quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

5 razões porque você PRECISA assistir Wicked

Wicked é um musical que conta a história de origem da Bruxa Má do Oeste, do Mágico de Oz (isso mesmo, aquela verde). A peça estreou pela primeira vez em 2003, na Broadway e nunca mais saiu de cartaz. De lá pra cá, já foram feitas mais de 15 montagens ao redor do mundo, incluindo uma no Brasil, que fica em cartaz até o final do ano (dia 18/12, pra ser mais específica). A razão para tanto sucesso é só uma. O MUSICAL É ÓTIMO!!!!!!


Assisti pela primeira vez em Londres, meio sem querer ver. “Wicked, Esther? Mas é sobre O Mágico de Oz! E eu nem vi O Mágico de Oz!” Queria mesmo assistir Mamma Mia, que era mais garantido. Mas, muito mais caro. Então, acabamos ficando com Wicked mesmo. E MEU DEUS, QUE MUSICAL MARAVILHOSO!!!!!!!!!!! (Todas as exclamações não são suficientes pra demonstrar toda a minha emoção quando falo de Wicked).

Pra começar, não precisa nenhum conhecimento prévio de O Mágico de Oz pra apreciar a história. E depois, nossa, sabe quando uma história te toca de um jeito que é até difícil de explicar? Então, foi isso que Wicked fez comigo. Se infiltrou dentro do meu coração e apertou ele todinho, me levando às lágrimas em alguns momentos. E me fez rir com vontade, em outros. E vibrar com as conquistas dos personagens. E suspirar com os romances. E ficar refletindo com o subtexto da história, e cantando as músicas durante dias e dias a fio. Definitivamente meu musical favorito de todos os tempos. Muito, muito, mas, muito melhor que Mamma Mia! Tem nem comparação!

Wicked é coração puro. Emocionante do início ao fim, com mensagens necessárias especialmente nesse mundo de cada vez mais intolerância. Lindo, lindo, lindo demais!

Meu nível de animação quando falo de Wicked

Ok, estou perdendo a linha aqui (é difícil não perder quando se fala de Wicked). A empolgação toma conta, a fala se eleva, o olhinho brilha, eu começo a cantar Defying Gravity... Tá legal, respira. Vamos tentar fazer uma lista por que você deve deixar marcado na sua agenda pra assistir essa história maravilhosa quando tiver a oportunidade de viajar, ou, se estiver em SP, correr pra garantir um lugar até 18/12! (Sério, se você está num lugar que está passando Wicked, vai por mim, essa deve ser uma prioridade na sua vida.)

1. A HISTÓRIA É ÓTIMA!!!!

Como já disse antes, Wicked é um prelúdio de O Mágico de Oz, que conta a história não contada de Elphaba, a famosa Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a boa. Mas você não precisa ter nenhum conhecimento prévio para apreciar essa obra prima do teatro da Broadway. Até porque, durante a peça, a gente “descobre” que Bruxa Má, na verdade não é tão má assim. E a boa também não é tão bondosa quanto se imagina.

Com todos os ingredientes necessários para se tornar um clássico (a essa altura do campeonato, não há dúvidas, Wicked já é um deles), a história tem várias reviravoltas, e os personagens crescem e se transformam no decorrer da peça que equilibra drama, comédia, romance e até crítica política (mais atual do que nunca!). Dá até pra sair da peça questionando “O Bom Selvagem”.

Mas o melhor de Wicked é que essa é essencialmente uma história de amizade. E de auto-aceitação e tolerância às diferenças. E de que a gente deve ir em frente com as coisas que a gente acredita, mesmo que todo mundo fale o contrário.

Impossível ficar indiferente ao turbilhão de emoções encenados no palco. Você vai rir, chorar, e se apaixonar por Elphie, Glinda e todo o restante do espetáculo.

2. As músicas são VICIANTES!!!!

Com um repertório impecável, as músicas de Wicked já fazem parte da cultura pop, e vão grudar no seu ouvido, fazendo você cantá-las por muito tempo depois do espetáculo. Difícil escolher a melhor, na verdade, quando praticamente todas se tornaram hinos da Broadway, e boa parte delas se tornaram hinos pessoais. Mas você vai se emocionar com a esperança da Elphaba em The Wizard and I, rir muito em da Glinda em Popular, se deliciar com a boemia de Fyero em Dancing Through Life (acho de uma poesia maravilhosa só esse título!), suspirar em As Long As You’re Mine... Ai meu Deus, eu gosto de todas mesmo! What is this feeling, I’m Not That Girl, For Good...

Adoro essa!

E eu ainda nem falei de...

3. Defying Gravity

A principal canção do musical não é SÓ uma canção. É o momento “UAU” do espetáculo que te arrepia todinho. É um hino de libertação, com um verso mais arrebatador do que o outro, que é certeza que você vai levar PRA VIDA. Sempre canto com o olhinho fechado, cheia de emoção, porque essa música...ai, não sei nem dizer, só sentir.


Curiosidade #1: Quando estreou na Broadway, em 2003, quem interpretava a Elphaba era ninguém menos que Idina Menzel, que 10 anos depois viria novamente entoar outro hino libertador numa animação da Disney. Canta muito essa mulher! É claro que levou o Tony de melhor atriz nesse ano.
Curiosidade #2: Quem fazia a professora na Broadway há um tempo atrás era a senhoria da Kimmy Schmit (tá cheio de ator talentoso nessa série, gente!)

4. O espetáculo é de encher os olhos


Seria negligência da minha parte não comentar todo o trabalho de direção de arte, figurino, maquiagem, iluminação... Não à toa o musical ganhou o Tony de Melhor Cenografia e Melhor Figurino. Além da história e das músicas serem lindas, o visual da peça também é impecável. Sem contar todos os efeitos de pirotecnia e levitação que deixam o público boquiaberto. Uma superprodução que vale cada centavo do seu ingresso.


5. É um arrasa-quarteirão!!!!

Em NY, ele já está em cartaz há 13 anos. Em Londres, esse ano fez 10. Além disso, a peça já foi adaptada em outros 10 países. Na Broadway, o musical já quebrou recordes de bilheteria 20 vezes. Quando estreou aqui no Brasil, bateu o recorde do teatro, com metade do tempo da peça anterior. É o 11º musical de maior longevidade na Broadway. 

Mais de 10 anos sem parar!!!!!

E os números são impressionantes assim porque realmente é uma história muito boa, muito bem encenada, que te deixa com vontade de assistir várias vezes. Eu mesma já vi duas (uma em Londres, outra em SP, no fim de semana que eu fui no show do Jamie). E fico me segurando aqui na cadeira pra não comprar uma passagem agora mesmo e assistir mais uma vez. Meu vício está NESSE NÍVEL!

Sobre a versão brasileira: Está linda demais! (Eu já falei que vocês PRECISAM assistir?) Toda a parte técnica está impecável (achei até mais bonita visualmente do que a de Londres), as músicas em português ficaram ótimas (destaque para O Mágico e Eu, Ódio e Popular, só não gostei da versão de “I’m Not That Girl”...) e as atrizes estão A-R-R-A-S-A-N-D-O. Cantam demais, e muito carismáticas (já estou muito fã)! O texto em si também ficou superbacana, principalmente as partes da Glinda que conseguiu trazer umas gírias brasileiras, e até incorporou um “beijinho no ombro” com Wesley Safadão que são de matar! Hilário!

CORRÃO!

Estou aguardando ansiosamente o filme que eles tão cozinhando há mais de 10 anos, e finalmente marcaram estreia pra 2019 (AAAAH, tá muito longeeeee!), porque não está sendo fácil, simplesmente. Fico montando inclusive meu elenco dos sonhos aqui, enquanto não sai nenhuma notícia, e quero muito Lea Michelle de Elphaba, porque a menina NASCEU pra esse papel!

Mas, enquanto isso não acontece, deixa eu procurar uns vídeos no YouTube, porque é o que tem pra hoje.

Vou dar na tua cara se disse que não gostou depois!

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