Ao contrário do que muita gente pensa, ser fã dá o maior trabalho. Existem algumas categorias que diferenciam as espécies de admiradores (mais detalhes logo em breve), mas todos eles compartilham 2 características sem as quais é impossível continuar na “carreira”.
Em 1º lugar, o fã é um ser provido de certa quantidade de tempo livre. Porque é necessário que se seja um pouco desocupado pra assistir aos programas de TV, comentar nos fóruns, votar nas enquetes, escrever cartas quilométricas, ler as fofocas... E em alguns outros casos ir aos programas de TV, ficar plantado em fila de ingresso, passar o dia esperando um aceno da sacada do hotel, etc. Não por acaso, a maioria da “classe trabalhadora” dos fãs é composta por adolescentes. Os hormônios ajudam, mas o tempo ocioso e a recém-adquirida mobilidade independente é que são fundamentais.
E depois, o fã precisa de uma certa dose de cara-de-pau. Seja para pedir autógrafo, colocar pôsteres na parede, comemorar o aniversário do ídolo, gritar “Ô, Fulaninho, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”, e principalmente cometer loucuras muito piores, tipo tentar invadir a casa do artista, é necessário que o senso de ridículo do indivíduo seja mínimo.
Entretanto, não é porque todo fã é desocupado e cara-de-pau que significa que eles sejam todos iguais. E fazendo um breve levantamento, eles podem ocupar os seguintes cargos:
1) Fã-nático
Larga o trabalho para acampar na fila do ingresso. Fica semanas na entrada do show pra pegar lugar na fila do gargarejo. Faz tatuagem em homenagem ao objeto de sua adoração (entre outras coisas). Decora a casa somente com aparatos especiais. Corta uma mecha do cabelo da pessoa e guarda. Ameaça a namorada do cara de morte. Compra produtos cujas marcas são as preferidas do ídolo. Se veste de urso de pelúcia, se embrulha num presente e manda ser entregue na casa dele. Alguns deles acabam no consultório psiquiátrico. Outros na cadeia mesmo.
2) Fã-colecionador
Compra todas as revistas em que o ídolo aparece e grava os programas de TV. Arremata todos os CDs, DVDs, videogames e produtos licenciados relacionados. Em suma, é rico. Mas, pra falar a verdade, o fã-colecionador é bastante útil também, porque coloca os scans das revistas e sobe os vídeos que gravou pro YouTube. Assim o pessoal que não tem tanto tempo ($$$) consegue ler as entrevistas e assistir aos programas também.
3) Fã-Seguidor
Já encontrou com o artista milhares de vezes, porém MAIS uma foto NUNCA é demais. Frequenta os aeroportos toda vez que o ídolo está para chegar à cidade e é figurinha carimbada nas platéias de programas de auditório quando ele é atração especial (e quando a parte do artista já acabou, sai de fininho deixando o maior buraco na platéia e os contra-regras loucos da vida). Já ficou até amigo dos seguranças, motoristas, empresários e do próprio artista, de tanto que corre atrás do ídolo pra tirar só mais uma ‘fotinha’. (Ah, sim depois eles postam as fotos na internet cheias de logo, porque tem gente malvada que COPIA!!!).
4) Fã-Egoísta
Quer ser diferente e detesta as coisas que fazem sucesso. Tem pavor de que o resto do mundo descubra as qualidades daquilo que ele gosta, porque aí vira modinha e ele perde o status de ‘alternativo’. Considera que outros que chegaram depois não são fãs “de verdade”.
5) Fã-Stevie-Wonder
Se recusa a enxergar que aquilo de que ele gosta tem defeitos. Ou simplesmente não consegue enxergar mesmo. Para ele não tem discussão: qualquer adjetivo diferente de PERFEITO é considerado uma injustiça.
6) Fã-Xiita (também conhecido como Talifã)
É uma evolução do Fã-Stevie-Wonder. Não aceita que os outros tenham opiniões diferentes e vai tirar satisfação com gente que não acha a mesma coisa que ele. Quer discutir opinião com fatos, número de vendas, elogios de gente conceituada... E quando já não tem mais argumentos, apela para o famoso “faz melhor” ou pra baixaria mesmo. Não tem senso de humor e qualquer piada com o objeto de sua afeição (até as engraçadas e de bom gosto) são execradas porque, afinal de contas, quem dá a entender que seu o ídolo não é perfeito é um inimigo e precisa ser combatido. Muitas vezes arranja briga até com quem falou BEM da parada. Aulinhas de Português JÁ!
7) Fã-#HashTag
No meu tempo, os fãs perdiam horas e dias e semanas preenchendo cartas quilométricas com mensagens de “Eu Te Amo”. Com o advento do Twitter, surgiu uma nova forma de demonstrar o seu afeto: colocar o seu ídolo nos Trending Topics. E para isso, eles põem a hashtag no final de cada tweet – mesmo que ela não tenha nada a ver com o assunto. Aí, ao invés de divulgar o artista, o que acontece é que o fã acaba angariando uma série de inimigos que não agüentam mais aquelas mensagens sem sentido inundando a sua timeline.
8) Fã-Empresário
Se dependesse dele, o ídolo estaria na mídia todo santo dia. Reclama da estratégia de divulgação do CD, dá pitaco nos clipes, discute qual a música deveria ser single para tocar mais na rádio e qual o programa de TV em que o astro teria mais visibilidade... O Fã-Empresário não quer saber de desculpa e só aceita o melhor. Porque a parte dele de votar em qualquer enquete (e eu disse QUALQUER mesmo) só para ter o prazer de ver o ídolo como vencedor, ele faz.
9) Fã-Sherlock-Holmes
É um estudioso do assunto e fuça a Internet para se atualizar. Não se intimida com os textos em outro idioma e usa o Google Tradutor para ler as notícias em inglês, italiano, francês, japonês, russo, hebraico... E se ela não estiver em HTML, ele digita tudo e depois traduz. Como para bom entendedor meia palavra (em qualquer língua) basta, está sempre especulando, juntando dois e dois, fazendo algumas deduções elementares e criando teorias conspiratórias até. Às vezes ele está certo e às vezes... bom... não!
10) Fã-Desencanado
Esse tipo de fã já transcendeu a fase de loucura, coleção e cegueira. Compra as revistas só quando as matérias são boas ou quando tem dinheiro. Sabe escutar a opinião dos outros e compreende quem não compartilha da sua. Cansou de arrumar barraco com quem nem conhece porque sabe que não vai ganhar nada com isso. Já passou por decepções suficientes para entender que ninguém é perfeito, mas continua acompanhando o negócio mesmo assim porque o prazer que isso proporciona é maior do que os momentos ruins. Acompanha as notícias em cima do laço não para ganhar um concurso de quem sabe mais, mas porque se diverte com isso. Adora tecer comentários sarcásticos sobre todas elas. Já possui um “grau de intimidade” tão grande com aquilo de que gosta que se sente livre para rir da cara do ídolo e tirar um sarro dele também. Pensa que se existe alguém que pode e DEVE zoar o ídolo (e, por que não, rir das loucuras que os próprios fãs aprontam), esse alguém é ele mesmo. Não se leva tão a sério, porque, afinal de contas, ‘redondo é rir da vida’.
Embora tenha zoado os fãs durante todo o post, devo dizer que os entendo em quase todos os casos. Entendo porque também sou fã e falei tudo isso aí com conhecimento de causa. (Não que já tenha ocupado todos os cargos citados, longe disso. Na verdade, sou uma mistura do Fã-Sherlock-Holmes com o Fã-Desencanado. Mas às vezes acho que só não faço pior por falta de oportunidade, hahaha!) Já freqüento os fóruns de discussão há algum tempo para ver como o povo se comporta e apesar de toda a loucura e estupidez aparente, tem muito fã legal, engraçado, inteligente (inteligente, sim, senhor!) e criativo.
O que move o sentimento do fã é realmente uma relação de amor. Amor esse que é cego e o impede de enxergar os defeitos daquilo que adora (assim como acontece em qualquer relacionamento). E depois de passada a fase da cegueira, um amor que não liga de saber que até os ídolos têm defeitos (também como acontece em qualquer relacionamento).
E se eles fazem o que fazem, não é necessariamente porque são seres idiotas e sem noção, mas porque querem, à sua maneira, expressar gratidão. Gratidão por aquilo que te faz sorrir mesmo quando você está de cara amarrada. Gratidão por aquilo que te faz esquecer dos problemas da vida real nem que seja por um segundo. No fundo, só o que ele quer é retribuir o carinho daquele que proporciona todas essas aventuras e torna sua vida menos chata.
E sim, tem gente que passa do limite, mas a maioria nem é assim. Grande parte exerce a profissão porque gosta de entrar na brincadeira e fazer coisas diferentes, conhecer gente nova, e se divertir, acima de tudo. E essa parte aí eu acho isso supersaudável.
Aliás, se não for para se divertir e fugir das preocupações, o trabalho de fã não compensa. Afinal de contas, o que ele ganha no final do mês são só o sorriso do ídolo, as risadas, as aventuras, as amizades, os barracos (ah, é claro que tem os barracos também!)... E pensando bem, isso aí tudo já está mais do que bom.
E você, se encaixa em qual dos 10 tipos de fã citados? (Lembrando que não precisa ser necessariamente de GENTE famosa. Pode ser de livro, de filme, de time – aliás, os torcedores, por si só, são uma categoria toda especial -, de HQ, de série de TV, de alguma marca...) E se não se encaixa em nenhum, em qual o novo departamento você ficaria?
Tem crachá pra tudo quanto é gosto
Você é que pensa que eles também não batem cartão
Em 1º lugar, o fã é um ser provido de certa quantidade de tempo livre. Porque é necessário que se seja um pouco desocupado pra assistir aos programas de TV, comentar nos fóruns, votar nas enquetes, escrever cartas quilométricas, ler as fofocas... E em alguns outros casos ir aos programas de TV, ficar plantado em fila de ingresso, passar o dia esperando um aceno da sacada do hotel, etc. Não por acaso, a maioria da “classe trabalhadora” dos fãs é composta por adolescentes. Os hormônios ajudam, mas o tempo ocioso e a recém-adquirida mobilidade independente é que são fundamentais.
E depois, o fã precisa de uma certa dose de cara-de-pau. Seja para pedir autógrafo, colocar pôsteres na parede, comemorar o aniversário do ídolo, gritar “Ô, Fulaninho, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”, e principalmente cometer loucuras muito piores, tipo tentar invadir a casa do artista, é necessário que o senso de ridículo do indivíduo seja mínimo.
Entretanto, não é porque todo fã é desocupado e cara-de-pau que significa que eles sejam todos iguais. E fazendo um breve levantamento, eles podem ocupar os seguintes cargos:
1) Fã-nático
Larga o trabalho para acampar na fila do ingresso. Fica semanas na entrada do show pra pegar lugar na fila do gargarejo. Faz tatuagem em homenagem ao objeto de sua adoração (entre outras coisas). Decora a casa somente com aparatos especiais. Corta uma mecha do cabelo da pessoa e guarda. Ameaça a namorada do cara de morte. Compra produtos cujas marcas são as preferidas do ídolo. Se veste de urso de pelúcia, se embrulha num presente e manda ser entregue na casa dele. Alguns deles acabam no consultório psiquiátrico. Outros na cadeia mesmo.
Daqui a 5 anos essa pessoa vai se arrepender tanto! E essa nem é das piores.
O tatuador que deixa as pessoas fazerem essas é que devia ir preso, numa boa.
2) Fã-colecionador
Compra todas as revistas em que o ídolo aparece e grava os programas de TV. Arremata todos os CDs, DVDs, videogames e produtos licenciados relacionados. Em suma, é rico. Mas, pra falar a verdade, o fã-colecionador é bastante útil também, porque coloca os scans das revistas e sobe os vídeos que gravou pro YouTube. Assim o pessoal que não tem tanto tempo ($$$) consegue ler as entrevistas e assistir aos programas também.
Ai, eu queeerooo!
3) Fã-Seguidor
Já encontrou com o artista milhares de vezes, porém MAIS uma foto NUNCA é demais. Frequenta os aeroportos toda vez que o ídolo está para chegar à cidade e é figurinha carimbada nas platéias de programas de auditório quando ele é atração especial (e quando a parte do artista já acabou, sai de fininho deixando o maior buraco na platéia e os contra-regras loucos da vida). Já ficou até amigo dos seguranças, motoristas, empresários e do próprio artista, de tanto que corre atrás do ídolo pra tirar só mais uma ‘fotinha’. (Ah, sim depois eles postam as fotos na internet cheias de logo, porque tem gente malvada que COPIA!!!).
Fã: "Dessa vez a foto é com o cachorro, que ainda não tem foto com você, Xu!"
Xuxa: "Tudo bem, Katilcelene, vamos acabar logo com isso! Diga Xiiis!"
Cachorro: "Au! Au! Au!"
4) Fã-Egoísta
Quer ser diferente e detesta as coisas que fazem sucesso. Tem pavor de que o resto do mundo descubra as qualidades daquilo que ele gosta, porque aí vira modinha e ele perde o status de ‘alternativo’. Considera que outros que chegaram depois não são fãs “de verdade”.
O fã-esgoísta nunca compraria aqui
5) Fã-Stevie-Wonder
Se recusa a enxergar que aquilo de que ele gosta tem defeitos. Ou simplesmente não consegue enxergar mesmo. Para ele não tem discussão: qualquer adjetivo diferente de PERFEITO é considerado uma injustiça.
O amor é cego. Stevie Wonder é cego. Ninguém é perfeito... Ah, eu esqueci o sofisma.
6) Fã-Xiita (também conhecido como Talifã)
É uma evolução do Fã-Stevie-Wonder. Não aceita que os outros tenham opiniões diferentes e vai tirar satisfação com gente que não acha a mesma coisa que ele. Quer discutir opinião com fatos, número de vendas, elogios de gente conceituada... E quando já não tem mais argumentos, apela para o famoso “faz melhor” ou pra baixaria mesmo. Não tem senso de humor e qualquer piada com o objeto de sua afeição (até as engraçadas e de bom gosto) são execradas porque, afinal de contas, quem dá a entender que seu o ídolo não é perfeito é um inimigo e precisa ser combatido. Muitas vezes arranja briga até com quem falou BEM da parada. Aulinhas de Português JÁ!
De vez em quando dá é vontade de dar uns sub-zeros nessas criatura, sabia?
7) Fã-#HashTag
No meu tempo, os fãs perdiam horas e dias e semanas preenchendo cartas quilométricas com mensagens de “Eu Te Amo”. Com o advento do Twitter, surgiu uma nova forma de demonstrar o seu afeto: colocar o seu ídolo nos Trending Topics. E para isso, eles põem a hashtag no final de cada tweet – mesmo que ela não tenha nada a ver com o assunto. Aí, ao invés de divulgar o artista, o que acontece é que o fã acaba angariando uma série de inimigos que não agüentam mais aquelas mensagens sem sentido inundando a sua timeline.
Se liga no Ratinho cheio de dificuldade pra ler a carta...
Eu tenho saudades dessas cartinhas. #prontofalei
8) Fã-Empresário
Se dependesse dele, o ídolo estaria na mídia todo santo dia. Reclama da estratégia de divulgação do CD, dá pitaco nos clipes, discute qual a música deveria ser single para tocar mais na rádio e qual o programa de TV em que o astro teria mais visibilidade... O Fã-Empresário não quer saber de desculpa e só aceita o melhor. Porque a parte dele de votar em qualquer enquete (e eu disse QUALQUER mesmo) só para ter o prazer de ver o ídolo como vencedor, ele faz.
O Justus não tinha nada que ter ido pro SBT. Isso vai diminuir as vendas do CD dele.
Será que ninguém vê isso?
9) Fã-Sherlock-Holmes
É um estudioso do assunto e fuça a Internet para se atualizar. Não se intimida com os textos em outro idioma e usa o Google Tradutor para ler as notícias em inglês, italiano, francês, japonês, russo, hebraico... E se ela não estiver em HTML, ele digita tudo e depois traduz. Como para bom entendedor meia palavra (em qualquer língua) basta, está sempre especulando, juntando dois e dois, fazendo algumas deduções elementares e criando teorias conspiratórias até. Às vezes ele está certo e às vezes... bom... não!
Elementar, meu caro fã...
10) Fã-Desencanado
Esse tipo de fã já transcendeu a fase de loucura, coleção e cegueira. Compra as revistas só quando as matérias são boas ou quando tem dinheiro. Sabe escutar a opinião dos outros e compreende quem não compartilha da sua. Cansou de arrumar barraco com quem nem conhece porque sabe que não vai ganhar nada com isso. Já passou por decepções suficientes para entender que ninguém é perfeito, mas continua acompanhando o negócio mesmo assim porque o prazer que isso proporciona é maior do que os momentos ruins. Acompanha as notícias em cima do laço não para ganhar um concurso de quem sabe mais, mas porque se diverte com isso. Adora tecer comentários sarcásticos sobre todas elas. Já possui um “grau de intimidade” tão grande com aquilo de que gosta que se sente livre para rir da cara do ídolo e tirar um sarro dele também. Pensa que se existe alguém que pode e DEVE zoar o ídolo (e, por que não, rir das loucuras que os próprios fãs aprontam), esse alguém é ele mesmo. Não se leva tão a sério, porque, afinal de contas, ‘redondo é rir da vida’.
Olha lá! As próprias pessoas riem do que estão fazendo!
Embora tenha zoado os fãs durante todo o post, devo dizer que os entendo em quase todos os casos. Entendo porque também sou fã e falei tudo isso aí com conhecimento de causa. (Não que já tenha ocupado todos os cargos citados, longe disso. Na verdade, sou uma mistura do Fã-Sherlock-Holmes com o Fã-Desencanado. Mas às vezes acho que só não faço pior por falta de oportunidade, hahaha!) Já freqüento os fóruns de discussão há algum tempo para ver como o povo se comporta e apesar de toda a loucura e estupidez aparente, tem muito fã legal, engraçado, inteligente (inteligente, sim, senhor!) e criativo.
O que move o sentimento do fã é realmente uma relação de amor. Amor esse que é cego e o impede de enxergar os defeitos daquilo que adora (assim como acontece em qualquer relacionamento). E depois de passada a fase da cegueira, um amor que não liga de saber que até os ídolos têm defeitos (também como acontece em qualquer relacionamento).
E se eles fazem o que fazem, não é necessariamente porque são seres idiotas e sem noção, mas porque querem, à sua maneira, expressar gratidão. Gratidão por aquilo que te faz sorrir mesmo quando você está de cara amarrada. Gratidão por aquilo que te faz esquecer dos problemas da vida real nem que seja por um segundo. No fundo, só o que ele quer é retribuir o carinho daquele que proporciona todas essas aventuras e torna sua vida menos chata.
E sim, tem gente que passa do limite, mas a maioria nem é assim. Grande parte exerce a profissão porque gosta de entrar na brincadeira e fazer coisas diferentes, conhecer gente nova, e se divertir, acima de tudo. E essa parte aí eu acho isso supersaudável.
Happy Hour
Aliás, se não for para se divertir e fugir das preocupações, o trabalho de fã não compensa. Afinal de contas, o que ele ganha no final do mês são só o sorriso do ídolo, as risadas, as aventuras, as amizades, os barracos (ah, é claro que tem os barracos também!)... E pensando bem, isso aí tudo já está mais do que bom.