Quinta-feira, 16 de abril de 2009.
Nessa horas, eu me lembro
Com saudades de você
Dos amigos que eu ainda não fiz
E de tudo que ainda há
Tô fazendo a minha história
E sei que posso contar
Com essa fé que ainda me faz
Otimista até demais
5:45 – 6:15 - Toca o despertador. Faço a rotina matinal para sair de casa. Minha avó resolve me levar num ponto mais longe para eu pegar o 260 que me deixaria na porta da Uerj. Ela fica com medo de me botar no 267 e eu não saber soltar, porque esse não me deixa na porta da faculdade. Quando vamos sair do apartamento, eu percebo que esqueci o celular e volto para pegar.
6:30 – Chegamos no ponto de ônibus. O dia está frio. Demora um pouquinho, mas ele logo passa. Dou sinal e o pego. O bus é daqueles micrões sem trocador e está muito cheio! Tão cheio que eu não consigo nem passar pela roleta.
6:30 – 7:30 - Passo a viagem toda, que demora à beça por sinal, ali na frente e não pára de entrar gente! POR QUE É QUE A POPULAÇÃO SÓ AUMENTA E O TAMANHO DOS ÔNIBUS DIMINUI???? POR QUE É QUE OS DONOS DAS EMPRESAS CONTINUAM DESEMPREGANDO OS TROCADORES E SOBRECARREGANDO OS MOTORISTAS??? SERÁ QUE ELES NÃO PERCEBEM QUE O TRÂNSITO JÁ ESTÁ BEM COMPLICADO E NÃO PRECISA QUE OS ÔNIBUS DEMOREM AINDA MAIS NO SEU CAMINHO??? Está abafado e me faz lembrar dos tempos de São José lotado. Mas nessa época era mais legal porque, pelo menos, eu sabia que não estava sozinha. Bate a maior depressão.
7:30 – Finalmente avisto a Uerj. Aproveito que o ônibus está parado no sinal e pago a minha passagem (só consegui pagar naquela hora), aperto a sineta e rodo a roleta (ainda tive que rodar a roleta!!!). Penso: “Ufa, cheguei!”. O ônibus arranca do sinal, mas não entra na rua que eu estava esperando que ele entrasse. Será que eu entendi a minha avó errado? Será que eu devia ter tocado a sineta mais cedo? Ele se encaminha para a rua paralela a linha do trem. Ok, ele vai me deixar em frente a outra entrada da Uerj. ELE PASSA PELA UERJ! Ai Cristo! Eu toquei a sineta certo. E o motorista ouviu, tenho certeza porque alguém no ônibus chegou até a brincar com o barulho dela. Tudo bem, daqui a pouco ele pára ali em frente ao Maracanã. ELE PASSA PELO MARACANÃ!!!! QUE SAFADO!!! Não é possível que eu vou ter que andar isso tudo! Ok, ali em frente ao Cefet eu sei que tem um ponto. Ele vai ter que parar ali. ELE PASSA PELO CEFET TAMBÉM! AAAAAHHHH!!! Ele continua andando! Será que ele não vai parar nunca?
7:40 - Solto no primeiro ponto que ônibus pára. DROGA! Por sorte, sei mais ou menos me localizar, ele só tinha seguido em linha reta, desde então. Tenho que atravessar para o outro lado da avenida para pegar um ônibus no sentido contrário, mesmo que não saiba qual ônibus ainda. DROGA, DROGA, DROGA, DROGA! Por que isso tudo está acontecendo comigo, hein? Definitivamente os meios de transporte decidiram me sacanear nessa semana. Avisto um negócio do Metrô do outro lado da avenida e perto uma passarela para ir para lá (descubro que o sinal que eu estava procurando para evitar essas passarelas geralmente perigosas não existe). Ufa, tem metrô! É melhor que ônibus numa hora dessas. Chego perto da passarela e vejo que tem um outro negócio de Metrô, só que escrito Praça Onze e do lado da avenida que eu estou. Já ia passar para o outro lado, mas achei melhor perguntar para um cara que estava passando onde era a verdadeira estação. È a do lado onde eu estou mesmo. Melhor ainda! Compro a passagem e entro na estação. Quase me confundo com as plataformas, mas me corrijo antes e pego o metrô certo. Faço baldeação e logo solto na estação Maracanã. Para não me perder de novo, sigo uma menina que está com uns livros na mão. Ela deve estudar na Uerj. Graças a Deus, ela estudava mesmo.
8:00 – Chego na Uerj alucinada. O SAFADO DO PROFESSOR NÃO ESTAVA LÁ AINDA!!! Fico com muita raiva. Não estou me agüentando mais. Tanto trabalho pro cara nem estar lá??? Preciso de alguém para conversar. Mando uma mensagem azucrinando o Felipe na aula dele. Faço ele pensar que estou prestes a me matar. Ele fica desesperado, coitadinho. Queria invadir a aula, mas não tenho a cara de pau necessária. Acalmo ele e digo que estou exagerando. Fico conversando com um pessoal da minha turma.
8:30 – 9:00 - Percebemos que o resto da turma sumiu e deduzimos que o professor chegou. Mas que abusado!!! Assim que entramos para a sala, Felipe me liga dizendo que foi liberado. Há! O homem enrola meia hora para dizer que só vai dar 3 aulas no semestre e que o debate nessas aulas valerão metade da nota. A outra metade será uma prova em dupla para fazer EM CASA! Oba! Todo mundo dizia que a aula dele era chata e inútil mesmo. Pelo menos vai ser fácil de passar e pouco trabalhosa a matéria. Quando ele libera, o Felipe já entrou em sala. Os professores dele são bem mais pontuais que os meus.
9:00 – 10:20 – Fico à toa no laboratório. Entro na Internet. Minha avó liga. Eu explico para ela o que aconteceu. Ela fica embasbacada e diz que já soltou várias vezes naquele ponto para ir à casa de uma amiga. Aproveito para olhar o itinerário do ônibus que eu tinha pegado e o que eu ainda ia pegar. Pelo que parece, o itinerário aponta que ele deveria me deixar onde eu achei que ele iria me deixar mesmo e se nada desse errado, o ônibus que ia pegar também ia me deixar em frente ao prédio da vovó. Passo pelos sites de sempre. O blog da Meg está atualizado. Oba! Ela manda um recadinho pros fãs do Brasil do tipo: “Gente, pára de me mandar e-mail perguntando por onde eu vou passar no Brasil. Eu ainda não sei!”. Adoro quando ela fala do Brasil do blog. Me sinto no mapa! Isso faz o meu dia mais feliz. Meg, obrigada por existir!
10:20 – 10:40 – Espera inútil pela professora louca de Direito. Consigo finalmente encontrar com o Felipe. Conheço o amigo nerd do relógio binário, mas não dá para ver o relógio dele. Penso em invadir a aula de algoritmo, mas fico com vergonha. Volto para o meu andar. A profa ainda não chegou. Depois de 40 minutos, todos decidimos ir embora. Chego à conclusão de que deveria ter ficado em casa. Ou ter assistido a aula de algoritmo.
10:50 - Uma amiga me leva ao ponto do 267. Graças a Deus por ela existir também. Ia ficar esperando ele no ponto do 254 e não ia conseguir nunca. No fim, foi bom não ter ficado para a aula de algoritmo. Ela me confirma que o 260, que tinha me sacaneado mais cedo, passa ali na porta da Uerj sim e reforça a teoria conspiratória dos meios de transporte contra a minha pessoa. E de fato a gente até vê um passando no caminho para o outro ponto. Ela também me avisa que o 267 dá a maior volta.
12:15 – De fato, o 267 dá muita volta, mas chego na casa de vovó tranqüilamente. Meu tio me diz que o ônibus que eu peguei para ir era um do tipo Expresso, por isso não fez o caminho convencional. Há, agora que eles vêm me avisar!
18:30 – Vou visitar minha priminha, Manuela. Superfofa ela! Tem só 3 anos e já está aprendendo as letrinhas! No início ela fica com medo de mim, porque tem um ano que a gente não se vê, mas depois a gente até pintou um desenho do coelhinho da páscoa juntas.
21:30 - Minha mãe liga. Peço para falar com a minha irmã e ficamos conversando um tempão, estou morrendo de saudades já. Conto para ela que a Blair de Gossip Girl falou do Boathouse e apareceu "restaurante" na legenda. Faz sentido. Só minha irmã para entender esse tipo de comentário mesmo (por enquanto, pelo menos). rs Um dia ainda vou lá no Boathouse. (sonhooo!)
23:00 – Episódio inédito de House. Deito na cama ruim para assistir. Durmo no meio do episódio. Acordo no final e deito na outra cama. ZZZ
Nessa horas, eu me lembro
Com saudades de você
Dos amigos que eu ainda não fiz
E de tudo que ainda há
Tô fazendo a minha história
E sei que posso contar
Com essa fé que ainda me faz
Otimista até demais
5:45 – 6:15 - Toca o despertador. Faço a rotina matinal para sair de casa. Minha avó resolve me levar num ponto mais longe para eu pegar o 260 que me deixaria na porta da Uerj. Ela fica com medo de me botar no 267 e eu não saber soltar, porque esse não me deixa na porta da faculdade. Quando vamos sair do apartamento, eu percebo que esqueci o celular e volto para pegar.
6:30 – Chegamos no ponto de ônibus. O dia está frio. Demora um pouquinho, mas ele logo passa. Dou sinal e o pego. O bus é daqueles micrões sem trocador e está muito cheio! Tão cheio que eu não consigo nem passar pela roleta.
6:30 – 7:30 - Passo a viagem toda, que demora à beça por sinal, ali na frente e não pára de entrar gente! POR QUE É QUE A POPULAÇÃO SÓ AUMENTA E O TAMANHO DOS ÔNIBUS DIMINUI???? POR QUE É QUE OS DONOS DAS EMPRESAS CONTINUAM DESEMPREGANDO OS TROCADORES E SOBRECARREGANDO OS MOTORISTAS??? SERÁ QUE ELES NÃO PERCEBEM QUE O TRÂNSITO JÁ ESTÁ BEM COMPLICADO E NÃO PRECISA QUE OS ÔNIBUS DEMOREM AINDA MAIS NO SEU CAMINHO??? Está abafado e me faz lembrar dos tempos de São José lotado. Mas nessa época era mais legal porque, pelo menos, eu sabia que não estava sozinha. Bate a maior depressão.
7:30 – Finalmente avisto a Uerj. Aproveito que o ônibus está parado no sinal e pago a minha passagem (só consegui pagar naquela hora), aperto a sineta e rodo a roleta (ainda tive que rodar a roleta!!!). Penso: “Ufa, cheguei!”. O ônibus arranca do sinal, mas não entra na rua que eu estava esperando que ele entrasse. Será que eu entendi a minha avó errado? Será que eu devia ter tocado a sineta mais cedo? Ele se encaminha para a rua paralela a linha do trem. Ok, ele vai me deixar em frente a outra entrada da Uerj. ELE PASSA PELA UERJ! Ai Cristo! Eu toquei a sineta certo. E o motorista ouviu, tenho certeza porque alguém no ônibus chegou até a brincar com o barulho dela. Tudo bem, daqui a pouco ele pára ali em frente ao Maracanã. ELE PASSA PELO MARACANÃ!!!! QUE SAFADO!!! Não é possível que eu vou ter que andar isso tudo! Ok, ali em frente ao Cefet eu sei que tem um ponto. Ele vai ter que parar ali. ELE PASSA PELO CEFET TAMBÉM! AAAAAHHHH!!! Ele continua andando! Será que ele não vai parar nunca?
7:40 - Solto no primeiro ponto que ônibus pára. DROGA! Por sorte, sei mais ou menos me localizar, ele só tinha seguido em linha reta, desde então. Tenho que atravessar para o outro lado da avenida para pegar um ônibus no sentido contrário, mesmo que não saiba qual ônibus ainda. DROGA, DROGA, DROGA, DROGA! Por que isso tudo está acontecendo comigo, hein? Definitivamente os meios de transporte decidiram me sacanear nessa semana. Avisto um negócio do Metrô do outro lado da avenida e perto uma passarela para ir para lá (descubro que o sinal que eu estava procurando para evitar essas passarelas geralmente perigosas não existe). Ufa, tem metrô! É melhor que ônibus numa hora dessas. Chego perto da passarela e vejo que tem um outro negócio de Metrô, só que escrito Praça Onze e do lado da avenida que eu estou. Já ia passar para o outro lado, mas achei melhor perguntar para um cara que estava passando onde era a verdadeira estação. È a do lado onde eu estou mesmo. Melhor ainda! Compro a passagem e entro na estação. Quase me confundo com as plataformas, mas me corrijo antes e pego o metrô certo. Faço baldeação e logo solto na estação Maracanã. Para não me perder de novo, sigo uma menina que está com uns livros na mão. Ela deve estudar na Uerj. Graças a Deus, ela estudava mesmo.
8:00 – Chego na Uerj alucinada. O SAFADO DO PROFESSOR NÃO ESTAVA LÁ AINDA!!! Fico com muita raiva. Não estou me agüentando mais. Tanto trabalho pro cara nem estar lá??? Preciso de alguém para conversar. Mando uma mensagem azucrinando o Felipe na aula dele. Faço ele pensar que estou prestes a me matar. Ele fica desesperado, coitadinho. Queria invadir a aula, mas não tenho a cara de pau necessária. Acalmo ele e digo que estou exagerando. Fico conversando com um pessoal da minha turma.
8:30 – 9:00 - Percebemos que o resto da turma sumiu e deduzimos que o professor chegou. Mas que abusado!!! Assim que entramos para a sala, Felipe me liga dizendo que foi liberado. Há! O homem enrola meia hora para dizer que só vai dar 3 aulas no semestre e que o debate nessas aulas valerão metade da nota. A outra metade será uma prova em dupla para fazer EM CASA! Oba! Todo mundo dizia que a aula dele era chata e inútil mesmo. Pelo menos vai ser fácil de passar e pouco trabalhosa a matéria. Quando ele libera, o Felipe já entrou em sala. Os professores dele são bem mais pontuais que os meus.
9:00 – 10:20 – Fico à toa no laboratório. Entro na Internet. Minha avó liga. Eu explico para ela o que aconteceu. Ela fica embasbacada e diz que já soltou várias vezes naquele ponto para ir à casa de uma amiga. Aproveito para olhar o itinerário do ônibus que eu tinha pegado e o que eu ainda ia pegar. Pelo que parece, o itinerário aponta que ele deveria me deixar onde eu achei que ele iria me deixar mesmo e se nada desse errado, o ônibus que ia pegar também ia me deixar em frente ao prédio da vovó. Passo pelos sites de sempre. O blog da Meg está atualizado. Oba! Ela manda um recadinho pros fãs do Brasil do tipo: “Gente, pára de me mandar e-mail perguntando por onde eu vou passar no Brasil. Eu ainda não sei!”. Adoro quando ela fala do Brasil do blog. Me sinto no mapa! Isso faz o meu dia mais feliz. Meg, obrigada por existir!
10:20 – 10:40 – Espera inútil pela professora louca de Direito. Consigo finalmente encontrar com o Felipe. Conheço o amigo nerd do relógio binário, mas não dá para ver o relógio dele. Penso em invadir a aula de algoritmo, mas fico com vergonha. Volto para o meu andar. A profa ainda não chegou. Depois de 40 minutos, todos decidimos ir embora. Chego à conclusão de que deveria ter ficado em casa. Ou ter assistido a aula de algoritmo.
10:50 - Uma amiga me leva ao ponto do 267. Graças a Deus por ela existir também. Ia ficar esperando ele no ponto do 254 e não ia conseguir nunca. No fim, foi bom não ter ficado para a aula de algoritmo. Ela me confirma que o 260, que tinha me sacaneado mais cedo, passa ali na porta da Uerj sim e reforça a teoria conspiratória dos meios de transporte contra a minha pessoa. E de fato a gente até vê um passando no caminho para o outro ponto. Ela também me avisa que o 267 dá a maior volta.
12:15 – De fato, o 267 dá muita volta, mas chego na casa de vovó tranqüilamente. Meu tio me diz que o ônibus que eu peguei para ir era um do tipo Expresso, por isso não fez o caminho convencional. Há, agora que eles vêm me avisar!
18:30 – Vou visitar minha priminha, Manuela. Superfofa ela! Tem só 3 anos e já está aprendendo as letrinhas! No início ela fica com medo de mim, porque tem um ano que a gente não se vê, mas depois a gente até pintou um desenho do coelhinho da páscoa juntas.
21:30 - Minha mãe liga. Peço para falar com a minha irmã e ficamos conversando um tempão, estou morrendo de saudades já. Conto para ela que a Blair de Gossip Girl falou do Boathouse e apareceu "restaurante" na legenda. Faz sentido. Só minha irmã para entender esse tipo de comentário mesmo (por enquanto, pelo menos). rs Um dia ainda vou lá no Boathouse. (sonhooo!)
23:00 – Episódio inédito de House. Deito na cama ruim para assistir. Durmo no meio do episódio. Acordo no final e deito na outra cama. ZZZ
Cara, se fosse aqui em Recife, se meu ônibus não parasse no ponto q eu queria, ia gritar "VAI DESCEEEEEER!" e o bom é q sempre quando vou gritar, tem sempre alguém pra gritar junto. Não sei se o povo daqui é solidário comigo ou se é escandaloso mesmo. Vc gosta mesmo de Dr. House, huh? Mas, voltando a esse negócio do ônibus, pegar ônibus q vc não sabe direito onde tem q parar é complicado. Na primeira vez q fui sozinho pra faculdade, parei numa parada antes e tive que andar uns 2 quilômetros em linha reta do lado da BR q fica em frente à UFPE...
ResponderExcluirAssisti ao clipe, agora sei de qual música se trata. :p
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