Vinte anos.
Duas Pessoas.
Um Dia.
Duas Pessoas.
Um Dia.
Não vou mentir pra você. Meu interesse por Um Dia começou quando saiu o trailer do filme, estrelado por, vamos ver se você adivinha, Anne Hathaway. E sim, é claro que ela estar no elenco foi o estopim para eu ir lá e assistir o trailer e tudo, mas não é todo filme de Anne que eu acho bom (tem alguns que eu acho que devem ser tão ruins, que eu nem vejo, aliás). Acontece que o tal trailer me deixou LOUCA DE VONTADE de ver logo o filme (essa musiquinha é de arrepiar!). Fora as credenciais do negócio, que eram de salivar (Anne Hathaway, baseado em BestSeller, diretora de Educação, produção caprichada...), a própria premissa de Um Dia já despertou o meu interesse porque aquela história do casal que ia se encontrar todo dia 15 de julho nos próximos 20 anos até descobrir que... bom, eles tinham sido feitos um outro prometia romance, drama, um bocadinho de comédia, uma bela reflexão sobre o poder do tempo sobre as pessoas e uma grande possibilidade de ver os últimos 20 anos da história sendo retratados através da literatura.... Sério, eu PRECISAVA saber como isso tudo ia se desenrolar.
Se já tivesse ingresso vendendo, com certeza ele estaria comprado. Mas já que ainda estamos sem previsão de estréia aqui no Brasil (droga!), o jeito foi se “contentar” com o livro pra saber o que aconteceria com Dex e Em, Em e Dex.
Eu e Jamille fizemos contagem regressiva pro lançamento do livro, pesquisamos os melhores preços e mesmo eu comprando antes (no dia 28/05), foi ela quem terminou primeiro (no dia 17/06)* e aí ficou se roendo lá na casa dela até poder comentar comigo, como a gente sempre faz. Não tiro a razão da Jami. Um Dia é um livro que dá essa vontade de comentar MESMO. E quanto mais se comenta, mais se percebe o quão rico ele é.
* E eu terminei no dia 27/06 e levei exatos 15 dias pra acabar a leitura. Demorei a começar por causa de outro livro empacado e como nem sempre dá pra ir sentado no trem (é, foi-se o tempo em que dava pra voltar pra casa sentada na hora do almoço), 15 dias tá bem bom.
A capa*, a contra-capa, e as primeiras páginas de Um Dia trazem dezenas de citações (uma delas do competente Nick Hornby até) que fazem o favor de colocar a sua expectativa nas alturas ao rasgar elogios para a obra de David Nicholls. E acontece que as tais críticas não são exagero. Um Dia é simplesmente EXCELENTE! Me arrisco a dizer que é o melhor livro do ano (mesmo ainda faltando metade dele para acabar) e de fato, um dos melhores livros que eu já li NA VIDA. Uma mistura de Harry e Sally com A Hora da Estrela que me fez rir, chorar e torcer pelo casal. Me deixou inquieta e pensativa. E me fez queimar a língua porque podia jurar que algo não ia acontecer, mas aprovar completamente o que aconteceu ao invés disso, quando eu geralmente não o faço.
*Achamos que a capa ia sair com o pôster LINDO do filme, mas saiu com a capa MANEIRÍSSIMA (sem ironias) da Inglaterra mesmo.
Uma sinopse, só pra dizer que eu não coloquei
Emma e Dexter se conhecem em 1988, no dia da formatura da faculdade, cheios de expectativas, sonhos e dúvidas de uma nova vida que ali começava (porque até a faculdade a vida de estudante já mais ou menos pré-roteirizada, né?).
Mas o que eles não poderiam imaginar é que por mais diferentes que fossem as vidas que levam daquelas que sonhavam ter, a amizade surgida naquele 15 de julho de 1988 continuaria viva nos 20 anos seguintes.
Ao contrário do que o trailer dá a entender, não são eles que se encontram uma vez por ano, todo dia 15 de julho. Na verdade, NÓS é que encontramos Em & Dex, Dex & Em na data em que eles se conheceram, percebendo nitidamente as mudanças nos personagens assim como aquela tia que a gente só vê no Natal e sempre diz: “Olha, como você cresceu!”.
E eu achei isso GENIAL!
Você já tentou pegar um dia qualquer e fazer uma retrospectiva de onde você estava, como você estava e como chegou até ali? Já se pegou imaginando onde e como estará daqui a muito tempo? É mais ou menos isso o que Um Dia faz. No início foi difícil me acostumar com a idéia de que o próximo dia narrado só seria dali a um ano. O dia 16 muitas vezes parecia muito mais interessante do que o dia 15. Mas conforme a leitura fluía, percebia-se que a narrativa do dia seguinte não fazia assim tanta falta e dava para acompanhar a trajetória dos personagens perfeitamente sem ele.
Porque nem sempre OS DIAS são assim tão interessantes. Alguns são uma droga, outros são muito bons e na maioria das vezes, eles são basicamente a mesma coisa. Acontece que quando você começa a colocar os dias espaçados, dentro dos meses e dos anos, aí sim a coisa muda de figura, porque, por mais que um dia seja muito parecido com o outro, quando colocados em perspectiva é que percebemos as mudanças que o tempo faz com a gente (e com tudo, aliás).
Sem uma mão! Sem as duas! Sem os dentes!
No decorrer desses 20 anos, não só são retratadas as transformações que acontecem (ou não) com o casal principal, mas de vez em quando somos colocados para dentro da história quando pitadas de nostalgia do nosso passado recente como Nelson Mandela, walkmans, celulares, pré-estreia de Jurassic Park, decadência das locadoras e Guerra no Iraque são sutilmente pincelados na trama. As referências não são muitas e fazem apenas pano de fundo para os dramas dos personagens. De fato, são bem menos do que eu esperava encontrar.
E é exatamente por isso que não é exagero nenhum chamar Um Dia de “clássico moderno”, como fez um dos críticos citados na capa. (Já até imagino professores daqui a 20 anos passando trabalhos sobre Um Dia. Eu ia adorar fazer um, aliás). Ao concentrar-se nos personagens e deixar de lado as referências históricas, Um Dia torna-se um romance atemporal, apesar das datas. Porque sem dúvida existiu e ainda existirá muita gente compartilhando os dramas de Emma e Dexter, independente do ano em que estejam, ou da tecnologia dominante.
E se a premissa já era boa demais, pra completar, devo acrescentar que ela é muito bem desenvolvida e que David Nicholls é um ótimo escritor. Com diálogos espirituosos, Um Dia equilibra perfeitamente o drama e a comédia (afinal de contas, a própria vida também é feita de dias felizes e de outros não tão felizes assim) e personagens que embora imperfeitos são impossíveis de odiar. Em alguns momentos, Nicholls chega a lembrar o outro autor também inglês Nick Hornby pela maneira despretensiosamente profunda de escrever.
Acontece que David Nicholls é muito mais corajoso do que Nick Hornby. Duvido que Hornby optasse pelo mesmo destino escolhido pelo outro autor. E apesar de me levar às lágrimas em diversos momentos, aprovei a escolha. Não achei despropositado, nem clichê, nem lição de moral. Em Um Dia tudo pode acontecer. Simplesmente.
Podia ter tido outro final? Sim. Mas dificilmente provocaria as mesmas reações e sensações, porque é exatamente nesse momento que o livro, que vinha discutindo o que o tempo faz com a gente, traz à tona a questão do que a gente faz com o tempo. Gostei até da solução que ele arranjou pra armadilha que tinha preparado para si mesmo. Ficou LINDO!
Como muito bem colocou a crítica da Marta Barbosa do UOL: "Um Dia não é um livro sobre o amor. É um livro sobre o tempo. (...) David Nicholls, além de escrever bem, é um cronista do nosso tempo". E a blogueira aqui é absolutamente fascinada por qualquer trama que envolva presente, passado e futuro. Embora eu tenha apenas 21 anos, já dá pra sentir como a própria vida nos conduz a determinados caminhos e embora a gente às vezes queira voltar, sente que não dá mais. Porque o tempo só anda pra frente. Nunca pra trás.
Ah, sim. E o filme parece que vai ser ótimo. Não vai (e nem precisava) ter muitas mudanças e além disso, o próprio escritor, que também é roteirista, foi quem adaptou o texto e garantiu que o espírito é o mesmo. Anne parece que vai arrebentar, o ator que faz o Dexter também. Pena que nem dá pra contar os dias porque ainda estamos sem data de estréia no Brasil. Affe!!!
E é exatamente por isso que não é exagero nenhum chamar Um Dia de “clássico moderno”, como fez um dos críticos citados na capa. (Já até imagino professores daqui a 20 anos passando trabalhos sobre Um Dia. Eu ia adorar fazer um, aliás). Ao concentrar-se nos personagens e deixar de lado as referências históricas, Um Dia torna-se um romance atemporal, apesar das datas. Porque sem dúvida existiu e ainda existirá muita gente compartilhando os dramas de Emma e Dexter, independente do ano em que estejam, ou da tecnologia dominante.
E se a premissa já era boa demais, pra completar, devo acrescentar que ela é muito bem desenvolvida e que David Nicholls é um ótimo escritor. Com diálogos espirituosos, Um Dia equilibra perfeitamente o drama e a comédia (afinal de contas, a própria vida também é feita de dias felizes e de outros não tão felizes assim) e personagens que embora imperfeitos são impossíveis de odiar. Em alguns momentos, Nicholls chega a lembrar o outro autor também inglês Nick Hornby pela maneira despretensiosamente profunda de escrever.
Acontece que David Nicholls é muito mais corajoso do que Nick Hornby. Duvido que Hornby optasse pelo mesmo destino escolhido pelo outro autor. E apesar de me levar às lágrimas em diversos momentos, aprovei a escolha. Não achei despropositado, nem clichê, nem lição de moral. Em Um Dia tudo pode acontecer. Simplesmente.
Podia ter tido outro final? Sim. Mas dificilmente provocaria as mesmas reações e sensações, porque é exatamente nesse momento que o livro, que vinha discutindo o que o tempo faz com a gente, traz à tona a questão do que a gente faz com o tempo. Gostei até da solução que ele arranjou pra armadilha que tinha preparado para si mesmo. Ficou LINDO!
Como muito bem colocou a crítica da Marta Barbosa do UOL: "Um Dia não é um livro sobre o amor. É um livro sobre o tempo. (...) David Nicholls, além de escrever bem, é um cronista do nosso tempo". E a blogueira aqui é absolutamente fascinada por qualquer trama que envolva presente, passado e futuro. Embora eu tenha apenas 21 anos, já dá pra sentir como a própria vida nos conduz a determinados caminhos e embora a gente às vezes queira voltar, sente que não dá mais. Porque o tempo só anda pra frente. Nunca pra trás.
Ah, sim. E o filme parece que vai ser ótimo. Não vai (e nem precisava) ter muitas mudanças e além disso, o próprio escritor, que também é roteirista, foi quem adaptou o texto e garantiu que o espírito é o mesmo. Anne parece que vai arrebentar, o ator que faz o Dexter também. Pena que nem dá pra contar os dias porque ainda estamos sem data de estréia no Brasil. Affe!!!
E já que estamos falando de filmes e estréias, hoje é a estréia mundial do último Harry Potter. Aposto que uma hora dessas, o Dexter está lá na fila com o ingresso comprado pra ver o filme com a filhinha :P
Mas enquanto ele não chega, o que VOCÊ está esperando? Sai deste blog e vai ler Um Dia! Vai! Logo! Sério, é MUITO BOM!
A propósto, esse cabelo é peruca.
Mas enquanto ele não chega, o que VOCÊ está esperando? Sai deste blog e vai ler Um Dia! Vai! Logo! Sério, é MUITO BOM!
Peraí, calma! Deixa um comentário antes, né?
PS. Achei sem querer uma compilação de músicas feitas pelo autor que incluem as mixtapes gravadas pela Emma para o Dexter no livro mais algumas músicas que têm tudo a ver com a história. Dá pra ouvir quase todas (com exceção das músicas dos Beatles. É óbvio que In My Life tinha que estar na lista, né?) na playlist montada pelo pessoal da Intrínseca no GrooveShark. De cara já chamam atenção a presença brasileira de Baby dos Mutantes (no site de Nicholls, ele diz: " Se você nunca ouviu falar de Baby dos Mutantes [...], essa é a hora!") e Lover, You Should Have Come Over do Jeff Buckley. Engraçado que eu já conhecia essa última na voz do meu ídolo Jamie Cullum, mas nunca tinha associado à história! E talvez seja uma das canções que mais se encaixe no contexto do livro! Ora a música parece traduzir os sentimentos de um Dexter arrependido, ora de uma Emma com amor contido. Deixo aqui o link para você conferir sua versão cullumiana. Too young to hold on and too old to just break free and run. GENTE DO CÉU, que letra mais perfeita!!!
Sabia que você ia postar sobre esse livro hoje. Pensei: A Lisa gostou muito de "Um dia", ela não vai deixar de fazer uma resenha no blog, mesmo que a metade dos blogs literários do universo esteja postando sobre os eventos da Intrínseca. (A outra metade posta sobre Harry Potter) Eu já decidi que não quero um livro com essa capa laranja horrorosa, então vou esperar lançarem com capa do filme. Aí leio e posto no próximo 15 de julho :-P (Esse MANEIRÍSSIMA aí é irônico, né? Só eu que acho essa capa feia???)
ResponderExcluirEu sempre fico com o pé atrás quando um livro é muito elogiado nos blogs. Mas já vi umas opiniões confiáveis - além da sua agora - e fiquei com bastante vontade. Também acho muito legal essa ideia de retratar apenas um dia a cada ano. Diferente, no mínimo. E sem enrolação, provavelmente.
Todo mundo fala desse final... Acho que lerei de trás pra frente ;)
Ei!
ResponderExcluirVim comentar antes de pesquisar o preço deste livro =)
Só fez despertar mais a vontade de ler este livro.
Quero saber o que acontece no final!!!
Gosto de fugir do sobrenatural, e aí está mais uma chance disso acontecer.
Quero mto msm.
Parabéns pela resenha apaixonada ^^
Bjins
Quando eu descobri que "Um dia" era um filme com a Anne Hathaway pensei: "Ah, tá explicado porque a Lisa comprou tão rápido um livro da moda" kkkkkk
ResponderExcluirE foi por isso mesmo! rs
Ai, vc me deixou louco agora com essa resenha. Eu já tinha lido umas 10 resenhas desse livro pela blogosfera mas estava achando-as muito apáticas, mesmo que positivas. Mas essa me pegou de jeito! PRECISO desse livro.
É claro que pra mim o 15 de julho tem um significado todo especial e eu vou adorar comparar os dias do casal com os meus. Só uma dúvida, começa e termina em quais anos?
Eu sei que você se amarra nas referências que aparecem nos livros mas eu sou um alienado, logo fico boiando sempre que tem uma conexão para fora do livro, então acho que vou me dar muito bem com "Um Dia".
Espero não criar uma expectativa muito grande (já criei, putz!) e quebrar a cara :S
PS: Ai, meu Deus, acho que o tempo vai matar um dos dois no final... provavelmente o Dex :S
Cíntia, na verdade não é ironia, não. Eu gosto muito dessa capa laranja. Acho ela icônica, sabe?
ResponderExcluirOntem no evento a moça da editora falou que ainda não sabe se vai lançar com a capa do filme. Mas que na Bienal do Rio deve ter algum esquema do tipo compre não sei qts livros e ganhe uma bolsa personalizada do livro. Estou pensando em convencer alguém a comprar vários livros e me dar a bolsa depois, rs!
E não dá pra ler de trás pra frente. Eu tentei ler a última página e me ferrei, não contou nada. Haha!
Felipe, eu não tenho absolutamente nada contra livros da moda. Aliás, Um Dia tem mais é que virar moda mesmo pra ter mais gente pra gente comentar. E eu falei que começava em 1988. Mais 20 anos. Faça as contas, rs!
Afff, já tinha digitado todo o comentário e apaguei sem querer. Odeio esses teclados de netbook...¬¬
ResponderExcluirMas então, eu ja li várias resenhas sobre esse livro e todas, sem exceção, o elogiam até não poder mais. Eu até estou com vontade de ler mas eu sou meio esquisita: o clima dos livros me afeta demais então, se esse for meio triste, como eu imagino que deva ser, como a fase tá meio tebnebrosa tá meio sinistra, prefiro ler só livros juvenis, alegres e contentes, e deixar algo mais complexo para quando o meu estado de espírito estiver menos cinza.
E como assim "O ator que faz o Dex"? É o Jim Sturgess *.* ele é muito fofo. Fez Across the Universe e eu gosto tanto, mas tanto desse filme que elevei todos os autores que dão as caras lá à qualidade de "superestrelasmundiais".... huasusauh
Enfim, acho que vou comprar o livro. Só não sei quando vou ler... rs
Ah, eu pulei a sinopse.
ResponderExcluirEu sei que você não tem nada contra livros da moda (sei?) mas você não é uma louca que sai comprando tudo quanto é lançamento literário, né?
PS: Também achei que fosse ironia o lance da capa.
Só eu que enxergo uma ampulheta ali no meio dos rostos? #louco
Acho que meu problema é com as cores. Azul combina com quase tudo, menos com laranja. Qualquer coisa eu compro em inglês mesmo, tem a do filme e também tem uma em preto com rosa que é mais bonita que essa (Aí as pessoas lêem e pensam: Que ridículo? Sério que ela vai deixar de comprar o livro porque a capa é laranja?)
ResponderExcluirKarol, tb sou assim. Melhor esperar o momento certo, senão a gente desconta em quem não deve. Eu sei que o carinha fez Across The Universe (e Quebrando a banca tb), mas não gostei muito de nenhum dos dois filmes e até então o achava muito sem sal, apesar de parecer bom ator e que vai fazer um ótimo Dexter tb.
ResponderExcluirFelipe, caramba! Não tinha reparado no negócio da ampulheta!!! Pronto, agora é que fiquei fã da capa laranja mesmo.
Oi, Lisa!
ResponderExcluirEntão, eu estava só esperando uma resenha desse livro aqui, sabia que você tinha que ter lido - tanto por causa da Anne quanto pelo fato de ter um baita elogio do Nick Hornby na capa.
Também achei a premissa genial - ver um dia de cada ano na vida dos personagens foi o máximo exatamente porque não tem como cada 15 de julho ser épico: vão ter dias ótimos, dias muito ruins, dias que são só mais um dia. E é assim na vida de todo mundo.
E concordo também que não dá pra odiar nenhum dos dois personagens, porque o fato de eles serem imperfeitos é que faz a gente se identificar. Comecei achando que não ia suportar a Emma, mas gostei demais dela, e pensando que o Dex ia ser meu favorito, mas fiquei com vontade de matá-lo dolorosamente durante boa parte do livro... Até que eu comecei a sentir pena do cara; a vida dele ficou toda ferrada, né?
Só que, podem me matar agora, não achei o livro tudo aquilo que me prometiam. Foi bom? Sim, foi bom. E bem escrito, tem personagens bem construídos, me fez pensar? Sim, verdade. Mas, por algum motivo, não me conquistou completamente. Talvez eu tenha lido no momento errado (já que o post debaixo fala sobre Harry Potter: duvido, por exemplo, que se eu lesse A Pedra Filosofal hoje gostaria tanto dele. Talvez nem gostasse). Provavelmente vou pegar o livro de novo daqui a uns dez anos e daí pode ser que eu entenda muito melhor tudo aquilo.
Por ora, quero muito ver o filme, porque ainda parece que vai ser muito bom.
Beijo!
Vim responder seu comentário, rs.
ResponderExcluirNão é previsível, não, eu só lembrei de você porque... Bom, eu realmente gosto muito do seu blog. Aquele relato sobre como você encontrou com Anne, por exemplo, foi o máximo. Acho que você é a maior fã da Anne que eu 'conheço' :)
E a respeito de Insaciável: pois é, eu saquei todas aquelas referências porque li pelo menos o primeiro livro daquelas séries... Já o Drácula não li, não vi filme, não sei de nada. Sempre me interessei, mas agora acho que vai demorar muito pra eu realmente ler - tudo culpa dessa moda vampírica que pra mim já deu o que tinha que dar.
Beijo!
Acabei de ver no Twitter que a Intrínseca vai lançar uma edição especial com capa do filme \o/
ResponderExcluirOntem eu vi na FNAC outros dois livros do autor, com capa no mesmo estilo, só que ao contrário (fundo colorido + sombra preta).
Oi, Lisa
ResponderExcluirTerminei "Um dia" hoje e corri aqui pra reler essa resenha e seus comentários sobre o filme (que eu não tinha lido por causa dos spoilers e foi como destravar um texto secreto aqui do blog rs). Li os dois textos e agora estou confundindo um com o outro, por isso vou comentar tudo aqui.
Gostei muito do livro, virou um favorito meu e em várias cenas me lembrou "A mulher do viajante do tempo", que também é escrito com esses saltos temporais e discorre sobre o poder do tempo em nossas vidas e etc.
SPOILERS A SEGUIR
O livro me fez refletir bastante sobre o que faço com a minha vida, como estarei daqui a 20 anos, minhas escolhas e etc. Achei isso muito especial porque estou nesse momento de pensar na vida, me identifiquei a beça com a Emma, o Ian e com o Dexter mais para o final.
Achei incrível a passagem do tempo e como as mudanças em cada um foram bem caracterizadas. E como as reviravoltas foram sutis, pelo menos pra mim, que de repente reparei "Uau, a Emma está por cima agora!".
Achei um pouquinho clichê o Dexter ser festeiro e inconsequente no começo, e descobrir que não construiu nada de sólido a vida toda. Me pareceu meio sermão.
Ri muito com os diálogos dos dois, PERFEITOS! Principalmente a Emma que dava as alfinetadas na hora certa.
Assim como você não gostei da "Emma adúltera", ainda mais com aquele barbudo asqueroso. Sei lá, não vi muito propósito para aquilo. Fiquei surpreso com a Emma se metendo num caso desses.
Entendi a mensagem passada com a morte súbita dela, mas detestei. Poxa! Demorou tanto pra eles dois finalmente ficarem juntos! Que morresse o Dexter então! De qualquer forma serviu pra mostrar que a vida não é justa e qualquer minuto pode ser o último.
Tem um monte de coisa pra falar mas estou comentando no impulso, por isso saiu isso tudo aí.