Outro dia escrevi aqui como se deu o início do meu relacionamento com Becky Bloom e sua trupe 10 anos depois de seu lançamento, por conta da divertida adaptação do livro para as telonas. Pois é, o filme ficou 10 ANOS (!!!!) em negociação até conseguir se tornar realidade. E ironicamente, acabou sendo produzido numa época de crise na economia. Aproveitando a deixa, a película, inclusive, até citava a recessão.
Desde então, o bicho parece estar ficando cada vez mais feio com a crise se espalhando pela Europa e os EUA tendo sido rebaixados no índice de liquidez da dívida e passando a tesoura no orçamento destinado à educação. Ainda bem que aqui no Brasil foi só “uma marolinha”...
O engraçado é que, lá em 2009, quando me apaixonei por Becky Bloom e seus delírios de consumo, eu me peguei imaginando como seria a Becky na crise. Sempre achei que ela ia gastar mais pra manter a economia girando e no final ia livrar o mundo da crise financeira com sua filosofia de vida. Aí, não demorou muito, tia Kinsella anunciou esse livro que, entre outras coisas, mostra, adivinha só, Becky Bloom em meio a uma crise econômica.
Esse “entre outras coisas” inclui a filhinha de dois anos mais sapeca do que nunca (mas ainda bem longe do padrão Becky de aprontar), a volta de Elinor, a insatisfação dos pais para com sua estadia prolongada na casa deles (seria isso uma mensagem subliminar da “crise imobiliária” que deu início a essa onda de desaceleração e desemprego?) e uma superfesta SURPRESA para o Luke*.
* Falando em Luke, nunca na história desse país se viu ele tão humano como neste volume. Se você terminar o livro ainda achando que ele é um executivo amargo, sinto informar, mas você é que está precisando de um transplante de coração.
E, ao contrário do que eu imaginei, na verdade, a Becky ECONOMIZOU nesse livro!!!!! Sim, ela ainda teve uns ataques compulsivos, mas quase nada. A real é que, mesmo inconscientemente, ela fez outras pessoas girarem a economia, mas aí você vai ter que ler pra descobrir como conseguiu essa proeza. :)
Impressionante mesmo é como a série continua nova depois de 6 livros (para entender sua dinâmica de continuação, leia este outro post) e como Tia Kinsella, assim como Papai Noel (aliás, HILÁRIA a cena do Papai Noel, logo no começo), não se esquece de ninguém e habilmente dá um jeito de inserir todos os personagens dos volumes anteriores, como Suze, Jess e Danny, e ao mesmo tempo trazer outros novos, como a secretária Bonnie. O que é ótimo, já que a sensação que se tem ao ler Becky é realmente a de encontrar velhos amigos.
No mais, Mini Becky Bloom é aquela fofura de sempre, com situações constrangedoras e absurdas que fazem rir até a morte e por isso são desaconselháveis de serem lidas em público (acho que a cena da igreja foi a campeã deste daqui, uma coisa quase gilmorística*), e a trama amarradinha e cheia de reviravoltas de Kinsella que faz a gente apertar o coração e terminar o livro com um sorrisão de orelha a orelha.
* Como você pode comprovar pela imagem ao lado (a capa especial de Natal da Inglaterra), o subtítulo da edição brasileira já vem de fábrica e não foi inventado como fez o pessoal do marketing do SBT com Gilmore Girls.
A cada livro que passa, aliás, eu fico mais fã dessa mulher, pois sua capacidade de preencher 500 páginas sem perder o ritmo e mantendo o suspense até o fim não é coisa fácil de se fazer. O final deste daqui, inclusive, deu vontade de narrar o livro tipo Galvão Bueno: “Olha o que ela fez! Olha o que ela fez!”, uma vez que a tal festa surpresa não foi surpresa só para o Luke, mas para os leitores também, mesmo a gente já sabendo da festa desde o início. Genial!
Como disse, cada livro da Becky desperta o mesmo tipo de sensação boa que se tem ao encontrar os amigos. E quando chega a despedida, nas últimas páginas, dá uma saudade danada dessa consumista tresloucada!!! Mas também como já expliquei, de tempos em tempos, a escritora "tira férias" (tenho pra mim que com as outras personagens Sophie trabalha, com a Becky ela se diverte) e revisita nossa personagem favorita e quando o faz, ataca sempre em dose dupla, com alguma coisa do seu passado recente. Ops, acho que estraguei uma das surpresas... Mas só se você for muito esperto para descobri-la inteira. Vida longa à Becky Bloom!!!!!
PS. Este livro foi adquirido na Bienal 2011 com a filosofia Becky Bloom de que "comprar é um investimento" e de que descontos progressivos são sinônimo de economia.
PS2. Quero Becky Bloom 7 com Becky aprontando todas nas compras coletivas agora.
Desde então, o bicho parece estar ficando cada vez mais feio com a crise se espalhando pela Europa e os EUA tendo sido rebaixados no índice de liquidez da dívida e passando a tesoura no orçamento destinado à educação. Ainda bem que aqui no Brasil foi só “uma marolinha”...
O engraçado é que, lá em 2009, quando me apaixonei por Becky Bloom e seus delírios de consumo, eu me peguei imaginando como seria a Becky na crise. Sempre achei que ela ia gastar mais pra manter a economia girando e no final ia livrar o mundo da crise financeira com sua filosofia de vida. Aí, não demorou muito, tia Kinsella anunciou esse livro que, entre outras coisas, mostra, adivinha só, Becky Bloom em meio a uma crise econômica.
Esse “entre outras coisas” inclui a filhinha de dois anos mais sapeca do que nunca (mas ainda bem longe do padrão Becky de aprontar), a volta de Elinor, a insatisfação dos pais para com sua estadia prolongada na casa deles (seria isso uma mensagem subliminar da “crise imobiliária” que deu início a essa onda de desaceleração e desemprego?) e uma superfesta SURPRESA para o Luke*.
* Falando em Luke, nunca na história desse país se viu ele tão humano como neste volume. Se você terminar o livro ainda achando que ele é um executivo amargo, sinto informar, mas você é que está precisando de um transplante de coração.
E, ao contrário do que eu imaginei, na verdade, a Becky ECONOMIZOU nesse livro!!!!! Sim, ela ainda teve uns ataques compulsivos, mas quase nada. A real é que, mesmo inconscientemente, ela fez outras pessoas girarem a economia, mas aí você vai ter que ler pra descobrir como conseguiu essa proeza. :)
Impressionante mesmo é como a série continua nova depois de 6 livros (para entender sua dinâmica de continuação, leia este outro post) e como Tia Kinsella, assim como Papai Noel (aliás, HILÁRIA a cena do Papai Noel, logo no começo), não se esquece de ninguém e habilmente dá um jeito de inserir todos os personagens dos volumes anteriores, como Suze, Jess e Danny, e ao mesmo tempo trazer outros novos, como a secretária Bonnie. O que é ótimo, já que a sensação que se tem ao ler Becky é realmente a de encontrar velhos amigos.
No mais, Mini Becky Bloom é aquela fofura de sempre, com situações constrangedoras e absurdas que fazem rir até a morte e por isso são desaconselháveis de serem lidas em público (acho que a cena da igreja foi a campeã deste daqui, uma coisa quase gilmorística*), e a trama amarradinha e cheia de reviravoltas de Kinsella que faz a gente apertar o coração e terminar o livro com um sorrisão de orelha a orelha.
* Como você pode comprovar pela imagem ao lado (a capa especial de Natal da Inglaterra), o subtítulo da edição brasileira já vem de fábrica e não foi inventado como fez o pessoal do marketing do SBT com Gilmore Girls.
A cada livro que passa, aliás, eu fico mais fã dessa mulher, pois sua capacidade de preencher 500 páginas sem perder o ritmo e mantendo o suspense até o fim não é coisa fácil de se fazer. O final deste daqui, inclusive, deu vontade de narrar o livro tipo Galvão Bueno: “Olha o que ela fez! Olha o que ela fez!”, uma vez que a tal festa surpresa não foi surpresa só para o Luke, mas para os leitores também, mesmo a gente já sabendo da festa desde o início. Genial!
Como disse, cada livro da Becky desperta o mesmo tipo de sensação boa que se tem ao encontrar os amigos. E quando chega a despedida, nas últimas páginas, dá uma saudade danada dessa consumista tresloucada!!! Mas também como já expliquei, de tempos em tempos, a escritora "tira férias" (tenho pra mim que com as outras personagens Sophie trabalha, com a Becky ela se diverte) e revisita nossa personagem favorita e quando o faz, ataca sempre em dose dupla, com alguma coisa do seu passado recente. Ops, acho que estraguei uma das surpresas... Mas só se você for muito esperto para descobri-la inteira. Vida longa à Becky Bloom!!!!!
PS. Este livro foi adquirido na Bienal 2011 com a filosofia Becky Bloom de que "comprar é um investimento" e de que descontos progressivos são sinônimo de economia.
PS2. Quero Becky Bloom 7 com Becky aprontando todas nas compras coletivas agora.
Minha Becky até hoje não voltou das suas férias no RJ. Acho que em janeiro ela toma jeito e vem pra casa, porque estou muito doida pra ler.
ResponderExcluirNas cinquenta e poucas páginas que li, a filha dela pareceu insuportável. E o Luke nem apareceu muito :/
Becky nas compras coletivas seria o máximo. Acho que ela teria se orgulhado de mim na Bienal. Enfrentei aquela fila toda com esses tijolinhos na mão e catei mais três pockets no final, pra aproveitar a viagem. Economia de tempo =P
Bjos
Até hoje eu não me lembro até que livro da becky eu li, já que faz mtooooo tempo q eu comecei a ler ie a Sophie não para de lançar livros!
ResponderExcluirAs vezes me irritava o fato de a beck nunca mudar e aprender com os erros, mas não tem como gostar dela né?
Você sabe que um dos motivos pra eu ter começado a ler Becky foi aquele seu post, né? :) E também por causa da promoção do Submarino haha
ResponderExcluirTerminei A Irmã de Becky Bloom ontem e foi o que eu mais gostei até agora. Mas, olha só, você achava o Luke um executivo amargo? Quero dizer, ele é um pouco, acho. E viciado em trabalho. Mas, por mais que adore a Becky - porque ela é divertida e tem um coração enorme - tem vezes que eu me pergunto como ele consegue viver com ela. Então, bom, eu meio que entendo o lado dele.
Becky Bloom convivendo com os efeitos de uma crise econômica é, de fato, uma ideia MUITO interessante. Mas não acredito que ela conseguiu economizar!! Ela tem umas ideias bem mirabolantes sobre "investimentos" e "economia" quando a vontade de comprar alguma coisa é ativada. Preciso conferir logo. E estou louca para ver os personagens sendo pais e a filhinha aprontando.
No mais, adoro essa capa da Inglaterra. A brasileira está um amorzinho também, mas apaixonei pela outra.
Beijo!
Oi Fê!
ResponderExcluirNa verdade, eu sempre AMEI o Luke, apesar de achar q às vezes ele se dedica demais ao trabalho e esquece dele mesmo e da família. Tenho é um amigo que gosta de implicar com o Luke e não gosta dele (foi um recado pra ele essa parte). Também me pergunto como o Luke aguenta a Becky, pq ela é MUITO louca, mas é amor, né? Adoro como ele tira sarro da Becky. Adoro os dois. Adoro todos os personagens.
Que bom que vc está gostando da Becky. Depois do 1o, o da irmã é o que eu mais gosto também. É muito "Como ninguém pensou nisso antes???".
Bjs
Lisa