A TV é o novo cinema. A crítica especializada não cansa de noticiar que as histórias da telinha estão dando um banho nas da telona. Foi-se o tempo em que televisão era subproduto da dramaturgia e servia apenas para impulsionar a carreira dos astros para Hollywood.
Nos últimos anos, o que se viu foi justamente o contrário. A TV virou cenário de superproduções, oscarizados como Steven Spielberg, Martin Scorcese e Glen Close apostam suas fichas em projetos televisivos (pois é, agora eles querem um Emmy também!) e atores que amargavam papéis ruins no cinema como Patrick Dempsey (McDreamy lindooo!!!!), Alec Baldwin (genial!!!), Kiefer Sutherland (Drop the gun!!!) e Hugh Laurie (amooo!!) tiveram suas carreiras revitalizadas depois de estrelarem as cultuadas Grey’s Anatomy, 30 Rock, 24 Horas e House, respectivamente. As 4 séries, juntamente com Lost, Mad Men, Dexter e Desperate Housewives (esqueci alguma? COM CERTEZA!!!!), foram* protagonistas – e com todos os méritos - do que se chamou de A Era de Ouro da TV Americana.
* O verbo está no passado, porque, infelizmente, algumas das séries já acabaram, as que continuam no ar visivelmente não tem o mesmo pique de antigamente e as novas parecem longe de empolgar e revolucionar do jeito que essas o fizeram.
E de fato, com as pessoas indo cada vez menos aos cinemas, Hollywood arrisca cada vez menos e as melhores ideias acabam indo parar na televisão. Conseqüência disso é que já não é tão raro encontrar pessoas que vibram mais com séries do que com filmes.
Luke: Welcome to The O.C, bitch!
Paula Pimenta parece ter consciência disso e faz os seriados tomarem o lugar das películas nas citações de início de capítulo e no coração da nova protagonista.
Minha Vida Fora de Série é um spin-off da outra série de sucesso de Paula, Fazendo meu Filme, se passa no mesmo universo ficcional da mesma, só que, dessa vez, dá voz à amiga da Fani, Priscila, que se descobre fissurada em seriados depois de apresentada via DVD à série mais literária e com os diálogos mais legais da TV, Gilmore Girls*
Nos últimos anos, o que se viu foi justamente o contrário. A TV virou cenário de superproduções, oscarizados como Steven Spielberg, Martin Scorcese e Glen Close apostam suas fichas em projetos televisivos (pois é, agora eles querem um Emmy também!) e atores que amargavam papéis ruins no cinema como Patrick Dempsey (McDreamy lindooo!!!!), Alec Baldwin (genial!!!), Kiefer Sutherland (Drop the gun!!!) e Hugh Laurie (amooo!!) tiveram suas carreiras revitalizadas depois de estrelarem as cultuadas Grey’s Anatomy, 30 Rock, 24 Horas e House, respectivamente. As 4 séries, juntamente com Lost, Mad Men, Dexter e Desperate Housewives (esqueci alguma? COM CERTEZA!!!!), foram* protagonistas – e com todos os méritos - do que se chamou de A Era de Ouro da TV Americana.
* O verbo está no passado, porque, infelizmente, algumas das séries já acabaram, as que continuam no ar visivelmente não tem o mesmo pique de antigamente e as novas parecem longe de empolgar e revolucionar do jeito que essas o fizeram.
E de fato, com as pessoas indo cada vez menos aos cinemas, Hollywood arrisca cada vez menos e as melhores ideias acabam indo parar na televisão. Conseqüência disso é que já não é tão raro encontrar pessoas que vibram mais com séries do que com filmes.
Luke: Welcome to The O.C, bitch!
Paula Pimenta parece ter consciência disso e faz os seriados tomarem o lugar das películas nas citações de início de capítulo e no coração da nova protagonista.
Minha Vida Fora de Série é um spin-off da outra série de sucesso de Paula, Fazendo meu Filme, se passa no mesmo universo ficcional da mesma, só que, dessa vez, dá voz à amiga da Fani, Priscila, que se descobre fissurada em seriados depois de apresentada via DVD à série mais literária e com os diálogos mais legais da TV, Gilmore Girls*
* A referência a Gilmore Girls logo no início abre faz inclusive um paralelo com a relação mãe e filha da protagonista.
Vou confessar pra você, houve uma época da minha vida em que eu não curtia seriados. Nenhum. Mesmo. Eu achava que todos os seriados americanos eram chatos. Minha irmã, que assistia praticamente toda a grade de programação do SBT, é que era a seriadora de casa.
Mas aí, domingo, hora do almoço, e no SBT passava um tal de Smallville com o protagonista mais gato de todos os tempos e Globo passava a Turma do Didi. Aí eu pensava Seriado-Com-Carinha-Muito-Gato ou Turma-do-Didi-Sem-Graça? Hmmm, acho que eu prefiro Smallville. E aí eu fiquei MUITO viciada em Smallville. Assistia todo domingo, mesmo com o SBT trocando os horários sempre, e com os comerciais gigantescos, e com o Celso Portiolli atrasando horrores a exibição da série (a TV a cabo só chegou aqui em casa tem mais ou menos um ano).
Conversava com as amigas depois sobre como o Tom Welling estava (muito) bonito no episódio (gente, eu também tive 14 anos! E, o que fazer se o cara é lindo mesmo? Qualquer pessoa com olhos fica desnorteada, numa boa), procurava fotos dele na internet (e a Fernanda nunca vai esquecer daquele email com aquela foto...) e depois de descobrir que um grupo de professoras – apelidadas por nós de Smallvillemaníacas – também era fissurado em Smallville e seu protagonista-super-gato, colocamos até o Tom Welling na capa de um trabalho (sério, a gente aprontava muito nessa época!). Ai, Deus, lembrei da música do Lex, Fe!!!!!
Yataaaaaaa! \o/ <--- Hiro Nakamura, from the future
Na cola de Smallville (Somebody saaaaave meeeee...), passava, também no SBT, The O.C, ou melhor, O.C – Um Estranho no Paraíso (Californiaaaaaaaa, here we coooome...), que eu comecei a assistir porque estava esperando "As aventuras do Superboy". E porque era legal mesmo. Passado o preconceito inicial, vi na TVAberta temporadas inteiras de CSI, Monk, Chuck, Desperate Housewives, Heroes (que eu sempre achei ruim) e milhares de séries canceladas no SBT (a mais traumática sem dúvida foi Reunion, que era uma série do tipo "quem matou?" e ficou sem final). Baixei as 3 primeiras temporadas de House (que vejo até hoje com muita dó no coração de como está agora), Grey`s Anatomy (que não assisto sempre por pura preguiça porque sempre que vejo está bem boa) e vi Gilmore Girls todinha em maratonas de DVD.
Infelizmente, teve uma hora que eu tive que largar Smallville, porque, não importava o quanto seu protagonista fosse lindo, a história já não dava mais pra aguentar (depois da 4ª temporada a série se perdeu muito e na última acho que só sobrou o Clark do início pra contar a história). E depois da decepção que foi o final de Lost (mesmo achando que ainda assim é uma série que coloca quase todas as outras no chinelo. A Constante, então, é tipo o MELHOR EPISÓDIO JÁ FEITO NA TV!), prefiro as séries sobre pessoas e assisto ocasionalmente Pych, Parenthood, Big Bang Theory, Gossip Girl, Glee (eu sei que é ruim, mas não consigo não ver), Friends (o Chaves americano) e recentemente reservei um lugar no meu coração para 30 Rock porque a Tina Fey é simplesmente genial. Merece todos os Emmys que tem. Ponto.
Lorelai: Oy with the poodles already!
E se os seriados derivados (Joey, Private Practice, Angel...) dificilmente são tão bons quanto os originais, MVFS consegue a proeza de ser MUITO melhor do que a série que lhe originou. Os personagens estão com características muito mais definidas e a trama muito mais bem amarrada e sem ecos, nem dejavu, e o mais legal de tudo, com ritmo de seriado mesmo.
Nos livros em série, prefiro aqueles com formato episódico (com finais satisfatórios e que funcionam de um jeito mais ou menos independentes) ao estilo novelão (sempre com ganchos para o próximo volume). E se na capa de MVFS1 há a menção de que esta é a 1ª temporada, tal fato não é apenas uma brincadeirinha com a mocinha viciada em seriados. O livro realmente tem a estrutura e ritmo de uma temporada completa com episódios de apresentação começando nas férias, depois início das aulas, desenvolvimento de tramas, episódios fillers (os famosos enche-lingüiça), personagens que aparecem no meio da temporada, personagens que voltam no meio da temporada e botam lenha na fogueira pra season finale... Aliás, a única diferença de MSFV para qualquer outra série de TV foi que se fosse na televisão, o episódio de fim de temporada (o famoso season finale) com certeza ia ter um super-gancho (que os seriadores gostam de chamar de cliffhanger) pra temp. seguinte. SEMPRE tem!
Seth: Pudim! Eu gosto tanto de falar pudim. Pudim, Puudim.
Apesar de ser um spin-off, por sua protagonista quase não ter destaque em FMF e por todos os personagens terem por volta de 13 anos (o que vai de encontro à tendência atual de "envelhecer" os personagens para torná-los mais atrativos ao público teen), MVSF é uma história nova e não se apoia o tempo todo no sucesso de sua progenitora. É uma série com um BAITA potencial (mais que FMF, inclusive), com universo e os personagens muito ricos (digo, ricos em personalidade. Isso aqui é Brasil, não o Upper East Side) e que renderiam umas 6 temporadas, com o pé nas costas.
A Priscila é simpática até dizer chega, o Rodrigo um fofo, o Leo bobildo demais... Dá vontade de ser amigo deles!!!! Como a distância geográfica aqui não será problema (como em FMF) a série permite que os coadjuvantes roubem a cena nas próximas temporadas, com tramas próprias e o fato de todo mundo ter 13 anos possibilita que se acompanhe o crescimento dos personagens daquele jeito bem seriado mesmo.
Seth: 'I... wish I were a mermaid'
Summer: You remember that? That was, like, sixth grade.
Seth: 'I wish I were a mermaid, and friends with all the fish. A shiny tail and sea shells, that
[Summer kisses him]
Seth: would be my wish.'
Aliás, essa idade é um problema. Outro dia estava conversando com um amigo que achava que estava ficando velha, e não tinha mais paciência com livros com histórias adolescentes. Mas, depois de MVFS, cheguei à conclusão de que: 1) eu devia estar de TPM quando falei isso e 2) Na verdade, eu NUNCA tive paciência pra essas historinhas que tratam o adolescente como o adolescente mesmo. Porque eu não tinha paciência com meninas (e meninos) de 13 (na verdade meninas(os) de 12 são bem piores) nem quando EU tinha 13 anos!!!!! Que dirá agora!
Por isso não estava curtindo aquele episódio piloto com a P(i)riscila piriguetando lá no clube – o que logo acabou ebem feito pra ela teve que comer o pão que o Marcelo amassou depois. (Priscila e Marcelo foi tipo a Summer dando em cima do Ryan no 1º episódio de The O.C. Olha isso! Summer e Ryan! ERRADO, totalmente errado. Ainda bem que The O.C não sobreviveu tempo suficiente pra fazer os roteiristas apelarem pra um casal desses!)
Se bem que a minha 7ª série foi bem divertida com chegada da Deborah e das Smallvillemaníacas (mesmo sem serem Smallvillemaníacas ainda) e as palmas únicas e/ou silenciosas, e os papéis que a gente passava fazendo enquete para descobrir “Quem é o pai do carrapato?” e “Onde está o Osama?”, e a trollagem (na época não tinha esse nome também) de, quando pedissem a borracha emprestada, fazê-la rodar a sala toda, mesmo a pessoa estando do lado daquele que pediu o negócio... Acho que foi o ano mais legal do ginásio, na verdade.
Mas depois que os personagens voltaram das férias, deixaram de agir como pré-adolescentes e sim como pessoas normais e legais, eu lembrei dessa minha 7ª série maneiríssima e me identifiquei totalmente com o livro e a história decolou que foi uma beleza.
Lorelai: O que aconteceu com as bigornas?
Pra completar, a escrita da autora está cada vez mais segura e descontraída e dá pra perceber que Paula está cada vez mais à vontade com seus personagens agora já conhecidos de longa. Inclusive, quem se acostumou a encontrar easter eggs nas cenas de Lost vai sorrir com um par de meta-referências mais do que descaradas.
Torço desde já para que MVFS seja renovada para pelo menos 6 temporadas, porque nos seriados o que menos importa é o final e, como disse, ainda dá pra brincar um bocado com esses personagens e inventar um monte de plots legais. Mas, por enquanto, fico no aguardo da season premiere da 2ª temporada, que tem tudo pra ser ainda mais divertida que a primeira.
Até o S02E01!
PS Não pude deixar de reparar que tem um Felipe Fagundes na sala da Priscila e, conhecendo o Felipe Fagundes, meu amigo, não pude deixar de imaginar que, se eles fossem da mesma sala, a Priscila já teria ouvido umas belas broncas sobre como ela deveria ter orgulho de ser ruiva (pra mim ela é ruiva também, porque compro a briga do Felipe!!!) e como o mercado elitista de Hollywood discrimina o homem e a mulher ruiva sempre.
PS 2 Ao contrário do que possa parecer, o título do post não denota displicência da minha parte para com MFVS, mas na verdade, é uma referência aos episódios de Friends, que sempre começavam com “Aquele com...”, já que ninguém nunca lembra o nome dos episódios mesmo.
Desmond: Te vejo em outra vida, brotha!
Vou confessar pra você, houve uma época da minha vida em que eu não curtia seriados. Nenhum. Mesmo. Eu achava que todos os seriados americanos eram chatos. Minha irmã, que assistia praticamente toda a grade de programação do SBT, é que era a seriadora de casa.
Mas aí, domingo, hora do almoço, e no SBT passava um tal de Smallville com o protagonista mais gato de todos os tempos e Globo passava a Turma do Didi. Aí eu pensava Seriado-Com-Carinha-Muito-Gato ou Turma-do-Didi-Sem-Graça? Hmmm, acho que eu prefiro Smallville. E aí eu fiquei MUITO viciada em Smallville. Assistia todo domingo, mesmo com o SBT trocando os horários sempre, e com os comerciais gigantescos, e com o Celso Portiolli atrasando horrores a exibição da série (a TV a cabo só chegou aqui em casa tem mais ou menos um ano).
Conversava com as amigas depois sobre como o Tom Welling estava (muito) bonito no episódio (gente, eu também tive 14 anos! E, o que fazer se o cara é lindo mesmo? Qualquer pessoa com olhos fica desnorteada, numa boa), procurava fotos dele na internet (e a Fernanda nunca vai esquecer daquele email com aquela foto...) e depois de descobrir que um grupo de professoras – apelidadas por nós de Smallvillemaníacas – também era fissurado em Smallville e seu protagonista-super-gato, colocamos até o Tom Welling na capa de um trabalho (sério, a gente aprontava muito nessa época!). Ai, Deus, lembrei da música do Lex, Fe!!!!!
Yataaaaaaa! \o/ <--- Hiro Nakamura, from the future
Na cola de Smallville (Somebody saaaaave meeeee...), passava, também no SBT, The O.C, ou melhor, O.C – Um Estranho no Paraíso (Californiaaaaaaaa, here we coooome...), que eu comecei a assistir porque estava esperando "As aventuras do Superboy". E porque era legal mesmo. Passado o preconceito inicial, vi na TVAberta temporadas inteiras de CSI, Monk, Chuck, Desperate Housewives, Heroes (que eu sempre achei ruim) e milhares de séries canceladas no SBT (a mais traumática sem dúvida foi Reunion, que era uma série do tipo "quem matou?" e ficou sem final). Baixei as 3 primeiras temporadas de House (que vejo até hoje com muita dó no coração de como está agora), Grey`s Anatomy (que não assisto sempre por pura preguiça porque sempre que vejo está bem boa) e vi Gilmore Girls todinha em maratonas de DVD.
Infelizmente, teve uma hora que eu tive que largar Smallville, porque, não importava o quanto seu protagonista fosse lindo, a história já não dava mais pra aguentar (depois da 4ª temporada a série se perdeu muito e na última acho que só sobrou o Clark do início pra contar a história). E depois da decepção que foi o final de Lost (mesmo achando que ainda assim é uma série que coloca quase todas as outras no chinelo. A Constante, então, é tipo o MELHOR EPISÓDIO JÁ FEITO NA TV!), prefiro as séries sobre pessoas e assisto ocasionalmente Pych, Parenthood, Big Bang Theory, Gossip Girl, Glee (eu sei que é ruim, mas não consigo não ver), Friends (o Chaves americano) e recentemente reservei um lugar no meu coração para 30 Rock porque a Tina Fey é simplesmente genial. Merece todos os Emmys que tem. Ponto.
Lorelai: Oy with the poodles already!
E se os seriados derivados (Joey, Private Practice, Angel...) dificilmente são tão bons quanto os originais, MVFS consegue a proeza de ser MUITO melhor do que a série que lhe originou. Os personagens estão com características muito mais definidas e a trama muito mais bem amarrada e sem ecos, nem dejavu, e o mais legal de tudo, com ritmo de seriado mesmo.
Nos livros em série, prefiro aqueles com formato episódico (com finais satisfatórios e que funcionam de um jeito mais ou menos independentes) ao estilo novelão (sempre com ganchos para o próximo volume). E se na capa de MVFS1 há a menção de que esta é a 1ª temporada, tal fato não é apenas uma brincadeirinha com a mocinha viciada em seriados. O livro realmente tem a estrutura e ritmo de uma temporada completa com episódios de apresentação começando nas férias, depois início das aulas, desenvolvimento de tramas, episódios fillers (os famosos enche-lingüiça), personagens que aparecem no meio da temporada, personagens que voltam no meio da temporada e botam lenha na fogueira pra season finale... Aliás, a única diferença de MSFV para qualquer outra série de TV foi que se fosse na televisão, o episódio de fim de temporada (o famoso season finale) com certeza ia ter um super-gancho (que os seriadores gostam de chamar de cliffhanger) pra temp. seguinte. SEMPRE tem!
Seth: Pudim! Eu gosto tanto de falar pudim. Pudim, Puudim.
Apesar de ser um spin-off, por sua protagonista quase não ter destaque em FMF e por todos os personagens terem por volta de 13 anos (o que vai de encontro à tendência atual de "envelhecer" os personagens para torná-los mais atrativos ao público teen), MVSF é uma história nova e não se apoia o tempo todo no sucesso de sua progenitora. É uma série com um BAITA potencial (mais que FMF, inclusive), com universo e os personagens muito ricos (digo, ricos em personalidade. Isso aqui é Brasil, não o Upper East Side) e que renderiam umas 6 temporadas, com o pé nas costas.
A Priscila é simpática até dizer chega, o Rodrigo um fofo, o Leo bobildo demais... Dá vontade de ser amigo deles!!!! Como a distância geográfica aqui não será problema (como em FMF) a série permite que os coadjuvantes roubem a cena nas próximas temporadas, com tramas próprias e o fato de todo mundo ter 13 anos possibilita que se acompanhe o crescimento dos personagens daquele jeito bem seriado mesmo.
Seth: 'I... wish I were a mermaid'
Summer: You remember that? That was, like, sixth grade.
Seth: 'I wish I were a mermaid, and friends with all the fish. A shiny tail and sea shells, that
[Summer kisses him]
Seth: would be my wish.'
Aliás, essa idade é um problema. Outro dia estava conversando com um amigo que achava que estava ficando velha, e não tinha mais paciência com livros com histórias adolescentes. Mas, depois de MVFS, cheguei à conclusão de que: 1) eu devia estar de TPM quando falei isso e 2) Na verdade, eu NUNCA tive paciência pra essas historinhas que tratam o adolescente como o adolescente mesmo. Porque eu não tinha paciência com meninas (e meninos) de 13 (na verdade meninas(os) de 12 são bem piores) nem quando EU tinha 13 anos!!!!! Que dirá agora!
Por isso não estava curtindo aquele episódio piloto com a P(i)riscila piriguetando lá no clube – o que logo acabou e
Se bem que a minha 7ª série foi bem divertida com chegada da Deborah e das Smallvillemaníacas (mesmo sem serem Smallvillemaníacas ainda) e as palmas únicas e/ou silenciosas, e os papéis que a gente passava fazendo enquete para descobrir “Quem é o pai do carrapato?” e “Onde está o Osama?”, e a trollagem (na época não tinha esse nome também) de, quando pedissem a borracha emprestada, fazê-la rodar a sala toda, mesmo a pessoa estando do lado daquele que pediu o negócio... Acho que foi o ano mais legal do ginásio, na verdade.
Mas depois que os personagens voltaram das férias, deixaram de agir como pré-adolescentes e sim como pessoas normais e legais, eu lembrei dessa minha 7ª série maneiríssima e me identifiquei totalmente com o livro e a história decolou que foi uma beleza.
Lorelai: O que aconteceu com as bigornas?
Pra completar, a escrita da autora está cada vez mais segura e descontraída e dá pra perceber que Paula está cada vez mais à vontade com seus personagens agora já conhecidos de longa. Inclusive, quem se acostumou a encontrar easter eggs nas cenas de Lost vai sorrir com um par de meta-referências mais do que descaradas.
Torço desde já para que MVFS seja renovada para pelo menos 6 temporadas, porque nos seriados o que menos importa é o final e, como disse, ainda dá pra brincar um bocado com esses personagens e inventar um monte de plots legais. Mas, por enquanto, fico no aguardo da season premiere da 2ª temporada, que tem tudo pra ser ainda mais divertida que a primeira.
Até o S02E01!
Parece o Shelby de Smallville esse au-au...
PS Não pude deixar de reparar que tem um Felipe Fagundes na sala da Priscila e, conhecendo o Felipe Fagundes, meu amigo, não pude deixar de imaginar que, se eles fossem da mesma sala, a Priscila já teria ouvido umas belas broncas sobre como ela deveria ter orgulho de ser ruiva (pra mim ela é ruiva também, porque compro a briga do Felipe!!!) e como o mercado elitista de Hollywood discrimina o homem e a mulher ruiva sempre.
PS 2 Ao contrário do que possa parecer, o título do post não denota displicência da minha parte para com MFVS, mas na verdade, é uma referência aos episódios de Friends, que sempre começavam com “Aquele com...”, já que ninguém nunca lembra o nome dos episódios mesmo.
Desmond: Te vejo em outra vida, brotha!
Ei Elisa!
ResponderExcluirEste post ficou um espetáculo!
Acho que vc escreveu tudo que eu penso sobre os seriados.
Tb comecei com Smallville (com Clark Gato)odiando cada dia mais o Celso Portioli com aquelas interrupções. Mas abandonei na 4ª temporada.
Lost tem um final ruim, mas é lindo e perfeito. Minha série preferida, com episódios (desculpe o uso da palavra) fodásticos!
E Reunião...putz! Xinguei o SBT por passar um seriado incompleto.
Eu tb adorei MVFS! O livro é uma graça!
Vai ser legal o cruzamento da história com a de FMF (que continua sendo a minha preferida). Agora é aguardar o lançamento *.*
Bjins
Eu não sou muito fã de seriados nem nada que queira me prender na frente de uma tela por mais de 2 minutos. Mas o livro é uma gracinha!
ResponderExcluirQuero assistir The OC (só porque o protagonista fez GG, e eu adorava o personagem dele). Nunca gostei de Smallville, assisti uns poucos episódios por causa do Lex Luthor. (Fala sério, o Tom Welling é uma gracinha, sim, mas é muito "menino bonzinho" pro meu gosto. Prefiro os maus.)
Pra mim, 13 anos é a idade crítica para as meninas. Então, se Priscila e cia conseguiram ser legais nesse livro, serão muito melhores nos próximos. Dá pra pedir à Paula pra escrever uma série com cada personagem coadjuvante? Ou melhor, dá pra pedir pra ela escrever uns 5 livros por ano? Sério, nem penso duas vezes pra dizer que, entre os "novos autores brasileiros", ela é a melhor.
Fiquei com vontade de assistir Friends só por causa dos nomes dos episódios. Fui procurar na Wikipédia e morri de rir. Aquele com Duas Partes (Parte 1) hhahahaha
Bjos
Elisa, você é DEMAIS. DE-MAIS. Sério, acho que só aqui no Inútil Nostalgia pra achar um post como esse hehehe
ResponderExcluirEntão, eu sou obcecada com seriados, assisto mais do que deveria. E House está ruim mesmo, mas acho que eu gostei por muito mais tempo, já que pra mim só ficou ruim a partir da sexta temporada. E mesmo assim, não consigo abandonar porque: 1) às vezes aparece um episódio simplesmente genial perdido entre vários que são péssimos; 2) sei lá. eu ainda adoro o personagem tanto quanto antes.
Já Lost não aguentei depois da quinta temporada e só assisti aqueles resumões da série pra poder ver a series finale (e, nossa decepção é pouco, principalmente porque as duas primeiras temporadas foram a coisa mais maravilhosa de todos os tempos!)
Enfim, sobre MVFS: quero ler! Uma protagonista que ama seriados! ~Preciso~ ler! Espero que essa história de os personagens terem 13 anos não me afete - e acho que não vai porque cada dia canso mais dos de 16 hehe
Aliás, preciso ler FMF3. Preciso é que o Natal chegue e daí posso resolver temporariamente meu problema com livros atrasados.
Adorei o post MESMO!
Beijo
PS: estou lendo Becky Bloom! Deu a louca em mim e comprei a série toda (menos o mais recente) na promoção do Submarino.
Fê, tb acho que House só começou a ficar ruim na sexta. Desde então, assisto com a sensação de que tudo o que eles fazem pra dar uma sacudida na série já foi feito antes. Não abandono pelos mesmos motivos que vc. De vez em quando tem um episódio sensacional no meio e o House é um personagenm fantástico. (Acho engraçado como os roteiristas estão sempre zoando com os espectadores quando sugerem que o paciente tem lúpus. Rio sozinha)
ResponderExcluirE vc acompanhou Lost por bastante tempo. Tem gente que larga bem antes. A quinta temp é bem louca com as viagens no tempo e tal, mas ainda assim muito boa. Agora aquele final com a realidade parelela sendo o purgatório e todo mundo indo pra luz foi de querer MATAR!!!! Vc viu o vídeo q eles fizeram depois com o MIB e o Jacob parodiando o final? Procura só no Youtube, vc vai se amarrar.
Que venha o Natal e boa sorte com a Becky!
Bjs
Lisa
The OC! *-*
ResponderExcluirNunca fui fã de seriados, não por não gostar mas por falta de tempo, eu acho. The OC foi o único que assisti do começo ao fim (apesar de até hoje não ter visto a morte da Marissa. Ainda prometo a mim mesmo que vou comprar o box com as 4 temporadas).
House e Lost são outras que quero assistir! Um dia, quem sabe...
Essas séries da Paula Pimenta parecem ótimas mas mesmo tendo um Felipe Fagundes na sala da menina não dá pra eu ler com uma capa dessas. Estou fugindo desses livros femininos, só estou com ânimo pra me divertir com a Becky #DramaDoMeninoQueLeChicklit
Eu quero muito ver o que a Paula vai inventar para a próxima série. Novelas? Reality Shows?:P
PS: Ah, estou assistindo a 1º temporada de Glee regularmente na Globo.