então, e é difícil pensar que agora vai acabar de verdade. Mas inclusive duvido que vá acabar. Pelo menos por enquanto.
ResponderExcluirLisa, você quase me fez chorar aqui. Estou propensa a isso com a proximidade do "fim" (que pra mim não é fim - escrevi até post sobre isso um mês atrás) e tenho certeza de que se lesse depois do filme sair me debulharia em lágrimas. Você, que não leu os livros, sabe o que a gente está sentindo porque também gosta. E porque sabe o que é amar alguma coisa. E também sabe o que é crescer JUNTO com aquela coisa. Acho que esse é o diferencial pra quem acompanhou desde que era tão novinho. Bem como você falou, não foram só os personagens e o elenco quem cresceu - fomos nós.
ResponderExcluirAcho que Harry Potter não vai desaparecer com muita facilidade, não. Já vem de muito tempo e gerando a mesma empolgação, tem milhões de fãs por aí que provavelmente não vão esquecer. Eu mesma costumo brincar que vou ser uma mãe chata que vai fazer os filhos lerem que nem meu pai me fez assistir Feitiço do Tempo ou A Pantera Cor-de-Rosa (ou ainda tenta me fazer ver Blade Runner hahaha).
Eu acho que vou parar antes que realmente comece a chorar, mas deixa eu comentar uma coisa aqui: quase ninguém entendeu a cena da dancinha na minha sala de cinema (minha mãe, que nem gosta muito da saga, entendeu tudo quando viu comigo). Eu também pensei "o que, Warner, você pirou?" quando vi uma parte da cena filmada bem de longe num especial sobre a primeira parte na TV. Mas no filme faz todo o sentido e é lindo (só é engraçado como o Harry NÃO sabe dançar, mas ele é todo esquisitinho mesmo...)
Adorei seu post, como de costume. Beijo
/\ nossa, eu acabei de ter uma epifania com o comentário de cima HSUAHSUASHUASHAU só agora caiu a ficha do significado da dança *lerda* hsuahsaushau aaah cara que lindo *o*
ResponderExcluirnhaa eu queria fazer um comentário decente, afinal, é HP, mas eu tô ficando deprimida demais com esse negócio de fim e não vou conseguir falar tudo q eu quero T___T e na verdade, o post já conseguiu expressar o pq da minha tristeza, é exatamente pelo fato de ter crescido junto com a série né...e lembrar d como ficava hooras no pc lendo fics, e procurando sites, e jogando rpg...e eu e esther ficavamos discutindo com vc dizendo e o Daniel era mais bonito q o TW e vc dizia q ele era vesgo hsuahsaushau (demorei, mas depois do 4º filme eu percebi q ele ñ era tudo isso q eu achava)
nhaaa isso tudo tá me deixando muito nostálgica >_< seu post lindo e perfeito só me fez ficar mais ainda hsuahsauhsua
Hoje eu comentei essa cena da Carol com uns colegas da faculdade, eu ri muito! Me deu uma super nostalgia na hora, quero ver vcs de novo!!
ResponderExcluirNão consigo imaginar nenhuma teoria plausível de como aquilo foi acontecer, foi mágica mesmo (Ou a Carol jogo pipoca pra cima)!
Mas, então, sobre HP, eu já desencantei faz tempo. O que foi uma pena porque os filmes são realmente legais. Foi do nada, um dia eu gostava e queria saber tudo sobre, depois perdi um filme,e outro e outro, até que não faz mas parte de mim. Gosto dos filmes, mas assisto quando puder. HP marcou minha adolescência, todas as minhas brincadeiras faziam referência à série.
Ainda quero me atualizar e ver logo esse último filme (que está ofuscando todo o brilho do meu aniversário que é no mesmo dia da estréia ¬¬).
Não sei como é crescer junto com uma série mas deve ser horrível quando ela acaba. Todas as séries que acompanho/acompanhei já estavam acabadas ou praticamente terminadas quando conheci. Foi assim com Deixados para Trás (16 livros), Becky Bloom e VA. Tem a série O'Malley também, cujo último livro ainda não foi publicado e o penúltimo não saiu no Brasil. Mesmo assim, seria uma agonia se eu as pegasse logo no começo, deve ser um terror ter que se despedir dos seus personagens favoritos :S
PS: Todo mundo só fala dessa tal cena da dancinha, estou curioso pra ver!
Eu adoro Harry Potter, pra mim que nunca se interesou nao sabe o que ta perdendo, eu acho que é um marco na literatura do seculo 21 é tudo, o juito como a autora deixa a hisoria envolvente, e engraçada, e quem npa leu os livros ta perdendo metade dessa maravilha, por que no livro é que voce viaja na maonese,e é muito bom!!!!!! quem nao leu o livro e só assistiu o filme pensa assim, se o filme é legal imagine os livros que é da onde vem toda a história! nos filmes é muito reumido, nos livro cara tem muita coisa legal que noa é mostrada no filme.....bjs a todos o fãs e aos trouxas que não gostam de HP.
ResponderExcluirP.S: a dancinha na minha opinião é uma das melhores cenas do filme, por que mostra o tanto que Harry se importa com sua amiga Hermione....*_* MALFEITO FEITO / EU JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM! / NAO DEVO CONTAR MENTIRAS / "DRACO DORMIENS NUNQUAM TITTILANDUS"
algumas frase que fizeram e fazem parte da minha vida..... besos a todos!!!!!!!